Finanças Corporativas
Ensaios: Finanças Corporativas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lilian1404 • 9/1/2014 • 1.242 Palavras (5 Páginas) • 483 Visualizações
A idéia de risco, de forma mais específica, está diretamente associada às probabilidades de ocorrência de determinados resultados em relação a um valor médio esperado. É um conceito voltado para o futuro, revelando uma possibilidade de perda.
O desvio padrão é o indicador estatístico de risco mais comum a ser usado, medindo a dispersão ou variabilidade em torno do valor esperado de retorno. Ao se tomarem decisões de investimento com base num resultado médio esperado, o desvio-padrão passa a revelar o risco da operação, ou seja, a dispersão das variáveis (resultados) em relação à média.
Risco Econômico: tem a ver com a conjuntura (política econômicas, novas tecnologias), o mercado (crescimento da concorrência) e o planejamento e a gestão da empresa (vendas, custos, preços e investimentos).
Risco Financeiro: está mais diretamente relacionado com o endividamento da empresa e com sua capacidade de pagamento.
Risco sistêmico é um tipo de risco que afeta todas as empresas em geral e não é passível de ser reduzido pela diversificação. Diz respeito à incerteza da inflação, da política monetária e orçamental, às mudanças conjunturais. Como é um risco que não pode ser combatido pela estratégia da diversificação, o acionista para fazer aplicações na empresa, em alternativa aos títulos do tesouro (taxa sem risco), vai exigir uma remuneração adicional pelo risco de mercado que incorre. É de fácil entendimento pois está relacionado com a variação do valor dos ativos. É o risco de ganhar ou perder montantes financeiros pela simples mudança dos preços dos ativos no mercado financeiro.
Risco não sistêmico é aquele que envolve uma empresa específica e, eventualmente, os seus concorrentes mais diretos. Este é um tipo de risco que pode ser reduzido através de uma carteira diversificada. Uma empresa que siga uma estratégia de diversificação vai eliminando aos poucos o risco específico dos seus negócios, ficando, em última análise, sujeita apenas ao risco de mercado.
O CAPM é um modelo de precificação de ativos tomados individualmente ou de carteiras de ativos. É bastante utilizado nas várias operações de mercado de capitais, bem como no processo de avaliação de tomada de decisões de risco. Permite estimar a taxa de retorno exigida pelos investidores, ou seja, a taxa de mínima atratividade para o capital próprio.
O modelo CAPM exprime o risco sistemático de um ativo pelo seu coeficiente beta, identificado com o coeficiente angular da reta de regressão linear das variações de um ativo financeiro (uma ação) sobre as variações da carteira de mercado (índice Bovespa).
Algumas hipóteses:
a) Supõe-se uma grande eficiência informativa do mercado, atingindo igualmente todos os investidores;
b) Não há impostos, taxas ou quaisquer outras restrições para os investimentos no mercado;
c) Todos os investidores têm a mesma percepção quanto ao desempenho dos ativos, formando carteiras eficientes a partir de idênticas expectativas;
d) Existe uma taxa de juros de mercado definida como livre de risco.
A partir dessas hipóteses, tiraram-se várias conclusões a respeito do processo de avaliação de ativos. É importante notar que elas não são restritivas e visam essencialmente descrever melhor um modelo financeiro, demonstrando seu significado e aplicações práticas.
Beta: O beta mede a sensibilidade de um ativo em relação aos movimentos do mercado. Dessa forma, a tendência de uma ação a mover-se junto com o mercado é refletida em seu beta, que é a medida da volatilidade da ação em relação ao mercado como um todo.
Por meio do beta, pode-se estimar o risco total (diversificável + não-diversificável) de um ativo ou de portfolios, já que ele associa o risco sistemático (não-diversificável ou conjuntural) ao não-sistemático (diversificável, não-sistêmico, único, específico ou idiossincrático), que pode ser eliminado com a diversificação de ativos.
Quando o beta de um ativo é exatamente igual a 1, diz-se que a ação se movimenta na mesma direção da carteira de mercado em termos de retorno esperado, ou seja, o risco da ação é igual ao risco sistemático do mercado como um todo.
O beta de uma empresa é afetado por seu endividamento e pelos impostos incidentes sobre o lucro. Quanto mais endividada estiver a empresa, mais elevado será seu beta.
Quando o Beta é igual a zero, ou seja, quando a rentabilidade de um investimento não varia com o mercado, este investimento é considerado como sendo livre de risco;
Quando o beta é igual a 1, o risco da empresa é igual ao risco do mercado;
Quanto
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