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Função Social da Escola

Por:   •  20/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.089 Palavras (5 Páginas)  •  254 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

QUE ESCOLA É ESSA HOJE? 4

CONCLUSÃO 6

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo debater sobre a atuação da escola, analisando o cenário atual no sistema de educação no Brasil em conjunto com a função social da escola, visando tornar a escola um veículo facilitador do a-cesso à cultura, e constituição de um espaço de convivência social promovedor da formação de cidadãos para exercício pleno da cidadania.

A apresentação se faz através da análise e compreensão do artigo referência, envi-ado para o desenvolvimento do trabalho.

As questões ligadas ao acesso à cultura, à diversidade cultural, à inclusão e à formação da cidadania, integradas com as demais políticas sociais, são de fundamental importância para que o crescimento econômico não faça tendo co-mo base as desigualdades exacerbadas, mas, que se tornem fatores de sustentabi-lidade do desenvolvimento.

QUE ESCOLA É ESSA HOJE?

No artigo “Função social da escola e organização do trabalho pedagógico”, que se referência este trabalho, o autor José Geraldo Silveira Bueno (2001), aborda de maneira crítica a escola atual, porém, antes de dar continuidade no assunto ao qual o trabalho se destina, Silveira Bueno faz uma ressalva inicial, para refutar o argumento usado por muitos, de que a democratização do ensino nas últimas décadas (ampliação de vagas; mais alunos; mais professores) foi responsável pela queda da qualidade na atuação da escola. Contrário a este argumento, o autor acena para atuações “in loco”, nas quais cada unidade escolar, mesmo com todos os problemas estruturais e das políticas educacionais falhas, se responsabilizaria, por desenvolver suas práticas pedagógicas, baseando-se na realidade à qual ela está inserida. A escola, enquanto unidade/espaço pode fazer a diferença para o aluno, por ser um ambiente privilegiado para trocas e convivências sociais. Na opinião dele, para que isso acontecesse, seria preciso nas unidades escolares, um projeto envolvendo todos: alunos, professores, gestores, funcionários e comunidade. Para isso, aponta como possíveis pontos de partida, algumas sugestões, para as quais apontamos algumas observações direcionadas às reais situações das escolas no tempo presente:

Configurar um projeto pedagógico real com envolvimento e participação de todos os elementos que compõem o quadro sócio-educacional, priorizando o acesso à cultura, o desenvolvimento da cidadania e a consciência do espaço social, tendo como variante, a história de cada escola.

Privilegiar o cotidiano da escola com redução da distância entre discurso e prática, favorecer acesso ao conhecimento e organização do tempo escolar.

Estabelecimento de metas precisas e gradativas para acesso ao conhecimento, para a formação do cidadão e para o convívio social.

Aqui, o autor repete o que há muito vem sendo discutido na teoria, porém a execução da prática esbarra em professores mal remunerados e desestimulados, gestores indicados politicamente, unidades escolares situadas em áreas de alto risco de violência explícita em ambientes escolares e falta de interesse das comuni-dades. Essas sugestões seriam possíveis em escolas de pequeno porte, mas em unidades que comportam grande contingente de alunos em ambiente escolar degradado, sem material didático, sem aparelhamento apropriado e turmas infladas com 40 ou 45 alunos, tais sugestões podem até serem estabelecidas, porém, dificilmente serão cumpridas.

Esses fatores não devem ser desprezados como obstáculos para a execução. O autor sugere que cada unidade escolar desenvolva sua política de atuação de acordo com a comunidade à qual ela está inserida, mas as condições socioculturais, humanas e estruturais que facilitariam êxito a uma unidade, possivelmente não se repetiriam em outra unidade com realidade adversa.

Nesse sentido, é absolutamente necessário o desenvolvimento de um amplo proje-to

político-educativo que dê às unidades escolares e aos professores, as condições gerais básicas para que a partir daí, as escolas possam buscar seus próprios caminhos.

E para facilitar o acesso à cultura, constituir-se em espaço de convivência social e estimular a formação da cidadania, a escola deve desenvolver funções sociais fundamentais: transmitir cultura e oferecer às novas gerações o que de mais

significativo culturalmente produziu a humanidade, selecionando saberes, valores e

práticas, assentando-se sobre a ideia da igualdade e do direito de todos à educação.

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