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Por:   •  11/3/2015  •  2.299 Palavras (10 Páginas)  •  163 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O trabalho apresentado foi dividido em duas partes: pesquisa e análise. Pensando na escola e na perspectiva da sociologia para a educação, enfatizando a função da escola na sociedade e a influência da sociologia da educação no contexto escolar, mencionando o que é sociologia e quais suas contribuições para a educação.

Buscamos analisar a relação da educação com a sociologia, o motivo em que ela se dá e qual a importância do contexto social para a educação e qual a necessidade dos educadores compreenderem a sociedade em que vive e em qual contexto a educação esta ocorrendo para que atuem de forma mais adequada.

Não deixamos de mencionar também o sociólogo Émile Durkhein, que definiu como se constitui as instituições. Da função social assumida pela a escola ao longo do tempo. Das ideias de observar toda a sociedade em todas as passagens do tempo para percepção de mudanças ocorridas como progressos na ética, valores e costumes da sociedade.

O QUE É SOCIOLOGIA E QUAL SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO.

A sociologia é uma ciência que foi formada pelo francês Auguste Comte e Émile Durkheim que acreditavam de um modo geral na escola como uma instituição social em que os principais parâmetros da sociedade são transmitidos e definidos, sendo necessário para uma questão de ordem social e harmonia social, aonde é transmitida os principais valores e intenções das aspirações de uma sociedade a fim de garantir o necessário desenvolvimento das civilizações.

Na sociedade ao longo do tempo aconteceram grandes avanços e nestas transformações ocorrem grandes reestruturações. Para Durkheim "A educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta" A sociedade tem uma forte influência sobre o indivíduo no processo de convivência e a escola unifica substituindo toda moral de uma sociedade. A educação é um fato social. Socializar é o mesmo que educar, internalizar os traços construtivos dos meios morais que cerca o indivíduo, sendo primordial para o equilíbrio social. Para o sociólogo, o papel da escola deveria ser repensado, os alunos deveriam servir como instrumentos.

Nesta concepção a autora Ferreira menciona que:

“A sociologia da educação, apesar da sua origem recente, conhece um notável desenvolvimento quantitativo e qualitativo. Precisa lidar no seu interior com um processo de desenvolvimento e diversificação de tratamento de seu objeto empírico, os sistemas de ensino em geral, e com uma gama infindável de opções teóricas e metodológicas para a sua investigação. (Revista Lusófona de Educação, 7, 2006 . p107)’’

A educação faz parte da estrutura da sociedade, sendo uma herança histórico-social, desde a educação familiar até a educação formal, que procura mostrar-nos como viver em sociedade e como sermos capazes de contribuir para a nossa própria sobrevivência.

Sendo assim, as instituições educacionais serão os espaços mais importantes para o desenvolvimento social dos indivíduos e servirão para marcar o campo de estudo da sociologia e, principalmente, da sociologia da educação nos permitindo visualizar juntos sempre, educação, escola e sociedade.

ENSINO, CULTURA E SOCIEDADE.

O Sociólogo Francês, Auguste Comte, estabeleceu o positivismo, através de observação e experimentação como ciência. Para os positivistas a imposição da disciplina era uma função principal da escola.

Fundamentava que os membros de uma sociedade aprendessem desde pequenos a importância da obediência e da hierarquia e que a evolução do indivíduo seguia um trajeto semelhante à evolução das sociedades.

Para o positivista, a infância passa por uma espécie de estágio teológico e por uma fase que é quando a criança tende a atribuir a forças sobrenaturais o que acontece a seu redor. A maturidade do espírito seria encontrada na ciência. O positivismo de Comte revolucionou sua influência na escola com aplicação do conhecimento cientifico. De acordo com Comte, a humanidade só alcançaria plenitude intelectual ao chegar ao estágio positivo, que pressupõe a admissão das limitações do entendimento humano. Para ele, a razão não é capaz de operar a não ser pela via da experiência concreta. Todo esforço da ciência e da filosofia deveria se restringir, portanto, a encontrar as leis que regem os fenômenos observáveis.

Seguindo essa linha de raciocínio o sociólogo Durkhein também esclarece que: “a escola deveria preparar os jovens, por meio dos preceitos básicos, para a convivência na sociedade. Hoje, ela apresenta-se com esse intuito, porém, formando-os não para a interpretação e análise crítica sobre a nova realidade, e sim como instrumentos laboriosos para a nova tecnologia. Principalmente quando nos referimos a escola pública, que atende, em nossa realidade brasileira, a uma parcela considerável da população, mas que, ainda não possui todo o equipamento quantitativo e qualitativo necessário para a preparação desse novo agente social (PLT 156, p35).

A cultura são as transformações ocorridas e consideradas na sociedade ao longo do tempo, unida de valores, normas, ideias, crenças, conhecimentos, instrumentos técnicos, instituições, produções artísticas, costumes, etc., que os indivíduos, vivendo numa sociedade determinada e em relação ou não com outras, criaram ao longo da história.

Entendemos que é na cultura que nos formamos como indivíduos participando e assimilando diversos conteúdos culturais que condicionarão as características sociais de cada ser. A compreensão de certas formas de agir, sentir e pensar torna possível a integração social do indivíduo, e quando um elemento cultural no contexto social é considerado significativo à própria cultura é certamente mais fácil assimilar.

A Sociologia surgiu no momento do desenvolvimento intelectual, e o seu desenvolvimento se deu a partir de conceitos histórico-social e políticos, através da análise da construção do sistema de ensino com diversidade em opções teórica e metodológica. Dessa forma percebeu-se que na sociologia da educação os novos enfoques e intenções críticas tiveram intensas mudanças que caracteriza a disciplina da sociologia e ainda mantém sua existência. Por ocasião dessas mudanças Bourdieu procurou demonstrar que a escola valoriza e cobra não apenas o domínio de um conjunto de referências culturais e linguísticas, mas, também, um modo específico de se relacionar

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