Fundamentos Da Educação Inclusiva
Trabalho Universitário: Fundamentos Da Educação Inclusiva. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Klesio • 22/11/2013 • 761 Palavras (4 Páginas) • 676 Visualizações
Claretiano - Centro Universitário
Fundamentos da Educação Inclusiva
PROGRAMA DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA: MATEMÁTICA
Atividade de Portfólio
1) Quem são as pessoas com necessidades educacionais especiais?
Segundo o Censo de 2000, realizado pelo Instituto Brasilei¬ro de Geografia e Estatística (IBGE, 2000), há, no Brasil, cerca de 24.600.256 de pessoas com algum tipo de deficiência; o que cor¬responde a 14,5% da população brasileira. É possível imaginar o quão significativo é este dado, sendo que, de cada 100 brasileiros, no mínimo 14 apresentam alguma limitação física, sensorial ou mental.
Conforme o documento que norteia a Política Na¬cional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusi¬va prevê como alunado da educação especial os alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, e, ainda, os com transtornos fun¬cionais específicos.
Desse modo, pode-se observar que, na categoria "alunos com necessidades educacionais especiais", os alunos com deficiências mental, visual, auditiva, física, deficiências múltiplas e com transtornos globais do desenvolvimento, como, por exemplo, o transtorno autista, com altas habilidades/ superdotação, assim como aqueles que apresentam o quadro de dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno de atenção e hiperatividade.
2) Como a Associação Americana de Deficiência Mental define a deficiência intelectual e quais são seus níveis? Quais as possíveis causas da deficiência intelectual?
A deficiência intelectual, segundo a Associação Americana de Deficiência Mental, caracteriza-se por um funcionamento intelectual geral significativo abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, com início até os 18 anos, associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho), que ocorrem antes dos 18 anos de idade.
No dia a dia, isso significa que a pessoa com Deficiência Intelectual tem dificuldade para aprender, entender e realizar atividades comuns para as outras pessoas. Muitas vezes, essa pessoa se comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem.
A Deficiência Intelectual é resultado, quase sempre, de uma alteração no desempenho cerebral, provocada por fatores genéticos, distúrbios na gestação, problemas no parto ou na vida após o nascimento. Um dos maiores desafios enfrentados pelos pesquisadores da área é que em grande parte dos casos estudados essa alteração não tem uma causa conhecida ou identificada. Muitas vezes não se chega a estabelecer claramente a origem da deficiência.
Assim, para ser diagnosticada como deficiência mental, a pessoa deverá apresentar um funcionamento intelectual - QI (quoeficiente de inteligência) inferior ou igual a 70, sendo a deficiência classificada nos seguintes níveis: leve, moderada, grave, e profunda.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) fez essa classificação baseada no critério quantitativo. Por essa classificação a gravidade da deficiência seria:
• Profundo: São pessoas com uma incapacidade total de autonomia. Os que têm um coeficiente intelectual inferior a 10, inclusive aque¬las que vivem num nível vegetativo.
• Agudo Grave: Fundamentalmente necessitam que se trabalhe para instaurar alguns hábitos de autonomia, já que há probabilidade de adquiri-los. Sua capacidade de comunicação é muito primária. Po¬dem aprender de uma forma linear, são crianças que necessitam revisões constantes.
• Moderado: O máximo que podem alcançar é o ponto de assumir um nível pré-operativo. São pessoas que podem ser capazes de adquirir
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