Fundamentos Filosóficos Que Permeiam A Educação Brasileira
Pesquisas Acadêmicas: Fundamentos Filosóficos Que Permeiam A Educação Brasileira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: islana1 • 8/9/2014 • 2.693 Palavras (11 Páginas) • 419 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP
Centro de educação a distancia
Curso de pedagogia
Fundamentos Filosóficos Que Permeiam A Educação Brasileira
Alcione do Nascimento Borges 421712
Edna Maria Morais 421858
Irineide Fernandes de Souza 421004
Islana Maria Soares dos Santos 413979
Atividade Pratica Supervisionada (ATPS),
A ser entregue como requisito para a conclusão
da disciplina Filosofia na Educação
sobre orientação da Professora ma.-tutor
a distância Mariciane Mores Nunes
São Sebastião
2013
Introdução
O ensino da filosofia tem sofrido de uma incompreensão fundamental da natureza da própria filosofia, Por um lado, afirma-se que a filosofia é “o lugar crítico da razão”, mas a prática real do ensino e do estudo da filosofia consiste em repetir fórmulas gastas.
No texto, a natureza da filosofia e o seu ensino defende duas ideias, primeiro que compreender a natureza aberta e especulativa da filosofia é uma condição necessária para uma compreensão fértil do seu ensino. E segundo, que para se ter uma compreensão fértil do ensino da filosofia é necessário distinguir cuidadosamente as competências estritamente filosóficas da informação histórica, e a leitura filosófica ativa dos textos dos filósofos da sua mera compreensão.
A filosofia distingue-se de outras disciplinas como a história ou a física por apresentar poucos resultados consensuais, visto que a maioria dos problemas centrais da filosofia continua em aberto. Isto contrasta com a história, a biologia ou a física, porque nestas disciplinas há resultados amplamente consensuais. Contudo, seria um erro pensar que nestas disciplinas não há problemas em aberto, como no caso da filosofia que possui mais problemas abertos que consensuais. Isso não significa que não há resultados, as diferentes idéias defendidas pelos diferentes filósofos são resultados da filosofia, entretanto não são resultados substanciais consensuais, ou seja, resultados que a generalidade dos filósofos aceite.
Poderá parecer que afirmar que a filosofia é uma disciplina em aberto, sem resultados substanciais consensuais, é uma forma de apoucar a disciplina, de denegrir ou subalternizar. Contudo, como veremos, há razões para pensar que esta percepção resulta de cientismo. Em qualquer caso, as instituições de ensino estão sobretudo preparadas para ensinar aos estudantes os resultados consensuais substanciais das diferentes disciplinas das humanidades, das ciências da natureza ou da matemática. As instituições de ensino procuram apresentar aos estudantes tais resultados de modo a que este possa compreendê-los e passe a dominá-los com proficiência. Ao estudante compete unicamente compreender os resultados fundamentais da sua disciplina, e eventualmente saber aplicá-los no desempenho de uma profissão associada, é importante declarar desde já que o caráter aberto da filosofia em nada diminui o seu valor cognitivo ou social, a sua seriedade acadêmica ou escolar, ou a sua importância existencial.
É natural pensar que a menos que uma determinada área disciplinar disponha de resultados seguros e métodos garantidos, como a física, a matemática ou a história, não vale à pena estudar essa área disciplinar. É natural identificar a solidez acadêmica de uma determinada área de estudos com a quantidade de resultados que essa área produz, filosofia se assemelha a biologia ou a história, no sentido de ter metodologias que garantam resultados definitivos ou quase definitivos, ou então a filosofia tem de ser abandonada, pelo menos nos moldes em que tradicionalmente foi feita durante séculos. Esclarecida brevemente a natureza da filosofia. A filosofia ocupa-se de problemas que se caracterizam, entre outras coisas, por não serem susceptíveis de serem estudados recorrendo a metodologias empíricas não formais. Em termos mais positivos, os problemas da filosofia caracterizam-se por terem um caráter eminentemente conceptual.
Percepção em relação ao vídeo e texto sugeridos:
Ao lermos o texto indicado de Moacir Gadotti, não nos limitamos a ele, mas decidimos fazer uma pesquisa mais abrangente a respeito deste admirável escritor, ficamos muito envolvidos pelos conteúdos pesquisados; suas declarações e seus escritos são de um valor imprescindível na formação dos futuros pedagogos brasileiro.
Gostaríamos de destacar alguns trechos que nos chamaram que nos chamaram a atenção de modo especial, me refiro ao texto intitulado NOVA PESPECTIVAS PARA EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI, “... a pergunta que se faz é qual educação, qual escola, qual aluno, qual professor, qual curriculum...,” onde nós compreendemos que a palavra “qual” remete a que tipo, de que maneira, de qual qualidade seria essa educação?
Percebemos que essas indagações referem-se a questões da falta de oportunidades de melhorias no contexto da educação de nível fundamental nacional, ou seja, a grande dificuldade da educação inicial está nas bases. Moacir Gadotti nos mostra de modo claro e eficiente as faces sofridas da educação fundamental no Brasil, exatamente referente à educação publica onde citando (Paulo Freire) ele diz: “por isso educar para outro mundo possível, também educar para a ruptura, para a rebeldia, para a recusa, para dizer não, para gritar, para sonhar com outros mundos possíveis. Denunciando e anunciando.”
Dando continuidade a nossa percepção enquanto estudantes da educação diríamos que precisamos criar um sistema educacional, pois só conseguimos até hoje reproduzir teorias externas, sequer nos dispusemos a adequar essas teorias á nossa realidade, “ o local reproduz o global
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