Fundamentos Históricos Do Serviço Social
Ensaios: Fundamentos Históricos Do Serviço Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Euzenice • 21/5/2014 • 314 Palavras (2 Páginas) • 399 Visualizações
O MÉTODO DE BELO HORIZONTE.
A intenção de ruptura com o Serviço Social tradicional, teve como marco principal a Escola de Serviço Social da Universidade Católica de Minas Gerais, entre 1972- 1975, responsável pela formulação do Método Belo Horizonte, mais conhecido como BH.
Esse movimento propiciou, contudo, posicionamentos ideológicos e políticos que continham uma natureza crítica e/ou contestadora em relação à ordem burguesa, conquistando, assim, legitimidade para se expressarem abertamente.
A RENOVAÇÃO DO SERVIÇO
SOCIAL
A partir dos anos 1960 até 1970 ampliava-se a área de trabalho do assistente social, juntamente com o aumento das demandas pelos serviços de politicas sociais o que impulsionava o avanço nos âmbitos acadêmico, profissional e organizativo.
É inegável que após as ideias de perspectiva intenção de ruptura lograram êxito e conquistaram hegemonia no âmbito profissional.
Afirmar que a renovação continua atual não é apenas ilustrar sua influencia na atualidade, é reconhecer também que continuamos a ter no ambiente profissional projetos em disputa, pois hegemonia se constrói cotidianamente.
CONTEXTO HISTÓRICO
No governo do país estava o General João Baptista de Oliveira Figueiredo. O mandato presidencial de Figueiredo durou seis anos e encerrou 21 anos de ditadura militar no Brasil.
Ao longo do governo Figueiredo, a ditadura militar perdeu legitimidade social e sofreu desgaste politico. Mas ainda assim houve ameaças de retrocesso devido à radicalização de setores das Forças Armadas que tentaram barrar o processo de redemocratização.
CONGRESSO DA VIRADA
Em 2014 faz 35 anos da realização do III CBAS (Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais)- de 23 a 28 de Setembro 1979, um marco na história da reconceituação do Serviço Social no Brasil, no qual um grupo de assistentes sociais que se organizavam na luta pela ruptura com o conservadorismo na profissão e pela superação da matriz positivista que guiava a prática profissional desde a década de 30, cravou sua marca na história, com a crítica ao modelo autocrático burguês, declarando sua opção pela defesa da classe trabalhadora.
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