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Fundamentos Históricos Metodológicos Serviço Social Lll

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Por:   •  11/9/2014  •  5.650 Palavras (23 Páginas)  •  524 Visualizações

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**A IMPORTÂNCIA DO SERVIÇO SOCIAL NOS DIAS ATUAIS:

Com base nas leituras e pesquisas realizadas, elaboramos o seguinte texto, partindo do ano de 1996, que sob o contexto brasileiro, advindo do movimento de reconceituação e na perspectiva ética, política e teórica, trazidas pelo movimento que desencadearam mudanças no serviço social brasileiro.

Os desafios encontrados na profissão são muitos, dentro de um olhar histórico, em que o serviço social emergiu fundamentado pelo pragmatismo e utilitarismo americano, norteado na Europa pelos valores religiosos. Temos no Brasil, a partir da década de 1986, um serviço social voltado a responder as condições sociais vigentes, advindas da modernização industrial. Um serviço social pode orientar e conscientizar a sociedade sobre o verdadeiro papel garantindo seu lugar em uma sociedade de avanços tecnológicos e de inovação.

O perfil que o assistente social possui na atualidade, uma soma das experiências que outros profissionais das áreas absorveram ao longo de pouco mais de um século; hoje, o assistente social modifica a sua forma de atuação profissional, levando em consideração a demanda que lhe é colocada e a necessidade de responder às exigências e às contradições da sociedade capitalista. Contudo, nem sempre foi assim. No passado, Serviço Social era completamente influenciado pela doutrina social da igreja Católica, pode-se perceber que outras correntes influenciaram o processo de profissionalização, cujas bases possuem um forte relacionamento com o monopolista absorvendo os princípios da filantropia. Ação é orientada a um fim como resposta às necessidades sociais, materiais ou espirituais. Essa abordagem do exercício profissional em sua dimensão de trabalho concreto, útil. A Divisão social do Trabalho na medida em que a satisfação e as necessidades sociais se tornam mediada pelo mercado, pela produção, troca e consumo das mercadorias.

Portando, em ruptura com a perspectiva substancializa, individualista e reducionista sendo o sujeito, como define um conjunto de relações, em cada situação uma particularidade que implica a generalidade das relações, mas com especificidade de cada campo. O Assistente Social pode dispor de estratégia e poder para trabalhar com o sujeito de presença, e que trabalha a relação e não apenas obtenção de recursos, pois condições em que se manifesta a demanda do trabalho fortalecendo as relações políticas, das relações econômicas, culturais, afetivas, podendo desfocar a visão do problema da instituição para as relações do sujeito com a instituição, a sociedade.

Cabe ao Assistente Social modificar a forma de atuação em decorrência de demandas que lhe é colocada e da necessidade de responder às exigências e as tradições da sociedade. É preciso acompanhar o movimento da sociedade, visualizar os novos espaços como possibilidade de intervenção sobre uma realidade social concreta.

Mais significativa ainda é a declaração do cientista político Leôncio Martins Rodrigues: venceu a direta e o golpe representou um terrível retrocesso, se vencesse a esquerda haverá outro retrocesso, talvez pior, aprofundando o modelo populista, esquerda e direita eram igualmente golpistas em 1964, a polêmica dividiu historiadores e cientistas políticos.

**FILANTROPIA:

Filantropia é um sentimento que faz com que indivíduos ajudem outras pessoas, e o termo é de origem grega, que significa “amor à humanidade”. Filantropia é a atitude de ajudar ao próximo, seja ela através de donativos, como roupas, comida, dinheiro, e etc.

O termo filantropia foi criado por um imperador romano, no ano de 363, pois achava que filantropia era característica de uma de suas atividades, como sinônimo de caridade, com o objetivo de ajudar as pessoas. A filantropia acontece de diversas maneiras, através de donativos para ONGs (Organizações Não-Governamentais), comunidades pessoas, ou apenas o fato de trabalhar para ajudar os demais, de forma direta ou indiretamente.

O conceito de filantropia é muito difundido hoje em dia, e relacionado erroneamente as ações de responsabilidade social das empresas. Filantropia está muito mais ligado ao Terceiro Setor, que é fazer algo para as pessoas onde o Governo não consegue chegar, do que as empresas que fazem ações para contribuir para uma sociedade melhor, mas que podem também ser interpretadas como apenas um meio de fazer marketing.

Filantropia está mais relacionado com poder dar algo, até mesmo tempo e atenção, para outras pessoas ou para causas importantes com o objetivo apenas de se sentir bem, podendo ser praticadas em igrejas, hospitais e escolas.

**A FILANTROPIA E A ASSISTENTE SOCIAL:

A ajuda ao outro, enquanto prática social nasceu no interior da sociedade civil (SPOSATI, 2006) e foi historicamente referendada pela Igreja Católica que, durante um longo período histórico, alicerçou as condutas morais de seus seguidores na caridade e amor ao próximo, ainda que num contexto europeu dividido por estamentos sociais rígidos, determinantes da ocupação das classes naquelas sociedades. O atendimento às famílias pobres foi apontado por VIEIRA (1994) no pioneirismo de São Vicente de Paula (1576 – 1660), quando era vigário em Chatillon-les-Dombes, na França do século XVII.

A vida comunitária nos feudos e pequenas propriedades rurais na Europa requereram de seus habitantes, atitudes de ajuda mútua, seja na produção de bens para o atendimento das necessidades materiais de existência, como também nos acontecimentos ligados aos ciclos de vida e defesa desta, contra as intempéries provocadas por catástrofes da natureza, doenças e guerras. A proteção do grupo tinha como lócus a família, cujo pressuposto era a proximidade entre seus membros.

Mas, foi no marco do modo de produção capitalista que as relações sociais assentadas no mutualismo dos grupos sociais sofreram uma erosão em suas bases constitutivas. Pois, enquanto sistema gerador de desigualdade como princípio fundante, o antagonismo de interesses entre trabalho e capital estabeleceu novas relações de produção na base infra estrutural societária como também na produção e reprodução da base política–ideológica, constituída pelo Estado, pelo direito e pelas formas de consciência social.

A propriedade privada dos meios de produção e a mercantilização como substrato da sociedade capitalista passou a determinar o lugar social daqueles trabalhadores inseridos no processo produtivo dos quais se extrai a mais – valia,

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