GESTÃO AMBIENTAL, QUEM FALA com lucro

Curitiba/PR – UNIFAE

GESTÃO AMBIENTAL, QUEM DIRIA DÁ LUCRO

Silva, Maclovia Corrêa da - [e-mail] – Universidade

Tecnológica Federal do Paraná – Av 7 de setembro, 3165 – 80230-901

Curitiba-PR – Fone – 41 3310-4711

Casagrande, Eloy Fassi – [e-mail] –Universidade Tecnológica

Federal do Paraná

Silva, Boanerges Cândido [e-mail] Universidade Tecnológica Federal

do Paraná

Torres, Antonio Villaca – [e-mail] – Universidade Tecnológica

Federal do Paraná

Ferreira, Elisete – [e-mail] – Universidade Tecnológica Federal do

Paraná

Souza, Iracema Pinto de [e-mail] – Universidade Tecnológica Federal

do Paraná

Oliveira, Marilene Vilhena de - [e-mail] – Universidade Tecnológica

Federal do Paraná

Raeder, Mônica - [e-mail] – Universidade Tecnológica Federal do

Paraná

Leme, Samira – [e-mail] Universidade Tecnológica

Federal do Paraná

Corrêa, Silvia Rosa da Costa – [e-mail] – Universidade Tecnológica

Federal do Paraná

BRITO, Regiane - [e-mail], – Universidade Tecnológica Federal do

Paraná

Palavras chaves: Conhecimento tácito, sistema de gestão ambiental, indústria gráfica e

impacto ambiental.

RESUMO:A idéia de que a implantação da Gestão Ambiental, por especialistas que

utilizam a tecnologia, como a solução das questões ambientais, requerendo altos

investimentos, gerando custos e sendo possível somente pelas grandes empresas, é um

posicionamento dos especialistas que não levam em consideração o conhecimento e a

capacidade humana inserida nesse contexto empresarial.

1. INTRODUÇÃO

Na sociedade atual fica cada vez mais evidente um certo conhecimento que está por

trás do diferencial competitivo das organizações. Mas que conhecimento é este? Será que

pode ser aprendido em sala de aula? Será o que está contido nos manuais do produto ou

serviço? Ocorre que este conhecimento só se obtém através da experiência e nunca através

das formas de treinamento do paradigma da educação tradicional.

Por ser difícil expressar com palavras e ser percebido apenas no momento que se faz

necessário, esse conhecimento é tácito, distinguindo-se assim do explícito que é passível de

inclusão em livros ou em documentação de processos de atendimento ou produção.

Acredita-se que para conquistar diferencial competitivo, empresas precisam

desenvolver formas de transferência desse tipo de conhecimento.

A transferência do conhecimento tácito talvez seja um desafio de aprendizagem e

construção de conhecimento tão grande que ultrapasse os limites da abrangência do

treinamento organizacional. Este desafio abrange a identificação, conversão, transferência e

disseminação de um conhecimento que nem sempre é passível de explicitação.

O uso do conhecimento não formal dos empregados valorizando as iniciativas que

vêm justamente das boas práticas ambientais, sugeridas por pessoas que estão diariamente

envolvidas no processo produtivo das empresas, aliado à intenção de reduzir custos de

produção, desejando agir de forma a minimizar os impactos ambientais, tem se mostrado

uma importante ferramenta de crescimento organizacional, valorização dos bens naturais

evitando sanções penais.

2. METODOLOGIA

2.1 GESTÃO AMBIENTAL

É o sistema que inclui a estrutura organizacional, atividades de planejamento,

responsabilidade, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver,

implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental. É a forma pela

qual a organização se mobiliza, interna e externamente para a conquista da qualidade

ambiental desejada. Ela consiste em um conjunto de medidas que visam ter controle sobre o

impacto ambiental de uma atividade, portanto, começa a ser encarada como um assunto

estratégico dentro das organizações e isso tem se tornado um fator importante de

competitividade.

A gestão ambiental empresarial está essencialmente voltada para as organizações,

ou seja, companhias, corporações, empresas ou instituições. Ela pode ser entendida como

uma série de regras que incluem as políticas, os programas e as práticas administrativas e

operacionais que levam em conta a proteção do meio ambiente, mediante a eliminação ou

minimização de impactos ambientais adversos decorrentes do planejamento, implantação,

operação,