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Por:   •  5/4/2014  •  3.159 Palavras (13 Páginas)  •  315 Visualizações

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WEB AULA 1

Unidade 1 – DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA FAMILIAR DE SUBSISTÊNCIA À ECONOMIA AMBIENTALMENTE SUSTENTADA

O PRINCÍPIO DA ECONOMIA E O SURGIMENTO DAS TEORIAS ECONÔMICAS

Em nosso curso teremos oportunidade de conquistarmos um bom desempenho e aproveitamento do conteúdo da disciplina.

Mas vamos iniciar nosso trabalho conhecendo um pouco da origem da economia. Como quase tudo que conhecemos, o nome Economia tem sua origem na Grécia. Economia vem de Oikosnomos.

A organização econômica trouxe ao mundo a possibilidade do desenvolvimento. Através do uso dos fatores de produção, o mundo viu a criação de bens que lhes possibilitam ter suas necessidades atendidas. As necessidades são infinitas ao passo que os recursos são escassos, porém, são com estes recursos que podemos saciar nossos desejos. É através da economia que isto acontece.

Vocês podem observar que a economia é muito importante em nossas vidas.

Em todas as ações que tomamos no nosso dia a dia estamos operando alguma ação econômica. Desde o momento que nos levantamos, pela manhã, até ao anoitecer quando nos deitamos novamente estamos envolvidos com a economia. Pois vamos ver: ao levantarmo-nos realizamos alguns atos que desencadeiam o processo econômico. O ato de acender a luz pela manhã, escovar os dentes, tomar um banho, tomar o ônibus ou pegar o carro para ir ao trabalho, tudo isto põe a economia em funcionamento.Então vejamos: ao usarmos o creme dental estamos possibilitando a produção de mais creme dental para substituir aquele usado.Assim temos o emprego de trabalhadores, o emprego de capital e o uso de matéria prima. Isto tudo desencadeia um processo de mais trabalho, mais dinheiro circulando e a economia se desenvolve. Que interessante, heim! A economia presente nas nossas ações, até nas mais simples.

A economia existe para atender as pessoas e foi com este objetivo que ela foi criando situações novas, para cada vez mais nossas condições de vida melhorar.Os grandes pensadores econômicos colocaram à disposição muitas teorias e formas de promover o desenvolvimento econômico, porém todos tinham o mesmo objetivo: procurar a melhor forma de propiciar o bem estar a cada indivíduo.Assim, tivemos várias teorias econômicas, como poderemos acompanhar na seqüência:A mais antiga das escolas econômicas é a Escola Clássica. Embora antes dela existissem as teorias econômicas mercantilistas e fisiocratas, estas duas correntes, por não apresentarem um conceito doutrinário completo, acabaram por não se constituírem em escolas.

Os fisiocratas (fisis = natureza e crátein = dominar) acreditavam no domínio da natureza. Para estes, a verdadeira riqueza das nações estava na agricultura, pois só a terra tinha a capacidade de multiplicar a riqueza e só a natureza é capaz do milagre da criação. Defendiam também que a indústria não cria, apenas transforma insumos em produto e não consideraram o fato de a produtividade não ser apenas consequência da natureza.

Os mercantilistas, por sua vez, preocupavam-se com a política econômica, enfocando os saldos favoráveis na balança comercial, o estoque de metais preciosos e defendendo o poder do estado. Para os mercantilistas, o Estado deveria restringir as importações e estimular as exportações.Considerando que as importações de um são as exportações do outro, se todos os países restringirem suas importações, não haverá como exportar. Conforme Araújo (2006, p. 22) “a política mercantilista exacerbou o nacionalismo, estimulou as guerras e uma maior presença do Estado na economia”.Vejam que lá nos primórdios da economia já se falava em presença do estado na economia, mas não durou muito e veio a visão da economia regida pelo Liberalismo.

2 Aprofundando conhecimentos:

Vamos conhecer um pouco mais sobre as Teorias Econômicas:

Leia o texto “O desenvolvimento econômico sob o ponto de vista dos mercantilistas, fisiocratas e os clássicos”, disponível em:

http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=19834

Para os clássicos, a preocupação central era o crescimento econômico em longo prazo, a forma como a distribuição da renda entre as diversas classes influencia este crescimento e que a economia é regida por leis naturais, auto-reguladoras, que levam à harmonia social, portanto não há necessidade de intervenção do Estado nas leis do mercado, ou seja, a implantação do laissez-faire. Pode-se dizer que os clássicos estavam preocupados com uma teoria do crescimento econômico (ARAÚJO, 2006).

Os principais expoentes da Escola Clássica foram:

• Adam Smith, que, conforme Araújo (2006), sem querer esgotar toda a profundidade de seu pensamento, preocupava-se com três problemas básicos:

a) Que fatores são responsáveis pela riqueza das nações e como se dá o crescimento econômico;

b) Que fatores impedem o desmoronamento da sociedade, composta por pessoas essencialmente egoístas? Ou seja, como explicar a coesão social em um mundo onde todos buscam os próprios interesses;

c) Para onde caminha a sociedade? Em que direção ela se move?

Segundo Smith (apud ARAÚJO, 2006), a resposta à primeira indagação está em que a causa da riqueza das nações é o trabalho humano. Para a resposta à segunda questão entram as considerações sobre as leis do mercado e a teoria da “mão-invisível[h1] ” de Adam Smith. Disse o próprio Smith, conforme Heilbroner (apud ARAÚJO, 2006, p. 30-31):Não é da bondade do açougueiro ou do padeiro que podemos esperar nosso jantar, mas de seu interesse. Nós nos dirigimos não a seu espírito humanitário, mas ao seu interesse e nunca lhes falamos de nossas necessidades e sim de suas vantagens.De acordo com Araújo (2006), em sua explicação sobre a teoria de Smith, a busca do próprio interesse leva ao mais inesperado resultado: a harmonia social. Esta harmonia foi provocada pela competição. Assim não se deve intervir nas leis do mercado. Deixando andar por si mesma, se regulando automaticamente, ela busca o melhor dos resultados, conduzida por uma espécie de mão invisível. Esta é a essência do que ficou conhecido como liberalismo econômico.A terceira indagação de Smith é uma decorrência da anterior e do papel que ele atribui

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