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Gestao Hospitalar

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Por:   •  25/11/2013  •  1.420 Palavras (6 Páginas)  •  793 Visualizações

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Conceito de Humanização

A Humanização tem relação estreita com dois outros conceitos muito forte,segundo Wagner de Sousa Campos, percurso como pesquisador e sanitarista: o de defesa da vida e o de Paidéia.

A defesa da vida é um ótimo critério para orientar a avaliação de políticas públicas. É também um

objetivo permanente, uma meta central a ser buscada por qualquer política ou projeto de saúde.

O conceito de Paidéia é ainda mais radical, porque nos empurra a pensar modos e maneiras para o desenvolvimento integral dos seres humanos, sejam eles doentes,cidadãos ou trabalhadores de saúde. Sempre que falo em Humanização estou colando nesta palavra valor o tema de defesa da vida e o de Paidéia.

Rosana Onocko no artigo Humano demasiado humano: uma abordagem do mal-estar na instituição hospitalar criticou o viés antropomórfico presente quando denominamos a injustiça, a exploração, o mal e a perversidade como sendo atributos desumano.

A desumanização existente nos serviços de saúde é um produto humano, ainda quando resulte de uma combinação de problemas estruturais com posturas alienadas e burocratizadas dos operadores (Onocko Campos, 2004).

Afinal as estruturas sociais são também produto humano e, em tese, poderiam ser refeitas mediante trabalho e esforço humano.

Há de fato um paradoxo nessa caracterização, de qualquer modo, tende-se a qualificar de desumanas relações sociais em que há um grande desequilíbrio de poder e o lado poderoso se aproveita desta vantagem para desconsiderar interesses e desejos do outro, reduzindo-o a situação de objeto que poderia ser manipulado em função de interesses e desejos do dominante.

Partindo deste pressuposto, não há como haver projeto de Humanização sem que se leve em conta o tema da democratização das relações interpessoais e, em decorrência, da democracia em instituições.

No SUS a Humanização depende, portanto, do aperfeiçoamento do sistema de gestão compartilhada, de sua extensão para cada distrito, serviço e para as relações cotidianas.

Envolve também outras estratégias dirigidas a aumentar o poder do doente ou da população em geral perante o poder e a autoridade do saber e das práticas sanitárias.

Valorizar a presença de acompanhantes nos processos de tratamento, bem como modificar as regras de funcionamento de hospitais e outros serviços também em função de direitos dos usuários.

Mecanismos preventivos e que dificultem o abuso de poder são essenciais à humanização.

A predominância de saídas jurídicas, pos factum, é um sintoma da perversidade de instituições e das normas vigentes.

A Humanização, considerando-a nesta perspectiva, é uma mudança das estruturas, da forma de trabalhar e também das pessoas.

A humanização da clínica e da saúde pública depende de uma reforma da tradição médica epidemiológica.

Uma reforma que consiga combinar a objetivação científica do processo saúde/doença/intervenção com

novos modos de operar decorrentes da incorporação do sujeito e de sua história desde o momento do diagnóstico até o da intervenção.

O trabalho em saúde se humaniza quando busca combinar a defesa de uma vida mais longa com a construção de novos padrões de qualidade da vida para sujeitos concretos.

Não há como realizar esta síntese sem o concurso ativo dos usuários, não há saber técnico que realize por si só este tipo de integração.

A humanização depende ainda de mudanças das pessoas, da ênfase em valores ligados à defesa da vida, na possibilidade de ampliação do grau de desalienação e de transformar o trabalho em processo criativo e prazeroso.

A reforma da atenção no sentido de facilitar a construção de vínculos entre equipes e usuários, bem como no de explicitar com clareza a responsabilidade sanitária são instrumentos poderosos para mudança.

Na realidade, a construção de organizações que estimulem os operadores a considerar que lidam com outras pessoas durante todo o tempo, e que estas pessoas, como eles próprios, têm interesses e desejos com os quais se deve compor, é um caminho forte para se construir um novo modo de convivência.

A Humanização poderá abarcar um projeto com este teor. Ou não. De qualquer modo, é um conceito que tem um potencial para se opor à tendência cada vez mais competitiva e violenta da organização social contemporânea.

A Humanização tende a lembrar que necessitamos de solidariedade e de apoio social.

É uma lembrança permanente sobre a vulnerabilidade nossa e dos outros. Um alerta contra a violência.

Como diria o Luiz Odorico, a Humanização produz uma ‘tensão paradigmática.

(Andrade, 2004) entre a frieza da racionalidade economicista ou administrativa ou mesmo do pragmatismo político com a preocupação em organizar-se um mundo para a humanidade.

Quando se fala muito em humanização fica mais difícil esquecer-se da lógica em defesa da vida,

Ainda que seja sempre possível.

A humanização como conceito experiência.

Este é o desafio, este é o caminho para construção de sentido e de significado para políticas de humanização.

Cronograma de trabalho

Hospital Fictício

Na unidade térrea do hospital criamos uma sala de repouso,para os colaboradores,discutirem seus assuntos,nesta sala tem poltronas confortáveis,televisão de 32 polegadas,mesa de jogos.

Decidimos fazer no térreo porque e um local onde não tem contato com os usuários (pacientes e acompanhantes)do hospital.

Esse espaço será destinados para recepcionistas,enfermagem,técnicos de enfermagem,seguranças,telefonistas,e para médicos também.

E um espaço para fazer ginástica elaboral, lá os colaboradores poderão se distrair em horário de almoço ou até mesmo, chegar mais cedo do horário de jornada para encontrar alguns amigos e colocar

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