Governança Corporativa
Artigo: Governança Corporativa. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: samikarin • 11/11/2013 • 3.870 Palavras (16 Páginas) • 325 Visualizações
SUMÁRIO
Introdução.....................................................................................................2
Governança na Gestão Empresarial.............................................................5
Participação dos acionistas...........................................................................6
Sistemas de distribuição de ações: concentrados e dispersos.....................6
Governança corporativa e a performance operacional..................................9
Teoria de Agência e Governança Corporativa..............................................10
Auditores.......................................................................................................11
Lei Sarbanes-Oxley.......................................................................................11
Conclusão.....................................................................................................16
Bibliografia.....................................................................................................18
Introdução
Uma organização é uma entidade legal que produz bens, negocia mercadorias ou presta serviços e tem direito à propriedade intelectual. Uma empresa pode contar basicamente com duas fontes de financiamento: Capital próprio ou capital de terceiros.
O Capital Próprio representa os recursos naturais da empresa, ou seja, sua fonte própria de investimentos, sendo também, um passivo da empresa junto aos seus acionistas. Contabilmente corresponde ao Patrimônio Liquido, sendo considerado não exigível e sem vencimento e oriundo das ações ordinárias, ações preferenciais e lucros acumulados.
Os capitais de terceiros originam-se de fontes de financiamentos, para financiar ativos permanentes; e de fontes de funcionamento que se destinam ao financiamento do capital em giro.
Classificam-se como empréstimos e financiamentos diretos, que decorrem de operações de captação de recursos pela empresa nas instituições financeiras, com prazos de vencimento superior a um ano, no caso das fontes de financiamento e em operações com fornecedores de matérias primas e insumos, salários, encargos sociais e benefícios aos colaboradores, além de compromissos com empresas de fornecimento de serviços públicos – água, luz, telecomunicações, etc. -, tributos, taxas e contribuições que decorrem das atividades empresariais e, que se constituem em fontes funcionamento, cujos prazos são inferiores a um ano.
Esses capitais, próprios e de terceiros, permitem, à empresa a criação de novas frentes de trabalho e a implantação de novos projetos, necessários à geração de lucro esperado para os acionistas.
No entanto, os acionistas podem beneficiar-se não somente pelos lucros gerados em novos negócios, mas, também, elegendo as pessoas certas para ocupar as funções executivas da organização.
Estes executivos, considerados como agentes dos acionistas, possuem o objetivo de alcançar os melhores interesses para os acionistas da organização.
A governança corporativa tem como importante instrumento de divulgação as atividades empresariais aos shareholders e aos stakeholders, especialmente no que tange a seu desempenho econômico, financeiro, social e ambiental, a demais, busca contribuir para a imagem da empresa, especificando e abordando seu controle interno, tendo ainda como objetivo entre outros da valorização das ações no mercado de capitais e por conseguinte seu valor patrimonial.
A governança corporativa, hoje presente no mundo dos negócios decorreu de uma profunda mudança no ambiente empresarial e da necessidade dos gestores de se adaptarem a um novo perfil de investidores e dos demais parceiros sociais.
A expressão governança corporativa é compreendida como o sistema de relacionamento entre acionistas, auditores independentes e executivos da empresa, liderado pelo Conselho de Administração.
Um dos principais objetivos da governança corporativa é proteger o valor da empresa com políticas de controle e disclosure da informação. A melhoria dos controles internos vem aumentar a confiabilidade nas informações contábeis, no atendimento a normas e no cumprimento da legislação.
Neste contexto, o enfoque da Contabilidade que era tradicionalmente o exame das demonstrações contábeis tem mudado para o entendimento do risco do negócio e do ambiente de controle da empresa.
O estudo da Governança Corporativa rege-se fundamentalmente por uma série de bons princípios, especialmente aqueles relativos à: transparência; equidade; prestação de contas; cumprimento das leis e, sobretudo, ética na condução dos negócios empresariais, bem como das atividades desempenhadas por governos e entidades não-governamentais.
A Contabilidade constitui-se presentemente no principal Sistema de Informações das Entidades e deve em função de suas atribuições gerar informações vitais à continuidade empresarial, divulgando o seu desempenho, utilizando-se das demonstrações contábeis, relatórios de administração, notas explicativas, pareceres dos auditores a respeito da
saúde econômica, financeira, social e ambiental permitindo aos parceiros sociais verificar o cumprimento dos princípios da governança corporativa.
A governança corporativa pode ser utilizada como alternativa para superar o chamado “conflito de agência”, presente a partir do fenômeno da separação entre a propriedade e a gestão empresarial. Ao delegar ao administrador o poder de decisão o acionista perde o controle sobre a organização. A partir daí surgem os chamados conflitos de agência, pois os interesses daquele que administra a propriedade nem sempre estão alinhados com os de seu titular. Sob a perspectiva da teoria da agência, a preocupação maior é criar mecanismos eficientes para garantir que o comportamento dos executivos esteja alinhado com o interesse dos acionistas.
Governança na Gestão Empresarial
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