Governança Corporativa
Dissertações: Governança Corporativa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: najamartins • 27/10/2014 • 1.748 Palavras (7 Páginas) • 174 Visualizações
INTRODUÇÃO
O mercado de trabalho é o local onde se compra e vende a mercadoria e a força de trabalho, e principalmente é onde há o confronto de ideais de colaboradores (chão de fabrica) e os empresários (sócios) dentro de um processo de negociação. Tal mercado é influenciado pela determinação dos salários, condições de trabalho e os demais aspectos relativos ás relações entre o capital e o trabalho.
A inserção produtiva dos jovens que estão terminando suas graduações no competitivo mercado de trabalho é um dos desafios da politica de emprego. Já passou o tempo em que o estudo superior era sinônimo de garantia de emprego e de boa remuneração. Atualmente a exigência de um profissional que tenha além de uma formação superior é muito maior que tempos anteriores.
Essa é uma das grandes dificuldades dos recém formados que tem muita vontade de fazer a diferença, mas falta experiência e sobra imaturidade, ou falta “malicia” do mercado empregatício. Isso ocorre porque a graduação não é mais um diferencial, mas sim uma obrigação, o uso de uma segunda língua como o inglês que diferenciava um profissional mais qualificado pra vaga, hoje nada mais que o essencial.
As empresas atualmente preferem contratar profissionais que elas possam treina – lós em alguma área diferente de sua graduação, até que o mesmo adquira experiência necessária para investida em um cargo compatível a sua formação.
O Brasil vem comtemplando necessidade de politicas especiais para o publico jovem, tendo sido inclusive criada uma secretaria da juventude, com o objetivo de promover a melhor inserção do jovem no mercado de trabalho, fortalecendo suas condições de ascensão social.
Resultados de diversas pesquisas indicam que a chance de conseguir um emprego no Brasil cresce com o tempo de permanência no mercado de trabalho, o que vale para todos os níveis de formação. Muitas empresas dificultam muito em suas entrevistas, para poderem escolher a pessoa certa, pois não querem ter gastos com demissão, por isso só os fortes sobrevivem.
1 - ME FORMEI. E AGORA? A INSERÇÃO DO UNIVERSITÁRIO NO MERCADO DE TRABALHO.
A pesquisa deste artigo está baseada na ``Inserção do jovem universitário no mercado de trabalho´´. E com as grandes transformações nos últimos tempos, que influenciaram as reestruturações produtivas, a flexibilização das relações trabalhistas e a intensificação e precarização do trabalho, houve a criação de um novo contexto bastante paradoxal: ao mesmo tempo em que há menos ofertas de trabalho nos modelos formais com carteira assinada e benefícios trabalhistas, aqueles que conseguem um trabalho sofrem com a alta carga de atividades e com o grau de competição (Morin, 2001). Não tem sido fácil se inserir no mercado laboral, e mais difícil ainda é manter o trabalho que se tem.
O jovem universitário que estudou e se dedicou à universidade espera que ao final da graduação possa adentrar ao mercado de trabalho e colocar em prática tudo aquilo que aprendeu nos bancos escolares. Entretanto, ele se depara com outra realidade: a dificuldade de inserção profissional, ou nas palavras de Guimarães & Goulart (2002), o desemprego de inserção. Mesmo em períodos de crescimento econômico e queda dos níveis de desemprego global, o desemprego juvenil não diminui, pelo menos não na mesma proporção, sendo também comum a sua expansão nestes períodos. O diploma de um curso superior não representa mais a garantia e estabilidade de trabalho.
Atualmente, algumas áreas não apresentam muitas perspectivas profissionais e muitos recém-graduados acabam por trabalhar numa área bastante diversa daquela em que se formaram. Na busca incessante por um posto de trabalho, há, inclusive, pessoas que buscam uma atividade laboral que exija menor qualificação do que possuem. Em estudo sobre o processo de inserção profissional de jovens psicólogos, Pimentel (2007) demonstra que os indivíduos que não encontram postos de trabalho vivenciam sentimentos de depressão, ansiedade, baixa estima, angústia, desânimo, medo diante do futuro, vergonha, culpa, incompetência e inutilidade. Nessa mesma linha de investigação, a pesquisa realizada por Felisberto (2001) junto a jovens universitários desempregados mostra que a situação de desemprego interrompe o projeto profissional, forçando mudanças nas aspirações dos sujeitos.
Assim esse trabalho tem a finalidade de analisar junto a uma pesquisa, a participação, a preparação e a inserção desses jovens no mercado de trabalho, abordando assim os fatores que contribuem ou dificultam tal preparação.
1.1 - Origem e Conceitos De Qualificação Profissional
Kober (2004, p.154), conceitua qualificação profissional sendo:
Qualificação profissional é a preparação do cidadão através de uma formação profissional para que ele ou ela possa aprimorar suas habilidades para executar funções específicas demandadas pelo mercado de trabalho.
No que concerne à qualificação profissional Chiavenato (2002, p. 496), afirma que:
Aperfeiçoamento profissional é a educação que visa ampliar, desenvolver e aperfeiçoar o homem para seu crescimento profissional em determinada carreira na empresa ou para que se torne mais eficiente e produtivo no seu cargo.
O atual cenário do mercado de trabalho esta cada vez mais exigindo que as pessoas se preparem para que estejam aptas a assumirem cargos importantes dentro das organizações, segundo Frigotto (1998), dentro dessa dinâmica, a qualificação profissional emerge no cenário contemporâneo como um elemento importante na composição dos fatores que regem a competitividade dos países, das organizações e dos indivíduos.
Gehringer (2013), explica a evolução da qualificação profissional afirmando que:
Na década de 1960, um jovem que tivesse três mil horas de estudos conseguiria emprego ganhando três salários mínimos por mês. Atualmente para ganhar os mesmos três salários mínimos, um jovem precisa de doze mil horas de estudos.
Na visão de Souza e Brandão (1999) e Fiori (2001), atualmente o mercado de trabalho exige recursos humanos cada vez mais capacitados, isto é, com sólido conhecimento técnico, habilidade de aprender a aprender para assim absorver o que a empresa necessita naquele momento, saber interagir e aproveitar oportunidades e desafios.
1.2 – Crescimento Profissional. Como se destacar no Mercado de Trabalho?
Ter fluência em outro idioma se
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