HISTÓRIA DA MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL
Por: vany12 • 27/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.859 Palavras (8 Páginas) • 191 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO: PETROLINA
CURSO - MATEMÁTICA
Disciplinas Norteadoras: Pré-Cálculo, Matemática do Ensino Fundamental, Teoria dos Números, Álgebra, Direitos Humanos, Geometria Analítica e Vetores.
CICERO VITURINO - RA 4044721826
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL
NOME DA TUTORA A DISTÂNCIA: DELCILENE GRADE
PETROLINA / PE
29/05/2017
INTRODUÇÃO
Neste projeto iremos relatar a história da matemática, sua relação com os números inteiros e abordaremos uma proposta para alunos do 9° Ano do Ensino Fundamental. Destacaremos a importância das práticas pedagógicas, dos recursos didáticos utilizados em sala de aula para o melhor aprendizado os alunos.
DESENVOLVIMENTO
O Ensino Fundamental mais longo já é realidade em alguns países europeus e americanos, mas ainda não há na literatura estudos sobre a relação entre a idade com que se começa e o desempenho das crianças no processo de alfabetização e a qualidade do ensino. O conceito de qualidade varia dependendo de vários fatores, como quem analisa (pais, professores, políticos), o que se observa (resultado final do processo), com que fim se observa. Estes fatores são debatidos pela OCDE (1992, p.42), que afirma: “O termo (qualidade) é polissêmico e o seu emprego muitas vezes subjetivo”. Desta maneira, o tempo de escolarização num nível de ensino não pode, por si só, ser considerado o único fator responsável pela qualidade de ensino.
Com a ampliação de oito para nove anos do Ensino Fundamental, de acordo com Francisco das Chagas Fernandes, Secretário de Educação Básica do MEC, (a preocupação fundamental é desenvolver aspectos que dizem respeito à socialização às linguagens oral e escrita como processo inicial de alfabetização, bem como a outras linguagens: corporal, musical, visual, etc.). Muitas questões poderíamos aqui levantar sobre essa ampliação, porém são contrárias ao direito de um ensino obrigatório que atendesse a todas as crianças, pois, a nosso ver, educação publica de qualidade deveria ser um compromisso a ser cumprido por todos os governos, para todas as crianças desde o seu nascimento. Portanto, não podemos desviar nosso olhar crítico de questões que apontam para importantes falhas na implantação dessa política educacional, que vão desde a não participação de docentes e gestores na fase de discussão e estudo da ampliação do Ensino Fundamental até a despreocupação com a formação do professor para atender essa mudança, tanto na formação inicial como na continuada.
Podemos também destacar a ausência de uma reestruturação curricular, como veremos adiante, para um bom funcionamento dessa nova proposta. Portanto, uma dúvida não nos deixa calar: que política pública educacional é capaz de ser reconhecida e incorporada por todos os envolvidos, principalmente os professores, responsáveis por sua execução com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino, se não é objeto de estudos aprofundados, inclusive nos projetos pedagógicos (relativos a essa modalidade), de consulta pública e de esclarecimentos através da mídia, sobre as várias ideias e consequências que implicam a sua aplicação? Tendo em vista a atual realidade da educação, não houve, em âmbito nacional, reflexões e nem ações voltadas para as necessidades da reorganização de estruturas físicas, metodológicas, curriculares e teóricas que a ampliação do Ensino Fundamental necessita. O que notamos nos documentos do Ministério da Educação em Revista, v.9, n.2, p.55-78, jul.-dez. 2008. 67 a ampliação do Ensino Fundamental para novo anos da Educação são apenas orientações dirigidas para a viabilidade ou não da implantação de política pública educacional que amplia de oito para nove anos no território nacional.
Ao longo de vários anos, a História da Matemática vem se consolidando como área de conhecimento e investigação em Educação Matemática. Foi constatado por meio de pesquisas que o saber matemática está intimamente ligado à motivação e interesse dos alunos por essa ciência. Como metodologia de ensino, acredita-se que a História da Matemática pode tornar as aulas mais dinâmicas e interessantes. Afinal, ao perceber a fundamentação historia da matemática, o professor tem em suas mãos ferramentas para mostrar o porquê de estudar determinados conteúdos.
O resgate da história dos saberes matemáticos ensinados no espaço traz a construção de um olhar crítico sobre o assunto, proporcionando reflexões acerca das relações entre a matemática e outras áreas de conhecimento.
A construção dos saberes matemáticos está ligada estritamente à cultura, pois, assim como o homem, a matemática não se desenvolveu sozinha e isolada ao longo do tempo. Mostrar as relações entre a matemática e o desenvolvimento, tanto social quanto econômico, é um caminho para se obter um pano de fundo que facilite a compreensão dos conhecimentos matemáticos atuais, pois perceber as evoluções das ideias matemáticas observando somente o estado atual dessa ciência não nos dá toda a dimensão das mudanças.
Ao conhecer a sua história (HM), o aluno percebe como uma ciência desenvolvida pela humanidade, passível de erros e construída de muitas tentativas em solucionar problemas cotidianos. A (HM) dá a esse aluno a noção exata dessa ciência, como uma ciência em construção, com erros e acertos e sem verdades universais. A (HM) tem esse grande valor de poder também contextualizar esse saber, mostrar que seus conceitos são frutos de uma época histórica de um contexto social e político.
O número é um conceito fundamental em matemática que foi construído numa longa historia. Existem evidencias arqueológicas de que o homem, já há cinquenta mil anos, era capaz de contar. O número e a matemática nasceram e se desenvolveram junto e tanto as atividades práticas do homem e das sociedades quanto aquelas intrínsecas à matemática, como ciência, foram determinantes na evolução deste conceito.
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