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História Da Qualidade

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Por:   •  3/11/2013  •  1.267 Palavras (6 Páginas)  •  358 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A preocupação com qualidade já está presente há muitos anos na vida humana. Antes a qualidade era vista como diferencial de mercado, mas hoje é requisito básico para o consumidor.

Este trabalho visa divulgar a evolução histórica da qualidade, identificar suas personalidades e o que eles contribuíram para a qualidade.

Esta pesquisa é fundamentada através de dados obtidos em literatura científica e sites.

Evolução Histórica da Qualidade

A qualidade está presente na vida do ser humano desde sua existência. O homem primitivo, mesmo sem saber, já se preocupava com a qualidade, quando começou a selecionar e aprimorar suas armas e ferramentas de manuseio.

A evolução da qualidade nunca foi algo radical, vem se aprimorando gradativamente ao longo dos anos. Nos séculos XVIII e XIX não existiam padrões de qualidade, o sistema de produção era artesanal, fazia-se poucos exemplares de cada produto e um era ajustado ao outro para chegar próximo da igualdade, cada povo tinha seus próprios artesões e chefes de ofício que, às vezes, inspecionavam os produtos para ver se estavam parecidos. Com as trocas de produtos entre os povos, tornou-se possível a comparação dos padrões e diferencial das mercadorias.

Com a Revolução Industrial, o uso de máquinas proporcionou a fabricação de grandes quantidades do mesmo produto. Desta forma não seria mais viável encaixar uma peça na outra para verificar a igualdade. Uma vez que as máquinas garantem a igualdade dos processos e dos produtos, iniciou-se a criação de métodos e sistemas de verificação da qualidade. Ainda no início do século XIX foi criado um sistema racional de medidas, gabaritos e acessórios. Os gabaritos prendem as peças que vão ser trabalhadas, garantindo uma igualdade no produto fabricado.

No início do século XX, com o amadurecimento do sistema norte-americano de produção, a inspeção passou a ser ainda mais importante. Frederick W. Taylor atribuiu esta tarefa a um cargo específico, onde o empregado deveria verificar se o trabalho estava de acordo com os requisitos do produto. Nesta época o foco estava na produtividade e na inspeção, pois se acreditava que o cliente buscava apenas a uniformidade do produto.

Assim como Taylor, Henri Ford também tinha o foco na produtividade, Ford possuía uma linha de produção em massa, onde fabricava um único modelo de automóvel, seus processos eram bem definidos, a inspeção era extremamente importante para garantir a qualidade das peças, pois seriam agrupadas posteriormente para formar o produto final e não poderia haver componentes fora da conformidade.

Na década de 30, Walter Schewhart, publicou um livro chamado Economic Control of Qualiy of Manufactured Product, onde teve seu reconhecimento como primeira obra científica da área. Sua obra forneceu uma definição precisa de controle de fabricação, divulgando diversas técnicas de acompanhamento e avaliação da produção diária. Schewhart e Joseph Juran foram alguns dos responsáveis pela criação do controle estatístico da qualidade. Schewhart reconheceu que não seria possível fabricar peças exatamente idênticas, poderia haver variações de matéria-prima, a própria habilidade de cada operador e a qualidade dos equipamentos poderia influenciar no processo produtivo. A preocupação passou a ser em até que ponto as variações são aceitáveis e quando passam a ser problemas.

A partir da década de 50, profissionais norte americano, como W. Edwards Deming e Joseph M. Juran, auxiliaram o Japão na sua recuperação no pós guerra. A dedicação e a cultura do povo japonês fizeram com que o Japão se recuperasse rapidamente. As técnicas e modelos de gestão específicas utilizadas na época foram difundidas mundialmente. Uma das organizações japonesas que elaboraram técnicas foi a Toyota. A principal contribuição de Juran foi a definição e organização dos custos da qualidade e no enfoque da qualidade como uma atividade administrativa. Ele propôs três atividades: planejamento da qualidade, controle da qualidade e aperfeiçoamento da qualidade.

Abraham Maslow contribuiu para a evolução da qualidade quando mostrou que o comportamento humano pode ser explicado através das necessidades e desejos de um indivíduo, seu foco era no estudo das teorias motivacionais. O processo de compra pode ser concluído quando a necessidade ou desejo é saciado. Maslow afirmou que pode-se deixar de comprar algo necessário se não for desejado, assim como pode-se comprar coisas que não se necessita por puro desejo. Sendo assim, criou uma hierarquia das necessidades representada em forma de triângulo denominada pirâmide de Maslow. Esta pirâmide é dividida em cinco níveis que iniciam nas mais básicas que são as fisiológicas, seguidas por segurança, associação, estima e terminam no mais alto grau que é alto realização.

Mc Gregor influenciou as teorias das relações humanas quando defendeu que as organizações devem proporcionar aos seus colaboradores a possibilidade de estes alcançarem seus objetivos pessoais, alinhando-os aos objetivos da organização, desta forma os colaboradores se esforçarão para atingi-los.

A fundação Christiano Ottoni foi o órgão que formalmente lançou o programa 5S, serve para gerenciamento participativo e visa criar condições de trabalho a todos as pessoas em todos os níveis da empresa. Os 5S significam: Seiri (utilização), Seiton (ordenação), Seiso (limpeza), Seiketsu (saúde), Shitsuke (autodisciplina).

A abordagem de Ishikawa é voltada para a busca da qualidade total, com a participação de todos os colaboradores da organização, cada nível hierárquico garante suas atividades diárias sob controle, atingindo a qualidade em toda a empresa. Ishikawa aborda a importância da melhoria contínua

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