Hospitalização infantil
Artigo: Hospitalização infantil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Amornana • 11/11/2014 • Artigo • 307 Palavras (2 Páginas) • 151 Visualizações
A hospitalização infantil pode ser vista como uma situação perturbadora na vida da criança e de seus familiares, uma vez que implica em mudanças na rotina familiar, e geralmente é entendida como um acontecimento que traz representações para o desenvolvimento da criança, a qual se encontra numa situação plena de experimentação e conhecimento frente ao mundo que se apresenta.
O processo de hospitalização neste ciclo de vida é, sem dúvida, marcante à criança, pois a imagem da infância fortemente ligada ao bem-estar, energia e alegria é substituída por momentos de fragilidade e impossibilidade de realizar suas atividades diárias, modificando o seu cotidiano, como brincar e ir à escola. Nesse sentido, considerando-se que na hospitalização o cuidado deve se voltar a ações de integralidade, é preciso repensar o fazer, atuando junto à criança e sua família, compartilhando conhecimentos para atingir um cuidado autêntico, preocupado com a singularidade do “ser criança” (DIAS; MOTTA, 2004).
Apreciando o contexto, torna-se mais difícil assimilar a doença e a hospitalização nesta fase da vida, tanto por parte da própria criança como de toda sua rede de apoio, fato que é potencializado nas internações de longa permanência, secundário a tratamento de patologias complexas, as quais podem culminar em múltiplas complicações, dentre as quais cita-se as lesões cutâneas, consideradas úlcera por pressão (OLIVEIRA et al, 2009).
Segundo Carvalho et al., (2011), variadas são as situações que implicam em vulnerabilidade à perda de integridade tissular na infância, dentre elas, crianças gravemente doentes ou que apresentam um risco elevado devido a fatores tais como a diminuição da mobilidade ou da sensibilidade, pacientes com déficit nutricional ou desidratação, situações que podem resultar em perda de massa muscular e de peso, tornando os ossos mais salientes e a deambulação prejudicada, menor com dependência da ventilação mecânica, com déficits neurológicos em função de causas externas, neuropatias, doenças crônico-degenerativas, traumatismo craniano, entre outras.
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