INTRODUÇÃO E CONCEITOS ESTATÍSTICOS INICIAIS
Tese: INTRODUÇÃO E CONCEITOS ESTATÍSTICOS INICIAIS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: carynar • 9/6/2014 • Tese • 749 Palavras (3 Páginas) • 281 Visualizações
2 INTRODUÇÃO E CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA
A Estatística é um ramo da Matemática Aplicada. Mantém com a Matemática uma relação de dependência e sem o auxílio desta não poderia se desenvolver. Pode-se afirmar que a Estatística estabelece métodos para coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados, para que os mesmos possam ser utilizados nas tomadas de decisões e na previsão de acontecimentos futuros. Estatística, é considerada de forma mais simples, a enumeração ou informação numérica normalmente contida em tabelas ou gráficos.
Quando se fala em Estatística pensa-se em censos, inventários, amostras ou médias. Em sentido restrito podemos considerar tudo isso uma Estatística.
Quanto a História da Estatística, pode se dizer que é datada desde 3000 anos A.C. e até mesmo o 4º livro do Velho Testamento faz referência a uma instrução dada a Moisés, para que fizesse um recenseamento da quantidade dos homens de Israel aptos a guerrear. Existem relatos de que na antiguidade também averiguavam o número de habitantes, os nascimentos e óbitos, as riquezas individuais e sociais, distribuição de terras, cobrança de impostos e inquéritos quantitativos por meio de processos que poderíamos chamar de estatísticos.
Na idade média as informações eram colhidas geralmente com finalidades tributárias ou bélicas. A partir do século XVI começaram a surgir as primeiras tábuas, fórmulas e os primeiros números relativos através das primeiras análises sistemáticas de fatos sociais, como batizados, casamentos e funerais.
Somente no século no séc. XVIII o estudo de tais fatos foi adquirindo características científicas e a palavra Estatística surge pela primeira vez. Alguns autores atribuem o surgimento da palavra Estatística ao alemão Godofredo Achenwall (1719-1772), que teria utilizado pela primeira vez o termo statistik, do grego statizein; outros dizem ter origem na palavra estado, do latim status, pelo aproveitamento que dela tiravam os políticos e o Estado.
A partir do século XVIII são vários os nomes que se destacaram na história da evolução da estatística, tais como Quételet (1796-1874), Galton (1822-1911), Karl Pearson (1857-1936), Weldon (1860-1906), Ronald Fisher (1890-1962).
Com o desenvolvimento do estudo da Estatística as tabelas foram se tornando mais completas, surgiram as representações gráficas e o cálculo das probabilidades, e ela deixou de ser uma simples catalogação de dados numéricos coletivos para se tornar o estudo de como chegar a conclusões sobre o todo, que é a população, partindo da observação de partes desse todo, que são as amostras.
A Estatística é dividida em Descritiva e Indutiva ou Inferencial. A Estatística descritiva refere-se à coleta, organização e descrição dos dados, pode ser definida como um conjunto de técnicas destinadas a descrever e resumir dados, a fim de que possamos tirar conclusões a respeito de características de interesse. Em geral utilizamos a Estatística Descritiva na etapa inicial da análise, quando tomamos contato com os dados pela primeira vez. São exemplos de dados tratados pela Estatística Descritiva, a média industrial Dow-Jones, a taxa de desemprego, o custo de vida, o índice pluviométrico, a quilometragem média por litro de combustível, as médias de estudantes.
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