ISOIMUNIZAÇÃO RH

I - INTRODUÇÃO:

Isoimunização é a formação de anticorpos quando há exposição do indivíduo a antígenos não próprios. Cerca de 10% das gestações têm incompatibilidade materno-fetal para o fator Rh. Destas 5% apresentam isoimunização. Em 98% dos casos de isoimunização materna por antígenos eritrocitários (doença hemolítica perinatal – DHPN) o fator Rh é determinante. A isoimunização Rh, além de mais freqüente, é a de maior gravidade para o feto (MS, 2000).

II -Considerando a importância de conhecermos o que causa a isoimunização Rh, como acontece, suas conseqüências para o feto, e seu seguimento no pré-natal e pós-parto, segue abaixo o roteiro para estudo dirigido.

1. Descreva a etiologia e a fisiopatologia da isoimunização Rh.

2. Que fatores podem contribuir para exposição materna ao sangue fetal?

3. Os exames diagnósticos disponíveis em gestantes sensibilizadas vão determinar o agravo fetal para definição de conduta médica. Discorra sobre estes exames.

4. O feto é quem sofre os agravos decorrentes da sensibilização materna, desenvolvendo a DHPN (Doença Hemolítica Perinatal). Quais as manifestações clínicas da doença e suas conseqüências?

5. Descreva o seguimento da gestante Rh-negativo no pré-natal de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde.

6. Fale sobre a prevenção e profilaxia da isoimunização Rh no pós-parto e aborto.

Referências para elaboração do trabalho:

Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Gestação de alto risco. Brasília. Ministério da Saúde, 2010 (Manual Técnico).

Nardozza, L.M.M, Baiochi, E. Aloimunização. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Rio de Janeiro, v. 31, n.6, p. 311-319, 2009.

REZENDE, J. Obstetrícia Fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010;

RICCI, Susan Scott. Enfermagem materno-neonatal e saúde da mulher. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2008.

Vicente, L.F et al. Profilaxia da isoimunização RhD. Acta Médica Portuguesa, Lisboa, n.16,p.255-260, 2003.