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Inclusao

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Por:   •  16/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.115 Palavras (5 Páginas)  •  254 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................

REFERÊNCIAS............................................................................................................

INTRODUÇÃO

A inclusão social já é uma realidade na educação atual, a partir do momento em que crianças e adolescentes considerados portadores de necessidades especiais estão sendo encaminhados às escolas regulares. Como exemplo dessa nova realidade, é descrito abaixo a experiência de uma professora da cidade de Lençóis com alunos de uma turma do 2º ano do ensino fundamental. Foi com muita expectativa que a professora Sônia Martins Braga iniciou seu ano letivo, pois descobriu que em sua turma do 2º ano do ensino fundamental, composta por 21 alunos, havia um aluno portador de deficiência visual, intelectual e que por motivos desconhecidos havia perdido a oralidade. Sua única forma de comunicação eram as palmas, sim ou não com a cabeça e as expressões faciais.

A classe era extremamente agitada, com um grupo ainda em fase de alfabetização, momento em que foi necessário estabelecer alguns combinados com a sala, referente à locomoção, pois não era possível correr e nem trocar a mobília de lugar sem avisar com antecedência, para a comunicação alternativa foram criados códigos para manifestar os desejos e vontades desse aluno, como fome, sede e banheiro, que no começo foi meio confuso para as crianças, mas com o decorrer dos dias, todos os demais se apropriaram dessa prática.

As atividades em relação às de alfabetização, eram realizadas através de cantigas e histórias, foi criado um programa de um parceiro que era responsável por ilustrar as leituras com os materiais adaptados antecipadamente, confeccionados com dobraduras, EVA, papel cartão, papelão e desenhos, os textos pequenos eram feitos em cartazes com ilustrações em tinta auto alto-relevo.

O aluno vivenciou e aprendeu a se locomover pelos espaços escolares, reconhecendo colegas, professores e funcionários.

As conquistas foram se dando durante todo o ano letivo, a aprendizagem foi mútua, onde todos ganharam principalmente as crianças, que conheceram um pouco de Braille, se apropriaram de habilidades interpessoais e hoje sabem respeitar o limite e o tempo de cada ser humano.

DESENVOLVIMENTO

A situação da inclusão de deficientes na escola normal é uma luta iniciada a pouco mais de 40 anos no mundo e há pouco mais de 10 anos no Brasil, ainda que já se tenha discussões antes desse período. O principio da normalização iniciadora Europa propôs a inclusão da inclusão de deficientes na rede regular de ensino. Este precipício também está presente na Política Nacional de Educação Especial (MEC, 1994) onde consta que toda pessoa deficiente tem direito a participar da vida social de maneira o mais “normal” possível, tendo seus direitos reconhecidos pela sociedade em geral. Percebe-se que a inclusão não cabe no paradigma tradicional da educação, requer um modelo diferente das propostas existentes. Essa proposta diferenciada parte, tanto do reconhecimento dos direitos dos deficientes pela sociedade, passando pela regulamentação das leis que promovam acessibilidade quando pela formação do professor. Nos últimos anos as escolas começaram a preocupar-se com essa questão. As escolas da rede privada passaram a adequar suas instalações para descer os deficientes, no entanto a falta de formação, segundo os professores envolvidos neste processo, ainda é um grande empecilho.

A educação Inclusiva deverá ser realmente a inserção dos alunos deficientes a classes comuns. No Brasil a educação inclusiva caminha a passos lentos, embora se tenha dado saltos significativos. Somente na década de 1990 se começam as discussões sobre o paradigma da Inclusão, contemplado na Carta Magna de 1988, em seus artigos 205 a 207.

A Educação Inclusiva atenta quanto à diversidade inerente à espécie humana, busca perceber e atender as necessidades especiais de alunos portadores de algum tipo de deficiência, seja ela mental, visual, auditiva ou motora, inserindo-os em salas de aulas comuns, num sistema de ensino denominado regular, com o intuito de promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos, inclusive os não portadores de deficiência. Consiste numa prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível que requer mudanças significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana e social dos professores e nas relações entre a família e a escola.

O esforço pela inclusão social e escolar de pessoas portadoras de necessidades

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