Incontinencia Urinaria
Ensaios: Incontinencia Urinaria. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: isabelapires • 14/5/2013 • 1.457 Palavras (6 Páginas) • 481 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Denomina-se Incontinência Urinária (IU) ou Enurese o aumento considerável da pressão para urinar dentro da bexiga, ou seja, a pressão dentro da bexiga excede aquela que se verifica dentro da uretra resultando em uma perca involuntária de urina isso ocorre durante a fase de enchimento do ciclo de micção.
A maioria das pessoas que apresentam dificuldade para controlar a urina acredita, incorretamente, que seja consequência natural do envelhecimento. Convivem com esse desconforto, sem procurar ajuda profissional, por sentirem receio ou vergonha. Porém a Incontinência Urinaria é um problema comum que afeta mais de 10 milhões de pessoas no Brasil, numa proporção aproximada de 3 mulheres para cada homem. Acontece nas situações mais diversas e impróprias.
Nos homens, costuma surgir principalmente após doenças na próstata já nas mulheres, muitas se tornam incontinentes após parto, histerectomia (cirurgia para retirada do útero) ou mesmo outros traumas na região da bacia. Pode ocorrer de forma transitória, geralmente relacionada com o uso de fármacos, infecção (urinária, vaginite), prisão de ventre ou problemas de deficiência hormonal, desaparecendo após o tratamento. Pode, também, ser persistente ou definitiva, com piora progressiva. Um dos recursos utilizados para o tratamento da incontinência urinária consiste na fisioterapia através de exercícios específicos para tonificar os músculos responsáveis pelo controle da urina.
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2. DESENVOLVIMENTO
2.1. TIPOS DE INCONTINÊNCIA URINARIA
A incontinência urinária é classificada de acordo com as causas da perda de urina.
2.1.1 INCONTINÊNCIA URINARIA POR ESFORÇO (IUE)
Na incontinência urinária por esforço ocorre uma perda involuntária de urina quando a pressão vesical excede a pressão uretral máxima, sem que o músculo detrusor tenha se contraído. O fator determinante da IUE é a alteração do gradiente de pressão entre a bexiga e a uretra. Essa mudança ocorre por falha no mecanismo esfincteriano extrínseco ou intrínseco da uretra. Assim, a IUE pode ser decorrente de hipermobilidade do colo vesical ou insuficiência esfincteriana.
A causa da IUE é a fraqueza do esfíncter urinário, que é o músculo que controla o fluxo urinário da bexiga. Essa fraqueza nas mulheres pode ser consequência de alterações anatômicas causadas por múltiplos partos, cirurgia pélvica ou por transtorno na produção hormonal durante a menopausa. Já nos homens é menos frequente e pode ocorrer como consequência da remoção da próstata ou uma lesão da parte superior da uretra ou do colo da bexiga.
Os sintomas da IUE são a perda de pequenas médias ou grandes quantidade de urina quando é realizado algum esforço físico como tossir, sorrir, espirrar ou levantar um objeto pesado. O tratamento é feito através de sessões de fisioterapia por meio de exercícios ativos, resistidos e eletroestimulação.
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2.1.2 INCONTINÊNCIA URINARIA POR HIPERATIVIDADE DO DETRUSOR
A Incontinência urinária por hiperatividade detrusora conhecida também como bexiga hiperativa é a incapacidade de “segurar” a urina por um tempo hábil para chegar ao banheiro por exemplo, causada por uma vontade intensa e súbita de urinar. Essa vontade súbita é causada por uma contração involuntária da bexiga (instabilidade vesical). Geralmente, associa-se a um aumento da frequência urinária durante o dia e durante a noite. Este tipo de incontinência também é muito comum, representando 30 a 40% das causas de perda de urina na mulher. A vontade súbita pode ocorrer, ao abrir uma torneira de água ou até mesmo, pela simples vontade de urinar.
O diagnóstico da hiperatividade do detrusor é realizado por meio de estudo urodinâmico caracterizada pela contração involuntária do detrusor na fase de enchimento que pode ser espontânea ou provocada.
A bexiga pode tornar-se hiperativa
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