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Intermodalidade Na Logística Brasileira E Seus Gargalos.

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Por:   •  19/2/2014  •  3.123 Palavras (13 Páginas)  •  290 Visualizações

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O Sistema de transporte brasileiro encontra-se numa apuros. De um lado, um forte movimento de modernização nas empresas, que demandam serviços logísticos cada vez mais eficientes, confiáveis e sofisticados, a fim de se manterem competitivas num mundo que se globalizou, e onde a logística é, cada vez mais, determinante para o sucesso empresarial. De outro, um conjunto de problemas estruturais, que distorcem nossa matriz de transportes, e contribuem para o comprometimento, não apenas da qualidade dos serviços e da saúde financeira dos operadores, mas também e principalmente do desenvolvimento econômico e social do país.

Na origem dos problemas estruturais, estão as questões de priorização de investimentos governamentais, regulação, fiscalização e custo de capital, que levaram o país a uma dependência exagerada do modal rodoviário, e como conseqüência a baixos índices de produtividade, elevado nível de insegurança nas estradas, baixa eficiência energética, e altos níveis de poluição ambiental. Abordaremos temas atualizados como a utilização maciça do modal rodoviário, bem como suas consequências.

“A Problemática é grande, não gira em torno do capital apenas, porém diz respeito ao tempo, ao ambiente, é polarizado. Tudo isso vem ocorrendo ao mesmo tempo em que o transporte aumenta sua importância na economia brasileira”. (FIGUEIREDO, K; FLEURY, P; WANKE, P., 2008). A questão envolve a falta de investimentos necessários à manutenção dos modais de transporte, haja vista o imenso crescimento do mesmo no cenário brasileiro.

“A maior parte de nossa produção destinada à exportação é transportada até o porto de embarque por meio de caminhões, porém as estradas estão em péssimas condições de utilização. Cerca de 70% do total da carga transportada no Brasil é feita pelo meio rodoviário, apenas 15% pelo meio ferroviário e o que mais nos indigna é o fato de haver uma ínfima utilização do transporte hidroviário, mesmo com a nossa riqueza hidrográfica esse ultimo é utilizado em apenas 15% dos casos”. (FIGUEIREDO, K; FLEURY,P;WANKE,P.)

Jucelino (1956-1961) foi o grande incentivador de rodovias em nosso país. Digo que a escolha do modal foi feita no momento certo, porem de maneira errada. Ele foi o responsável pela instalação de grandes fabricantes de automoveis no pais tais como ( Wolksvagem, ford, GM). Essas empresas foram atraídas pelo apoio a construção de rodovias, uma vez que se pensavam na epoca que desenvolvimento estava atrelado a cubrir distâncias sobre 4 rodas.

Porém, o nosso país cresceu. O crescimento veio acompanhado também de problemas básicos de aumento infraestrutura e consumo. As estradas que outrora transportavam as nossas riquezas não poderiam mais desempenhar o seu papel com tanta eficiência como se esperava. Agora precisavamos entender que outras soluções se fazem necessárias para o transporte se tornar eficiente nas suas devidas proporcionalidades.

Analisando o panorama atual do Brasil, nota-se uma deficiência muito grande no setor logístico de uma forma geral. Cita-se falta de infra-estrutura, falta de projetos eficientes para alocação devida dos investimentos, péssima condições das estradas, portos e ferrovias dentre outros problemas. Em um território tão grande como o brasileiro é de suma importância o real entendimento da necessidade de uma malha ferroviária e hidroviária que atendesse as demandas do transporte, e suas interdependências vias intermodais.

2.DESENVOLVIMENTO

O Progresso nos últimos anos brasileiro tem se mostrado cada vez mais evidente e mais focando no cenário internacional. O mercado tem se mostrado cada vez mais consolidado, as oportunidades mercadológicas estão crescendo a cada dia que passa. Não é correto dizer que a crise mundial de 2008 não afetou em nenhum aspecto o Brasil. O que é correto, na contrapartida, é dizer que a repercussão que ela provocou aqui, comparada a outros países, foi bem menor.

A Produção está crescente e novos países constroem novos acordos comerciais com o Brasil. Isso é muito importante para dinamizar o mercado, logo o reconhecimento por outros países com relação ao Brasil torna-se mais real.

Observa-se que o potencial brasileiro é fantástico, porém em uma das fases, senão a mais importante é falha: A distribuição. Dentre as diversas hipóteses a cerca da problemática do modal rodoviário, vale ressaltar as mais importantes

• Os problemas que a utilização em maior escala do modal rodoviário, em péssimas condições, acaba acarretando para o país, como perda em parte da produção. Ex.: a soja, que até chegar do Centro-oeste ao porto de Santos, no sudeste, já houve uma perda considerável;

• O tempo de transporte até o ponto-final/porto-final (Via modal rodoviário, como exemplo);

• Roubo de cargas, que tem crescido consideravelmente (Também via modal rodoviário).

“A analise do sistema de transporte, o mais importante dentre os diversos componentes logísticos, que vem aumentando sua participação no PIB, tendo crescido de 3,7% para 4,3% entre 1985 e 1999. Dar-se-á ênfase às diversas problemáticas do modal Rodoviário, suas conseqüências, e evidenciar-se-á características do modal hidroviário e ferroviário. Em 30 anos, ou seja, entre 1970 e 2000, o setor de transportes cresceu cerca de 400%, enquanto o crescimento do PIB foi de 250%. Esse crescimento foi fortemente influenciado pela desconcentração geográfica da economia brasileira nas últimas décadas, na direção das regiões Centro-oeste, Norte e Nordeste. Entretanto, a trajetória de rápido crescimento das atividades de transportes não foi acompanhada pelos investimentos necessários à manutenção e expansão da infra-estrutura correspondente.” (FIGUEIREDO, K; FLEURY, P; WANKE, P. Logística e Gerenciamento da cadeia de Suprimentos:2000-2003.238f.UFRJ,RioJaneiro).

Acredita-se que o meio de transporte rodoviário é primitivo, uma vez que requer maior tempo para locomoção, maiores investimentos (Estradas, combustível, trabalhadores em geral que lidam com essa frota, poluição do meio ambiente) e procura-se defender, uma inserção de investimentos no Setor ferroviário e hidroviário, haja vista a riqueza hidrográfica, plana e disponibilidade territorial, pertencentes ao Brasil.

Infelizmente, a trajetória de rápido crescimento das atividades de transportes não foi acompanhada pelos investimentos necessários à manutenção e expansão da infra-estrutura correspondente. “O Brasil possui hoje uma oferta de infra-estrutura de transporte insuficiente para suas necessidades,

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