Introdução a Segurança Privada

Erick Luiz Corrêa Barreto

MBA em Segurança Privada

Cenário e Gestão da Segurança Privada

Hoje em dia as empresas se obrigam a investir cada vez mais em segurança, pois com um cenário onde os órgãos de segurança pública deixam a desejar, as empresas privadas, se veem obrigadas a contratar empresas especializadas em segurança. Por outro lado o que vemos é que muitas destas empresas contratam empresas pelo menor valor, e muitas vezes mitigando a eficácia da segurança empresarial.

Neste contexto onde as empresas especializadas de segurança, se veem obrigadas a contratar pessoas cada vez mais e melhores qualificadas, entrando aqui a figura do Gestor de Segurança.

O Gestor tem que ter uma visão ampla de todos os conceitos e processos de segurança para tornar as empresas sendo elas orgânicas ou terceirizadas, livres de todas as intempéries possíveis, tomando decisões acertadas e pensando e executando as tarefas de proteção forma estratégica.

Histórico da Segurança Privada.

Nos anos de 1852, surge a WELLFARGO, onde escoltava diligências pelo Rio Mississipi.

Anos mais tarde, o Allan Pinkerton, deu origem a Pinkerton’s, onde fazia proteção de estradas de ferro.

E também neste contexto histórico, não podemos deixar de citar a Brink’s, que em 1900 a Brink’s faz sua primeira entrega bancária – seis sacos de dólares de prata – tornando-se com isso a primeira transportadora de valores do Mundo.  

Histórico da Segurança Privada no Brasil.

Com o período da ditadura e da crescente violência urbana, originaram-se em 1967 as guardas armadas para a proteção bancária, como resposta aos vários assaltos em bancos praticados pelos grupos de esquerda para financiar as suas ações.

Gestão de Segurança Privada.

Como diversos autores já citaram como definição de Segurança Privada, esta frase que sintetiza muito bem, o que quer dizer Segurança Privada.

“É um conjunto de medidas, capazes de gerar um estado, no qual os interesses vitais de uma empresa estejam livres de interferências e perturbações”

Conjunto de medidas: A segurança patrimonial não depende apenas do departamento de segurança da empresa, mas envolve todos os seus setores e todo o seu pessoal.

 

Estado: significa uma coisa permanente. É diferente de uma situação, que é temporária.

Interesses vitais: Os interesses vitais de uma empresa não estão apenas em não ser roubada ou incendiada. O mercado, os segredos, a estratégia de marketing, pesquisas de novos produtos devem igualmente ser protegidos.

Interferências e Perturbações: Nada deve impedir o curso normal da empresa. Deve-se prevenir não apenas contra incêndios e assaltos, mas também contra espionagem, sequestros de empresários, greves, sabotagem, chantagem, etc.