Introdução à responsabilidade socioambiental

Introdução à responsabilidade socioambiental

Auxiliar o gestor na busca de melhores processos de tomada de decisão, mostrando a viabilidade de integração entre as questões socioeconômicas e ambientais, resultando em maior competitividade empresarial e em melhoria de qualidade de vida.

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Esta disciplina apresenta e discute questões relacionadas às profundas transformações socioambientais que estão ocorrendo em nosso planeta em decorrência da ação humana e da forma como o desenvolvimento vem ocorrendo.

O crescimento econômico necessita de bases sustentáveis, ou seja, de estratégias de negócios competitivas, que incluam o planejamento estratégico socioambiental atrelado a soluções socialmente corretas, humanamente criativas e economicamente viáveis.

Procurando responder a este desafio, governos, empresas e a sociedade em todo o mundo, inclusive no Brasil, buscam estratégias para a implantação de uma forma de desenvolvimento que seja sustentável, que não destrua a natureza e que priorize a vida, conforme veremos na próxima aula, sobre desenvolvimento sustentável.

A disciplina analisa a responsabilidade socioambiental das empresas, uma vez que são elas que muitas vezes determinam as diretrizes de desenvolvimento locais e até mesmo globais e, por isso, considera-se que sejam responsáveis.

O tema aqui analisado é de grande importância social, pois trata diretamente do futuro da habitação em nosso planeta. Empresas ecologicamente corretas e preocupadas com a sociedade criam um diferencial competitivo neste início de século, não somente como estratégia de marketing, mas como preocupação real com a problemática do desenvolvimento social.

O tema tem sido alvo de interesse para governos, acadêmicos e organizações no mundo todo, embora alguns ainda prefiram ignorá-lo. Ações empresariais não só podem solucionar problemas globais como também transformá-los em excelentes oportunidades de crescimento organizacional e social.

Algumas considerações Iniciais

No passado, a humanidade pôde se dar ao luxo de extrair, produzir e consumir sem se preocupar com o desperdício, com a devastação e com a poluição.

Nesse processo, fortalecido pela Revolução Industrial, os recursos naturais pareciam inesgotáveis. A natureza, que assimilava sem traumas as necessidades de um desenvolvimento controlado, hoje se mostra totalmente vulnerável às mega-agressões de uma população que não para de crescer.

Preservar o meio ambiente não é mais visto como modismo de minorias, mas sim uma necessidade universal para a preservação de nossa espécie. Preservar a espécie humana não teria sentido sem padrões mínimos e dignos de bem-estar social.

O setor empresarial desempenha um papel fundamental no futuro de nosso planeta, devendo preocupar-se com o desenvolvimento sustentável e com a proteção ambiental, intimamente relacionado.

Hoje se sabe que a ação do ser humano sobre a natureza causou e continua causando desequilíbrios ecológicos irreversíveis de modo especial no clima do planeta. Muitas das necessidades humanas atuais somente podem ser atendidas com a industrialização de bens e serviços, em razão dos elevados volumes consumidos, ou seja, o desenvolvimento é extremamente necessário, mas passa a ser primordial que ele ocorra de forma planejada.

Nos últimos anos, em todo o mundo, empresas, governo, empregados, associações e sindicatos ampliaram a discussão sobre o papel e a responsabilidade das empresas, apoiados no consenso de que elas são parte da sociedade, portanto, têm responsabilidade sobre ela.

É indiscutível que as ações de uma empresa interferem na vida da comunidade. A abertura ou o fechamento de uma fábrica podem ser determinantes no desenvolvimento de uma região. Existem algumas cidades que vivem em função de uma única empresa e, assim, atividades podem melhorar ou prejudicar a vida daquela comunidade.