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LOGÍSTICA EM SAÚDE

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Por:   •  20/6/2014  •  Tese  •  515 Palavras (3 Páginas)  •  144 Visualizações

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Todos os governos estão sendo submetidos a restrições orçamentárias, a fazer mais com menos e a sociedade está exigindo mais transparência, justiça e equidade nos contratos públicos. A tecnologia está cada vez mais presente, ofertando maior gama de produtos com preocupação ambiental. Todo esforço governamental para melhoria da qualidade dos gastos correntes com bens e serviços utilizados no setor público deve passar pela modernização da gestão da cadeia de suprimento. Na maioria dos casos, este esforço resume-se à parte do processo, como os sistemas de compras. Está demonstrado que existe enorme potencial de modernização em outras fases do processo logístico, como a gestão de estoques, engenharia de padronização e especificação de bens e serviços, gestão de contratos e gestão de fornecedores. Isso é relevante na administração pública, pois os gastos com compras de bens de serviços podem representar até 36% dos orçamentos das unidades governamentais da área da saúde (BRASIL, 2010). Hoje, a administração compreende o valor estratégico da implementação de sistemas de informação como instrumentos de gestão necessários para sistematizar a enorme quantidade de informações valiosas existentes nos estabelecimentos de serviços de saúde, dispondo de software para o gerenciamento do processo de logística e distribuição de materiais/insumos médicos (INFANTE, 2006).

Assim, cabe ao poder público desenvolver técnicas ou adaptá-las da iniciativa privada e incorporá-las à gestão pública para aumento da eficiência e eficácia destes gastos. As pesquisas no Brasil nesta área da gestão pública são deficientes e requerem esforço dos pesquisadores para dirimir dúvidas ainda persistentes, como as razões do baixo uso do comércio eletrônico, dificuldades de fornecedores participarem mais intensivamente no processo e técnicas de gestão da cadeia suprimento adaptadas ao setor público.

Identificamos que a gestão de gastos públicos no Brasil deve ser tratada em todas as fases da cadeia de suprimento de bens e serviços a serem aplicados em saúde, como uso intensivo do gerenciamento eletrônico, ou seja, desde o levantamento das necessidades até a utilização final, com sistemas integrados. A grande maioria das unidades de saúde e hospitais no Brasil não está utilizando técnicas adequadas no planejamento de necessidades de materiais e serviços alinhados com o plano estratégico, desenvolvimento de fornecedores, processo virtual, gestão de estoques, gestão estratégica, gestão de custos relevantes e outros importantes, dentro de uma visão integradora, tanto interna como externa, voltados para uma cadeia de suprimentos, com isso, busca-se minimizar custos operacionais das transações, alcance de metas de redução dos gastos, melhoria da capacidade de investimento e maximização dos serviços essenciais para a população. Logo verificamos que a Cadeia de Suprimentos é um conjunto de unidades produtivas unidas por um fluxo de materiais/insumos e informações com o objetivo de satisfazer às necessidades de usuários ou clientes específicos (BARBIERI; MACHLINE, 2006).

Pondo em prática todos os conhecimentos adquiridos e as experiências bem sucedidas no setor saúde, consegue-se evitar que o desperdício com as verbas públicas sejam evitadas e a atenção ao usuário/paciente seja direcionada de forma a atender seus anseios

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