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Leitura Critica

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Por:   •  1/10/2013  •  1.333 Palavras (6 Páginas)  •  499 Visualizações

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PROJETO DE LEITURA CRÍTICO-REFLEXIVA

Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

PROF. ESP. OCTAVIO COSTA - (85) 8642-1064 / 9664-9118 - 2013 – occosta@hotmail.com

PROJETO DE LEITURA CRÍTICO-REFLEXIVA

DISCURSO DO PRESIDENTE DA COSTA RICA

RESPONSÁVEL

PROF. ESP. OCTAVIO COSTA

FORTALEZA – CEARÁ

SETEMBRO – 2013

PROJETO DE LEITURA CRÍTICO-REFLEXIVA

Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

PROF. ESP. OCTAVIO COSTA - (85) 8642-1064 / 9664-9118 - 2013 – occosta@hotmail.com

Amigos, é repeteco, é já um pouco antigo (4 anos), mas é atualíssimo e vale a pena reler. É o ponto nevrálgico. Precisamos sair desta lerdeza, desta pasmaceira e destas idiotices mesmo, e aplicar o pragmatismo. E tentar deixar de lado uma mania intrínseca do ser humano desde a infância: botar a culpa nos outros. DEPOIMENTO DO PRESIDENTE DA COSTA RICA Esse discurso é de 2009, mas parece que nenhum dos presentes na refinada platéia, (Chavez, Morales, Lula, Rafael Correa, Kirchner e outros), conseguiu entender! DEPOIMENTO DO PRESIDENTE DA COSTA RICA, QUE MERECE SER LIDO E REFLETIDO Discurso proferido na presença do Lula e demais presidentes latino-americanos, incluído o do Equador, Corrêa, nominalmente citado. "ALGO HICIMOS MAL" Palavras do Presidente Oscar Arias da Costa Rica na Cúpula das Américas em Trinidad e Tobago, 18 de abril de 2009 "Tenho a impressão de que cada vez que os países caribenhos e latino-americanos se reúnem com o presidente dos Estados Unidos da América, é para pedir-lhe coisas ou para reclamar coisas. Quase sempre, é para culpar os Estados Unidos de nossos males passados, presentes e futuros. Não creio que isso seja de todo justo. Não podemos esquecer que a América Latina teve universidades antes de que os Estados Unidos criassem Harvard e William & Mary, que são as primeiras universidades desse país. Não podemos esquecer que nesse continente, como no mundo inteiro, pelo menos até 1750 todos os americanos eram mais ou menos iguais: todos eram pobres.

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Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

PROF. ESP. OCTAVIO COSTA - (85) 8642-1064 / 9664-9118 - 2013 – occosta@hotmail.com

Ao aparecer a Revolução Industrial na Inglaterra, outros países sobem nesse vagão: — Alemanha, França, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e aqui a Revolução Industrial passou pela América Latina como um cometa, e não nos demos conta. Certamente perdemos a oportunidade. Há também uma diferença muito grande. Lendo a história da América Latina, comparada com a história dos Estados Unidos, compreende-se que a América Latina não teve um John Winthrop espanhol, nem português, que viesse com a Bíblia em sua mão disposto a construir uma Cidade sobre uma Colina, uma cidade que brilhasse, como foi a pretensão dos peregrinos que chegaram aos Estados Unidos. Faz 50 anos, o México era mais rico que Portugal. Em 1950, um país como o Brasil tinha uma renda per capita mais elevada que o da Coréia do Sul. Faz 60 anos, Honduras tinha mais riqueza per capita que Cingapura, e hoje Cingapura em questão de 35 a 40 anos é um país com $40.000 de renda anual por habitante. Bem, algo nós fizemos mal, os latino-americanos. Que fizemos errado? Nem posso enumerar todas as coisas que fizemos mal. Para começar, temos uma escolaridade de 7 anos. Essa é a escolaridade média da América Latina e não é o caso da maioria dos países asiáticos. Certamente não é o caso de países como Estados Unidos e Canadá, com a melhor educação do mundo, similar a dos europeus. De cada 10 estudantes que ingressam no nível secundário na América Latina, em alguns países, só um termina esse nível secundário. Há países que têm uma mortalidade infantil de 50 crianças por cada mil, quando a média nos países asiáticos mais avançados é de 8, 9 ou 10. Nós temos países onde a carga tributária é de 12% do produto interno bruto e não é responsabilidade de ninguém, exceto nossa, que não cobremos dinheiro das pessoas mais ricas dos nossos países. Ninguém tem a culpa disso, a não ser nós mesmos. Em 1950, cada cidadão norte-americano era quatro vezes mais rico que um cidadão latino-americano. Hoje em dia, um cidadão norte-americano é 10, 15 ou 20 vezes mais rico que um latino-americano.

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Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

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Isso não é culpa dos Estados Unidos, é culpa nossa. No meu pronunciamento desta manhã, me referi a um fato que para mim é grotesco

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