Linguagem de Sinais Brasileira (LIBRAS) e Educação
Seminário: Linguagem de Sinais Brasileira (LIBRAS) e Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: diomoreno • 2/5/2014 • Seminário • 404 Palavras (2 Páginas) • 422 Visualizações
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e a educação
Autoras: Alunas Isabel Cristina de Lima e Maria José de Lima
O presente trabalho propõe um estudo sobre a Língua Brasileira de Sinais, entendendo desde seu surgimento aqui no Brasil até dias atuais. Outro fator importante que será mencionado neste trabalho é fato de LIBRAS se tornar uma disciplina obrigatória, assim tornando possível maior abertura para o processo de inclusão. Trata-se de uma resenha conceitual embasada nos textos referendados na bibliografia citada no final do trabalho.
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) constitui como uma das mais importantes linguagens para possibilitar o estabelecimento de comunicação entre os indivíduos com deficiência auditiva como também destes com os ouvintes, estabelecendo relações sociais que os integram. Na sociedade ouvinte a LIBRAS representa uma forma natural de linguagem emergida da necessidade de comunicação social. Além de ter o papel de compreensão da língua a LIBRAS representa a expressão cultural.
Segundo Menezes (2006), o Brasil passava pelo o período de colonização portuguesa, governado pelo o Imperador Pedro II, quando a língua de sinais para surdo chegou aqui no Brasil. O conde francês Ernest Huet que era surdo foi o que teve iniciativa de trazer um manual francês e alguns sinais.
Atualmente, entende-se por Libras de acordo com a Legislação de Libras do Brasil da Lei nº 10. 436 de 24 de abril de 2002 art. 1º, parágrafo único:
A forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
A surdez apesar de condicionar um comprometimento sensorial, não priva sujeito algum de desenvolver outras áreas, como cognitiva ou física. Sendo assim infere-se que é preciso valorizar as variadas formas de comunicação como é o caso da LIBRAS que é um meio pelo qual o deficiente auditivo pode estabelecer sua integração social, o que condicionará aspectos positivos para o seu processo de aprendizagem. Baixe aqui arquivo na íntegra.
O indivíduo surdo ou com deficiência auditiva em geral, deve ter acesso o mais cedo possível a LIBRAS. Como destaca Quadros (1997, p.27):
Se há um dispositivo de aquisição -LAD- comum a todos os seres humanos que precisa ser acionado mediante a experiência lingüística positiva, visível à criança, então a criança surda brasileira deve ter acesso à LIBRAS o quanto antes para acionar de forma natural esse dispositivo.
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