Logistica

CENÁRIO BRASILEIRO DE MODAIS DE CARGA

Nossos governantes não investem em infraestrutura, desta forma as empresas estão tendo perda de competitividade e, portanto, elevação do custo do Brasil.

O sistema de transporte no Brasil ficou por vários anos sem receber investimentos significativos. Desta forma as empresas buscam outras formas além do rodoviário que já está em seu limite e o ferroviário logo chegara ao limite de sua capacidade de transporte. Isso ocorre principalmente pelo processo de privatização de ferrovias e portos, execução de obras infraestruturas e também pela iniciativa de vários embarcadores e prestadores de serviços logísticos.

 Portanto uma boa base rodoviária fornece uma vantagem competitiva ao país. Analisando o caso brasileiro fica evidente que o acontece é o contrário, o que constitui parte do chamado “Custo Brasil”.

• Rodoviário: é o mais utilizado no transporte de cargas no Brasil. O modal rodoviário necessita de medidas urgentes de reestruturação e melhorias.

Tentar acabar com as lentidões finalizando obras inacabadas. Exemplo Fernando Dias entre outras. Buscar fazer parcerias com empresas, poderia diminuir os fretes e eliminar o retorno de caminhões vazios, pois isto não acontece a uma grande preocupação das empresas pelos riscos de acidente, roubos de carga e receio de perda de carga das empresas concorrentes.

Apesar de ser o mais utilizado temos vários problemas. Um dos maiores problemas é o roubo de carga no transporte que aumenta 6% a 13% do custo. As empresas investem em rastreamento via satélite (GPS) não previne roubo mais monitora os caminhões desta forma inibe os roubos. Outro problema e o pedágio problemas como: as rotas de fuga por estradas não próprias para transitar com caminhões ou traves de centros urbanos e a pratica de excesso de peso por eixo.

Mesmo os governantes afirmando que o pedágio veio para somar, trazendo melhoria para infraestrutura, temos problemas, pois o pedágio é muito alto, e o frete baixo, isso acaba refletindo no cliente final.

As empresas fazem análise qual a melhor localidade para seu terminal, instalando-se aonde tenha a maior concentração de carga e que nestes casos a logística corporativa teria maior participação.

• Ferroviário: A transferência da operação das ferrovias para o setor privado foi fundamental para que esse setor voltasse a operar. Ao longa de distâncias relativamente longas. Apesar do custo do transporte ferroviário seja mais baixo do que o rodoviário, este tipo modal de transporte não é muito utilizado no Brasil, tal como o modal rodoviário. Isto é agravado pela falta de investimento em infraestrutura. Tem alto custo inicial, o que acaba por ofuscar suas qualidades de longo prazo, sendo eles, principalmente baixa manutenção e baixo consumo.
• Hidroviário: O Brasil possui uma grande malha hidroviária – cerca de 28 mil quilômetros navegáveis que está sendo utilizados. Como é difícil regulamentação, impossibilita o investimento a longo prazo. É utilizado para o transporte de granéis líquidos, produtos químicos, areia, carvão, cereais em geral e bens de alto valor (máquinas) em contêineres. É o tipo modal que apresenta o menor custo. Falta complementar
• Marítimo: É um dos modais mais utilizados no comércio internacional. As vantagens são a maior capacidade de carga, a possibilidade para carregar qualquer tipo de carga e um custo de transporte menor. As desvantagens são: necessidade de transbordo nos portos, distâncias dos centros de produção e maiores exigências das embalagens.

Transporte marítimo é o tipo de transporte aquaviário realizado por meio de embarcações para deslocamentos de passageiros e mercadorias utilizando o mar aberto como via. Pode ser de cabotagem/costeira (cuja navegação marítima é realizada entre pontos da costa ou entre um ponto costeiro e um ponto fluvial) ou de navegação de longo curso/internacional (navegação entre portos brasileiros e estrangeiros).