Logistica Reversa

TRABALHO SOBRE O ARTIGO: LOGÍSTICA REVERSA DE PNEUS INSERVÍVEIS

Curso: Tecnólogo em Logística Data: 03/10/2014

Disciplina: Logística Reversa

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

GARDIN, Josy Alverga Carvalho; FIGUEIRO, Paola Schimitt; NASCIMENTO, Luis Felipe. Logística Reversa de Pneus Inservíveis: Discussão sobre três alternativas de reciclagem para esse passivo ambiental. Universidade de Salvador. p. 233 – 249.

APRESENTAÇÃO DO/A AUTOR/A DA OBRA

BREVE SÍNTESE DA OBRA

O artigo é composto por uma parte, onde se compõem de cinco subitens, todas elas falam sobre a importância da reciclagem de pneus inservíveis e o que dano se não tiver o destino correto pode acarretar para o meio ambiente.

Na primeira parte fala-se sobre a alta produção de pneus, e que menos da metade deste é reutilizado, recondicionados ou reciclados, e o restante é jogado em rios, terrenos e outros lugares não destinados á esses pneus.

Algumas empresas tem a consciência do descarte correto, mas devido á não conseguirem ligar uma forma sustentável e proteção ao meio ambiente, acaba-se se perdendo 100% dessa ideia, acabando-se afetando o meio ambiente.

Antigamente a logística apenas considerava entrada de matérias primas e fluxo de saída de materiais, hoje, além disso, ser se é considerado o fluxo de retorno (fluxo reverso) desses produtos e seus componentes, ou seja, produtos já utilizados que retornam e podem ser reciclados, reaproveitados e etc. Sendo o foco de atuação da Logística Reversa o reaproveitamento de produtos e materiais na cadeia de valor, as empresas acabam reduzindo custos, pois podem reaproveitar o que é produzido após o consumo e recolocar na sua produção novamente.

A logística reversa tem dois ciclos-fases da vida útil do produto retornado:

Logística Reversa de Pós-Venda: trata-se de informações logísticas do produto contando com o pouco uso ou sem uso algum. Esse processo é quando necessita retorno ao fornecedor por razões comerciais, garantias dadas e etc. Gera uma alto custo para a empresa.

Logística Reversa de Pós-Consumo: é a logística reversa sustentável, tem a preocupação com a gestão ambiental, recuperando materiais pós-consumo dando a destinação correta, agregando valor ao produto e baixo custo de matéria prima á empresa.

No Primeiro subitem explica sobre os pneus inservíveis e a realidade brasileira, que é fundamental, pois tem um papel muito importante, como no transporte em geral (de passageiros, cargas etc.), os pneus contribuem e muito para o passivo ambiental, que resulta em sérios riscos ao meio ambiente e á saúde pública, devido á sua durabilidade que leva muito tempo para se decompor no meio ambiente.

Diante disso o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), publicou resoluções, aonde estabelece para fabricantes nacionais e as importadoras de pneumáticos, a responsabilidade de coleta e destinação adequada de todos os pneus inservíveis por ela produzidos. Obrigando-as á seguir da seguinte forma:

- Para cada 04 pneus novos fabricados devem ser dada a destinação correta á 05 pneus inservíveis;

- Para cada 03 pneus reformados devem dar destinação final á 04 pneus inservíveis.

Devido á isso, foi criada a ANIP – Associação Nacional da Industria Pneumática, para coleta e destinação final dos pneus inservíveis, essa foi uma forma que as industrias encontraram para obedecer a lei que os obriga á logística reversa de pneus inservíveis, existem pontos de coleta em todo o país.

No segundo subitem, trata de quais são as alternativas para a destinação correta, mostrando que os pneus inservíveis podem ser reutilizados de diversas formas, mas será abordado somente 03 deles, que possuem alta demanda de pneus inservíveis, representando soluções finitas e saturáveis em curto prazo.

A reciclagem de pneus envolve um processo de coleta, transporte, trituração e separação, transformando sucatas em matéria prima, esse processo as vezes se torna inviável pelo auto custo envolvido, por isso é importante a ajuda de universidade e empresas para analisar as oportunidades que possibilitam a utilização da borracha (pneus) em larga escala.

No terceiro subitem, aborda uma das alternativas descritas, que é a pavimentação asfáltica, o asfalto ecológico, a utilização dos pneus na mistura asfáltica não compromete o desempenho, tornando seu uso promissor quando agregado. Como a produção de pneus é crescente, se torna uma alternativa viável pela grande utilização de pneus inservíveis, dando a destinação correta aos mesmos em grande escala, apesar de ter um custo maior que o asfalto normal, os custos se equivalem, pois a manutenção do asfalto com borracha se reduz pois tem mais durabilidade.