Ludicidade
Monografias: Ludicidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: camilaar • 22/9/2013 • 753 Palavras (4 Páginas) • 764 Visualizações
Como diz o texto “ A criança e a cultura lúdica” de Gilles Brougère, toda uma escola de pensamento, retomando os grandes temas românticos inaugurados por Jean-Paul Richter e E. T. A. Hoffmann, vê no brincar o espaço da criação cultural por excelência. Deve-se a Winnicott a reativação de um pensamento segundo o qual o espaço lúdico vai permitir ao indivíduo criar e entreter uma relação aberta e positiva com a cultura: "Se brincar é essencial é porque é brincando que o paciente se mostra criativo". Na aula prática, nós alunos conseguimos verificar bem essa ultima frase,pois quando nos deparamos com arcos e bolas sem nunca se quer ter brincando disso, rapidamente criamos algo para nos divertirmos e de forma particular de cada grupo porque raramente repetimos brincadeiras com esses objetos.
De fato a cultura lúdica é bem importante para todos e não só para as crianças ou os que brincam, segundo Brougère “Dispor de uma cultura lúdica é dispor de um certo número de referências que permitem interpretar como jogo atividades que poderiam não ser vistas como tais por outras pessoas.” E isso fica claro quando vemos crianças na porta da escola de fato brincando de luta ou irmãos brincando de lutar e algum adulto repreende-los dizendo que vão se machucar que aquilo não é brincadeira, exemplo bem simples dado pela professora para esclarecer essa afirmação.
“A cultura lúdica compreende evidentemente estruturas de jogo que não se limitam às de jogos com regras. O conjunto das regras de jogo disponíveis para os participantes numa determinada sociedade compõe a cultura lúdica dessa sociedade e as regras que um indivíduo conhece compõem sua própria cultura lúdica”, esse trecho também tirado do texto de Brougère, deixa claro a situação vivi na atividade do taco, onde houve a discordância se com a tacada a bola fosse para trás era válido e o jogo continuava ou se com isso, trocava-se a dupla que estava rebatendo, pois em cada lugar pode ter particularidades ou individualidades em suas regras, como foi dito em aula algumas vezes “ onde eu jogava valia isso ou não valia tal coisa”, cultura lúdica é individual, ainda existe a diferença entre cultura lúdicas das meninas e dos meninos.
Com as brincadeiras da aula prática como taco,elástico,frescobol,amarelinha,pular corda e os arcos e cones, foi possível verificar muito do que foi dito nos textos lidos, como a diferença de cultura, a relação de gênero para as brincadeiras e etc. Em algumas ocasiões meninos e meninas se recusavam a brincar de elástica ou taco por exemplo,pois na cabeça deles estava implícito que aquela brincadeira era para meninos ou para meninas, isso era uma cultura delas,porém “quebraram” essa barreira e participaram de todas as atividades meninos e meninas juntos e no texto de Eustáquia Salvado e Helena Altmann tem uma passagem que diz: “ Um entendimento dos gêneros como opostos não é exclusividade dos adultos. Após examinar construções de gêneros em falas e em jogos de crianças em escolas primárias inglesas, Francis (1998, p.42) afirma que as próprias crianças construíam os gêneros como opostos, a fim de reforçar seu senso de identidade feminina ou masculina. Entretanto, essas culturas não eram congeladas, e as fronteiras desse divisão eram freqüentemente ultrapassadas ou recusadas. Similarmente, Thorne (1993) relata ocasiões em que o senso
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