Ludicidade
Trabalho Universitário: Ludicidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Caewill • 28/9/2013 • 1.350 Palavras (6 Páginas) • 828 Visualizações
INTRODUÇÃO
Nesse trabalho vou abordar a importância de planejar, sobre tudo, as aulas, pois é analisando e compreendendo como o aluno é, e qual o conhecimento pré-estabelecido que ele já trás para a escola de casa, que podemos realizar um trabalho de qualidade e sucesso, podendo assim ver a dificuldade de cada aluno, respeitando a singularidade de cada criança e atender suas necessidades, fazendo com que o objetivo desejado seja alcançado.
DESENVOLVIMENTO
São diversas as direções de compreensão sobre infância. Diante desse contexto, o significado social e ideológico da criança e o valor social atribuído á infância no campo da sociologia, tem propiciado a compreensão de que a dependência da criança em relação ao adulto é um fato social.
Kramer compreende que concepção sobre infância são social e historicamente construídas: a inserção concreta das crianças e os papeis que desempenham variam com as formas de organização social.
De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil, o cuidar e o educar devem caminhar juntos, considerando de forma democrática as diferenças individuais e, ao mesmo tempo a natureza complexa da criança. Nesse sentido, o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil orienta que o ato de educar significa propiciar situações de cuidados e brincadeiras organizadas em funções das características infantis, de forma a favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem.
Acerca da necessidade de haver uma ação pedagógica integrada, Kramer enfatiza a intrínseca relação educar e cuidar, sob o argumento de que a Educação Infantil não pode ser compreendida como uma instancia de aprendizagem que só instrui, tampouco como um lugar apenas de guardar e proteger. A mesma autora recomenda que o cuidado com o outro deve se fazer presente no ato de educar, independentemente do nível de ensino em que se esta atuando.
Para compreender a criança e criar condições para seu desenvolvimento, reitera-se o respeito ás singularidades infantis, que implica na garantia e estimulo ao lúdico na vida escolar. É através da linguagem do brincar que as crianças são motivadas a pensar de maneira autônoma, desenvolvendo a confiança nas próprias capacidades e expressando-se com a autenticidade que lhe é inerente. “A brincadeira favorece a autoestima das crianças auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa”. (RCNEI, 2001, p.27)
Brincar é, sem duvida, uma forma de aprender, mas é muito mais que isso. Brincar é experimentar-se, relacionar-se, imaginar-se, expressar-se, compreender-se, confrontar-se, negociar, transformar-se, ser. Na escola, a respeito dos objetivos do professor e de seu controle, a brincadeira não envolve apenas a atividade cognitiva da criança. Envolve a criança toda. É prática social, atividade simbólica, forma de interação com o outro. Acontece no âmago das disputas sociais, implica a constituição do sentido. É criação, desejo, emoção, ação voluntaria.
(Fontana & Cruz, 1997,p.139)
Por isso é imprescindível garantir, na rotina escolar, tempo e espaço para o brincar.
Sendo assim a brincadeira favorece o desenvolvimento individual da criança, ajuda a internalizar as normas sociais e a assumir comportamentos mais avançados que aqueles vivenciados no cotidiano, aprofundando seu conhecimento sobre as dimensões da vida social.
Sabe-se que ao planejar as atividades pedagógicas o professor pensa e organiza o que vai fazer durante a aula. Sendo assim, o planejamento é a forma do professor organizar uma ação, um pensamento, uma intencionalidade, traçando caminhos para alcançar os objetivos propostos.
Sobre isso Vasconcellos (2.000, p.35) nos diz que “planejar é antecipar mentalmente uma ação a ser realizada e agir de acordo com o previsto”.
Considerando que o planejamento deva ser uma atitude critica do educador diante do seu trabalho docente, este permitirá que ele repense, revise e busque novos significados para suas práticas pedagógicas, princípios e intencionalidades constantes no Projeto Político Pedagógico da escola.
O plano de aula não deve ser feito por uma exigência burocrática, mas sim corresponder a um projeto de compromisso do professor educador.
Consta na LDB n°9.394/96 no art.13, Inciso V, que são funções do professor “ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, alem de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, á avaliação e ao desenvolvimento profissional”. Percebe-se, portanto, que em lei, o planejamento é uma das funções do professor.
A avaliação também é fundamental para professores de qualquer etapa da Educação Básica.
Na LDB 9.9394/96 art.31 a avaliação na Educação Infantil é apontada como necessária para que o professor possa acompanhar e promover o desenvolvimento das crianças.
Vamos falar de alfabetização.
A alfabetização, nos dias atuais, persiste na repetição excessiva de exercícios visando a memorização de letras, sílabas para formação de palavras, frases e textos; e a assimilação da criança de que há uma ligação correspondente entre fala e escrita.
Com a necessidade de saber como se da o processo
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