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MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL

Por:   •  29/10/2017  •  Resenha  •  724 Palavras (3 Páginas)  •  346 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL

Fichamento de Estudo de Caso

Karlúcio Corrêa dos Santos

Trabalho da disciplina Cadeia de Suprimentos

                                                                 Tutor: Prof. Roberto Tarantino

Rio de Janeiro

2017

Estudo de Caso: Ford Motor Company

Ford Motor Company

Estratégia de Cadeira de Suprimentos

REFERÊNCIA: Austin, Robert, Ford Motor Company, 2001

O artigo trata da segunda maior corporação industrial do Mundo com sede em Dearborn, no estado de Michigan. A Ford Motor Company espalhava-se com suas  operações por mais de 200 países com receitas de mais de 144 Bilhões de dólares e cerca de 370 mil empregados, apesar de ter receita com suas subsidiárias financeiras, o foco continuava a ser a fabricação de automóveis. Desde que Henry Ford a fundou em 1903, a companhia havia produzido mais de 260 milhões de veículos.

A segunda maior corporação industrial do mundo tinha preocupação em gerar uma redução drástica de seus custos de projeto e fabricação de automóveis; a batalha por vantagens competitivas na indústria estava rapidamente se tornando global.

A estrutura de suprimento teve um crescimento significativo ao longo dos anos 80 da mesma forma em que a companhia crescia. A Empresa era suprida por milhares de  fornecedores de materiais de produção em uma complexa rede de relações de negócios. O critério de escolhas dos fornecedores era basicamente a base de custo assim dando pouca importância ao custo total da cadeia de suprimento. Na década de 90 a Ford iniciou um processo de redução de números de fornecedores e iniciou-se uma preocupação com a cadeia de suprimentos.

Com isso a cadeira de suprimentos utilizada pela FORD começou a ser questionada pelo então diretor Teri Takai. Duas vertentes surgiram a partir deste questionamento, sendo uma defendendo “Integração Virtual” nos moldes da cadeia de suprimento da Dell já implantada e com excelentes resultados com a utilização da tecnologia de forma agressiva para diminuir o capital operacional. Uma outra vertente era mais conservadora, a qual acreditava que as diferenças entre a indústria automobilística e a de computadores poderiam trazer severas complicações no redesenho da cadeia de suprimentos, sendo a rede de fornecedores da FORD muito mais complexa do que a da DELL. Entre as vertentes a única concordância era que a TI poderia ser utilizada de forma significativa no fluxo de materiais e na redução de estoque. Porém a Estrutura de fornecimento que existia na FORD era muito complexa e lidava com muitos fornecedores.

Então um plano ambicioso de reestruturação foi iniciado em 1995 com o seu ápice no sistema de produção da FORD baseada na iniciativa FORD 2000. Um deles era o Sistema de Produção Ford (FPS) que integrado visava tornar as operações da Ford mais enxutas, aspirava nivelar e partir para um sistema puxado pela demanda, com produção sincronizada, fluxo contínuo e estabilidade em todo o processo.

Quando executava a montagem em sequência dos pedidos era possível dizer exatamente onde e quando certos componentes seriam necessários com antecedência, permitindo a redução dos estoques e adequação à demanda ou gerando uma previsibilidade.

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