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MEDICAÇÃO OPIOIDES

Por:   •  26/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.931 Palavras (12 Páginas)  •  219 Visualizações

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O PROBLEMA DA DOR

GISLANE EMERICK

CLEIDIANE SANTOS

MÁRCIA REGINA

MARIA FERNANDA

BRASÍLIA

OUTUBRO-2015


GISLANE EMERICK

CLEIDIANE SANTOS

MÁRCIA REGINA

MARIA FERNANDA

O PROBLEMA DA DOR

Trabalho apresentado a Professora Márcia Shultz,

da disciplina Psicologia Aplicada a Enfermagem,

da turma ENF4M1, turno matutino,

do curso de Enfermagem.

     

Faculdade LS

Brasília - 16/10/2015

 


INTRODUÇÃO

No seguinte trabalho será abordado o tema “O problema da dor”, tal como seus tipos, sua interação com algumas doenças e sua forte ligação com o psicológico do indivíduo.


CLASSIFICAÇÃO DAS DORES

 Toda classificação é tanto formal e esquemático, mas como existem certas características fisiopatológicas e clinicas que distinguem alguns tipos de dor, parece nos útil expor as classificações existentes.

                    Uma primeira é usada por Bonica no seu monumental tratado sobre manejo da dor (1953) e que ao considerar a origem do estimulo nociceptivo divide as dores em periférica, centrais e psicogênicas.

                     As dores superficiais, originada da pele, caracterizam-se por ser “em picada” ou “em ardência” e sua localização é bem definida.

                     Nas dores centrais, a disfunção que inicia a experiência dolorosa localiza-se em zonas do sistema nervoso central periférico. Segundo Tasker (1984), o termo “dor por desaferentação” designa um desconforto surgido ou em qualquer parte do corpo de onde os impulsos nervosos aferentes tenham sido parcial ou totalmente interrompidos.

                    A dor psicogênica, para Bonica, é aquela em que nenhuma lesão orgânica é encontrada.

DOR AGUDA

                   São as dores que todos conhecem  , de curta duração (minutos, horas, dias). As causas da dor aguda de dor aguda são geralmente  identificáveis e, como regras, agem através de um seguinte mecanismo:

.Lesão mecânica.

.Irritação química de tecidos.

.Queimadura.

.Estresse tecidual, como isquemia.

.Distensão aguda de vísceras ou de vaso sanguíneo.

.Espasmos de músculo lisos.

DOR CRÔNICA

                    Em termos simples, crônica é a dor que dura de quatro a seis meses. Mas, de fato, essa denominação “dor crônica” abrange muito mais que um sintoma prolongado. Expressa uma situação comum em medicina, bastante complexa em termos fisiopatológicos, diagnósticos e, especialmente terapêuticos, que amiúde põe em cheque o conhecimento e a paciência do medico.

TRATAMENTO

                  Os tratamentos são antidepressivos, analgésicos e anticonvulsivantes.

DOR NO PACIENTE COM CÂNCER

                   Em um levantamento feito em pacientes com neoplasia avançada, constatou que as três situações que eles mais temiam eram o abandono, a dispneia e a dor. Existem dois princípios que devem ser analisados na terapia desses enfermos: 1)Analisar a dor total; 2) Definir tão exatamente o quanto possível o mecanismo determinante da dor. A dor total corresponde ao conjunto de fatores emocionais, ambientais e sociais que podem incrementar e manter a dor, a depressão com seus diferentes componentes, a ansiedade, originada de várias fontes e a raiva por diferentes motivos.

                 Na dor nos casos de câncer, podem ocorrer casos de dor nociceptiva (metástase ósseas ou hepáticas), ou dor neuropática (plexopatia braquial ou lombar), elas podem depender da própria doença ou da própria terapêutica, então é necessário um planejamento da analgesia do paciente. Na abordagem da dor crônica cancerosa é utilizado um esquema analgésico em que o paciente avalia sua dor numa escala gradual de zero a dez, e a partir dessa avaliação junto com os outros sinais vitais são feitos os ajustes no regime terapêutico.

DORES PSICOGÊNICAS

                 Quando um paciente se apresenta com queixa de dor, em principio, há uma probabilidade de 50% de que seja uma dor psicogênica, ou seja, que não depende de uma lesão tecidual, atual ou pregressa. Alguns tipos de dor cônica estão ligadas a situações de estresse ou são mantidas por fatores emocionais. É importante saber de dois conceitos, o de “paciente propenso à dor” e o de “alexitimia”.

                 Nos indivíduos propensos à dor é possível evidenciar alguns traços importantes como: 1)Proeminência de culpa; 2)História de sofrimentos frequentes, seguidos de reveses e de intolerância ao sucesso; 3) Intensos impulsos agressivos não satisfeitos; 4) Aparecimento de dor diante de uma perda real ou ameaçada. A alexitimia por sua vez, caracteriza um distúrbio afetivo e cognitivo em que há uma pobreza da vida de fantasia, ao lado da incapacidade de identificar e descrever sentimentos.

DOR CRÔNICA E DEPRESSÃO

                  Uma alta porcentagem de pacientes com dor crônica apresenta depressão clinicamente evidente. Um dos problemas significativos é a negação de afeto e particularmente a raiva e dessa forma desencadeiam a depressão que geralmente é moderada ou grave. Há também a chamada depressão mascarada que se trata dos casos em que as alterações de humor são negadas e a manifestação do problema emocional é a dor. Esses são casos mais comuns em idosos, onde os mesmos perdem sua autoestima e reduz a expectativa de recuperá-la e assim resulta em depressão.

                  Há por fim a associação entre os antidepressivos e a depressão e a dor crônica, onde foi levantada uma hipótese da similaridade entre os sistemas neurotransmissores em ambos os transtornos.

TRANSTORNOS SOMATOFORMES

                  As características se dão através da existência de sintomas físicos que sugerem um distúrbio somático para o qual não existem anomalias demonstráveis ou mecanismos fisiopatológicos conhecidos. Há, por outra parte, a presunção de que os sintomas estão ligados a conflitos emocionais. Existem cinco transtornos somatoformes, o de somatização, conversão, dismórfico, doloroso e hipocondria.

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