MUDANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Artigos Científicos: MUDANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fama • 11/9/2014 • 1.352 Palavras (6 Páginas) • 375 Visualizações
INTRODUÇÃO
A concepção de infância dos dias atuais é bem diferente de alguns séculos atrás.
É importante salientar que a visão que se tem da criança é algo historicamente construído, por isso é que se pode perceber os grandes contrastes em relação ao sentimento de infância no decorrer dos tempos. Criança é hoje um sujeito social e histórico, constituído no seu presente, cidadão, portador e produtor de cultura. Já a infância passa a ser vista não mais como um tempo de desenvolvimento, mas como um tempo em si, tempo de brincar, jogar, sorrir, chorar, sonhar, desenhar, colorir… Ou seja, um tempo que incorpora tudo o que a criança é e faz nesse período de sua vida, um tempo em que ela vive como sujeito de direitos.
A IMPORTANCIA DO TRABALHO PEDAGOGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Na verdade, a infância é um direito inerente à criança, porém ainda há muitos casos em que a criança não usufrui deste direito. As grandes transformações sociais ocorridas no século XVII contribuíram decisivamente para a construção de um sentimento de infância. As mais importantes foram as reformas religiosas católicas e protestantes, que trouxeram um novo olhar sobre a criança e sua aprendizagem. Outro aspecto importante é a afetividade, que ganhou mais importância no seio na família.
Antes de discutir as questões da educação, propriamente dita, é necessário salientar que ela deve ser uma das prioridades das políticas públicas. Cabe a esta política assegurar educação básica para todos, crianças e adolescentes, tanto da população urbana quanto rural; garantir a qualidade do ensino; ampliar a capacidade instalada, com aprimoramento e modernização dos programas e serviços da educação infantil, para faixa etária de 0 a 6 anos de idade; ampliar programas educacionais auxiliares à educação escolar, com participação da família e garantir vagas e condições de acesso e permanência dos portadores de necessidades educacionais especiais, nos programas de educação infantil escolar e de formação profissional.
A LDB de 1996 trouxe um fato novo ao colocar a educação infantil (creche e pré-escola) como a primeira etapa da educação básica, começa a ficar visível nos documentos posteriores a ênfase na integração do cuidar e educar. A creche que antes estava sobre a responsabilidade da secretaria de Assistência passa para o setor educacional.
O Referencial Curricular Nacional para a educação infantil, criado em 1998, pelo Ministério da Educação, propõe a indissociabilidade das ações de cuidar e educar crianças de 0 a 6 anos idade, sem hierarquizar os profissionais ou a instituição que atuam com as crianças pequenas.
Cabe ressaltar que o cuidar e o educar como propostos no Referencial Curricular, “olham” para a criança em si mesma, objetivando o compromisso da família e da comunidade, mas ao mesmo tempo (des)responsabilizando o Estado por seu compromisso com as mesmas. Ao pensar que a sugestão do documento em questão procura estimular o “pedagógico” e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação infantil busca estabelecer um caráter “mandatário” nas suas proposições, é possível resgatar que estas não são políticas públicas para a infância nem possibilitam direitos, porém são consideradas como estratégias governamentais que estimulam “mudanças” fragmentárias, sem compromisso com a sociedade.
Toda educação tem objetivos a serem alcançados, vemos nos projetos pedagógicos, diversas habilidades e competências as quais as crianças devem adquirirem determinado período de tempo. Entretanto, para alcançarmos tais metas, precisamos compreendermos que necessitamos de algumas estratégias que nos auxiliaram nessa caminhada, entre tantas citaremos aqui o planejamento e avaliação.
O planejamento exige que, os conteúdos de ensino sejam transformados em habilidades, eles devem ser oportunizados ás crianças em forma de vivências, as quais podem serem vistas, tocadas, ouvidas, sentidas e manipuladas para somente então verem a ser situações de aprendizagem.O planejamento das atividades devem ser pensadas para que elas sejam aplicadas dentro do nível da criança.
Não podemos falar de planejamento sem falar de avaliação, avaliar não apenas medir, comparar ou julgar, a avaliação tem uma importância social e política no fazer educativo, essa importância esta presente em todas as estratégias avaliativas que adotamos.
Quando avaliamos não avaliamos só os nossos alunos, mais também estamos avaliando o nosso trabalho como professores. Por isso a importância do professor sempre pensar em seu planejamento de maneira lúdica, trazendo o brincar para sua aula, revezando entre brincadeiras com regras, brincadeiras de representação, cada brincadeira contribui para a formação e desenvolvimento da criança.
A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação. De um modo mais abrangente, a alfabetização é definida como um processo no qual o indivíduo constrói a gramática e em suas variações.
Existem vários método um dos mais antigos sistemas de alfabetização, o método alfabético, também conhecido como soletração, tem como princípio de que a leitura parte da decoração oral das letras do alfabeto, depois, todas as suas combinações silábicas e, em seguida, as palavras. A partir daí, a criança começa a ler sentenças curtas e vai evoluindo até conhecer histórias.
O educador que tem como finalidade principal a aprendizagem de seus alunos. Deve proporcionar uma sala de aula que lhes permita
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