Marketing De Relacionamneto
Dissertações: Marketing De Relacionamneto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 268086 • 18/3/2015 • 2.891 Palavras (12 Páginas) • 333 Visualizações
INTRODUÇÃO
Diante do contexto organizacional e do cenário mercadológico existente falar em concorrência, diferenciais competitivos, adversidades políticas, cultura, estratégias de valoração ao produto, marketing e muitas outras, é não menos repetir uma obviedade para as empresas e os empreendedores. Porém, essa obviedade ainda está muito longe de ser alcançada com eficácia e estabilidade aos negócios, sonho de qualquer administrador.
Nessa perspectiva nota-se cotidianamente a busca por estratégias diferenciadas que, por certo tempo, pode tornar o negócio mais lucrativo. Dentro dessa, cita-se o marketing de relacionamento que objetiva buscar uma relação mais próxima com o cliente, ou seja, conhecendo suas preferências, potenciais, limites e acima de tudo, cada particularidade do consumidor que frequenta seu estabelecimento comercial.
O relacionamento com o cliente tem despertado interesse pelas grandes empresas, principalmente varejistas, pelo potencial que tem em conseguir satisfazer as necessidades e com isso, buscar a retenção do freguês. Nessa perspectiva as pesquisas nesse tema voltaram-se aos varejistas de potencial. Por outro lado, pouco se discute o marketing de relacionamento e a satisfação do cliente nas empresas familiares, cujo tem uma relação mais próxima com o cliente. A título de exemplo, o próprio dono conhece a maioria de seus clientes e chama-os 4 pelo nome ou apelido que gostam de ser identificados, além do mais importante, conhece suas preferências, exigências e, as vezes, até mesmo sua família.
DÉCADA DE 50
A partir dos anos 50 nasce o marketing propriamente dito. Na Europa só foi aceito após a segunda Guerra mundial.
No inicio era o consumidor. Produzindo, colhendo e caçando para o seu próprio uso. Depois veio o comércio, trocando sobras entre consumidores. A essa ação, séculos depois, deu-se o nome de “Marketing”.
Portanto, consideramos que o marketing teve seu inicio desde que homem sentiu a necessidade de trocar aquilo que não possuía ou o que não conseguia produzir, desde a antiguidade.
Analisando a forma como estes processos de trocas ocorriam no período que antecede a Revolução industrial, encontramos pequenos comerciantes que possuíam um número limitado de clientes, podendo conhecer cada um deles profundamente. Com isso estabelecia-se naturalmente um relacionamento de confiança entre o comerciante e os seus consumidores. O comerciante entendia perfeitamente as necessidades de seus clientes, podendo oferecer a eles um tratamento personalizado. O dono de um pequeno armazém, por exemplo, conhecia as preferências de cada um de seus clientes, podendo avisá-los pessoalmente quando recebia alguma mercadoria que fosse de seus interesses.
Na década de 50 quando as empresas do período pós guerra viam-se com grandes dificuldades em desovar os estoques de seus pátios e forçosamente entenderam que antes de bons produtos ou ótimos argumentos de venda é necessário atender as necessidades do ser humano. Deixou se para trás as falsas ideias e o falso marketing que ofereciam qualidade acima da realidade dos produtos, serviços inexistentes e supremacia diante dos concorrentes de desempenho bem superiores, trocando a realidade pela fantasia de maquiagem e artifício. Na década de 50 vivia se o marketing de massa.
DÉCADA DE 60
O Marketing no Brasil teve seu inicio no final da década de 60, a palavra Marketing circula no Brasil com quase a mesma frequência e intensidade que expressões como democracia. O Marketing no Brasil demorou a ser conhecido, ao ano de 1986, Marketing era visto como uma espécie de rito secreto.
Seu impulso trata da revisão do marketing dos anos 60 e a adaptação dos conceitos, técnicas e pontos de vista do marketing ao presente, quando o marketing embora considerado a única função de criação de demanda da empresa não pode preencher este papel apropriadamente num mercado maduro.
O marketing dos meados de 1960 possuía a conotação de estratégia de demanda. Uma característica básica desta abordagem é a administração do marketing mix, o qual consiste na integração dos vários elementos do marketing - produto, preço, promoção e distribuição - de modo a conquistar um mercado promissor, isto requer uma administração de marketing que objetiva refinar o sistema de criação de demanda através da incorporação de pontos de vista sistêmicos, e descobertas das ciências do comportamento. Com efeito, empresas orientadas para o marketing fabricantes de bens de consumo durável tais como automóveis, utilidades domésticas e câmeras, assim como outras gerenciais limitados de forma a se transformar em vencedor.
Orientados por seus planos estratégicos claramente definidos, as empresas estabeleceram unidades estratégicas de negócios com o objetivo de se tornarem vencedoras, definir os negócios em questão, estruturar um negócio ou produto “estrela” com base no portfólio de produtos, cultivar árvores geradoras de dinheiro e colher os frutos, e tentar alijar a escória empresarial do campo de batalha.
Os conceitos e abordagens que se originaram da estratégia de competição incluem o princípio da participação de mercado, isto é, a correlação entre a fatia de mercado e o lucro: o impacto da experiência, tais como o efeito da curva de experiência: os vários conceitos de portfólio: as fórmulas de competição baseadas na posição de recursos empresariais, tais como as estratégias de liderança, imitação, especialização por nichos, ou desafios ao líder: as estratégias genéricas de concorrência, como as de volume e liderança em custos, diferenciação, concentração; e grupos estratégicos.
Foi na década de 60 aproximadamente, que os Estados Unidos criam o código do consumidor. Um marco histórico, o consumidor sendo protegido por leis. Empresas que deixavam as reclamações de lado de seus clientes, começam a ser cobradas pelos consumidores, tendo que responder pelas reclamações e exigências do consumidor.
Década de 70
Nos anos 70 destacou-se o fato de surgirem departamentos e diretorias de marketing em todas as grandes empresas. Não se tratava mais de uma boa ideia, mas de uma necessidade de sobrevivência.
...