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Max Weber

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Por:   •  22/9/2014  •  1.028 Palavras (5 Páginas)  •  238 Visualizações

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Max Weber

"Não se teria jamais atingido o possível, se não se houvesse tentado o impossível.”

Maximillian Carl Emil Weber (Erfurt, 21 de Abril de 1864 — Munique, 14 de Junho de 1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Criou obras fantásticas como "A ética protestante e o espírito do capitalismo" onde ele trouxe uma grande reflexão entre capitalismo e religião. Além de tudo isso, trouxe para a administração o conceito de burocracia.

O aparecimento da burocracia coincidiu com a despontar do capitalismo, graças à economia de tipo monetário, o mercado de mão de obra, o surgimento do estado-nação centralizado e a divulgação da ética protestante (que enfatizava o trabalho como um dom de DEUS e a poupança como forma de evitar a vaidade e a ostentação).

As burocracias surgiram a partir da era Vitoriana como decorrência da necessidade que as organizações sentiram de ordem e exatidão e em função das reivindicações dos trabalhadores por um tratamento justo e imparcial. O modelo burocrático de organização surgiu como uma reação contra a crueldade, o nepotismo e os julgamentos tendenciosos e parcialistas típicos das praticas administrativas desumanas e injustas do inicio da Revolução Industrial. Na verdade, a burocracia foi uma invenção social aperfeiçoada no decorrer da Revolução Industrial, embora tenha suas raízes na Antiguidade Histórica, com a finalidade de organizar detalhadamente e de dirigir regidamente às atividades das empresas com a maior eficiência possível. Rapidamente, a forma burocrática de Administração alastrou-se por todos os tipos de organizações humanas, como indústrias, empresas de prestação de serviços, repartição publica e órgãos governamentais, organizações educacionais, militares, religiosas, filantrópicas etc., em uma crescente burocratização da sociedade. O século XX representa o século da burocracia. A organização burocrática e monocrática e esta sustentada no direito de propriedade privada. Os dirigentes das organizações burocráticas – sejam os proprietários ou não - possuem um poder muito grande e elevado status social a econômico. Passaram a constituir uma poderosa classe social.

A respeito dessa nova classe de dirigentes, Burnham parte do principio de que nem o capitalismo nem o socialismo terão longa duração. O sistema do futuro será o gerencialismo (managerialism) e a nova classe dirigente do mundo serão os administradores. O capitalismo, no sentido de propriedade esta ultrapassada e tende a desaparecer, constituindo apenas uma pequena fração no tempo da historia humana. A classe dos gerentes conduzira a uma Revolução Gerencial e, com ela, a uma sociedade dirigida por gerentes, isto e, por administradores profissionais. Segundo ele, o capitalismo esta com seus dias contados devido a sua incapacidade de resolver os grandes problemas a humanidade, como o endividamento publico e privado, o desemprego em massa, a depressão econômica, a precária distribuição da riqueza etc. também o socialismo estaria falido e prestes a desaparecer. A classe operaria estaria se esvaziando e se tornando classe media. Os países socialistas estariam dominados por uma classe dominante, divorciada dos interesses do povo: os burocratas. O primeiro teórico das organizações foi inconstavelmente Max Weber que estudou as organizações sob um ponto de vista estruturalista, preocupando-se com sua racionalidade, isto e, com a relação entre os meios e recursos utilizados e os objetivos a serem alcançados. A organização por excelência, para Weber, e a burocracia.

A Teoria da burocracia desenvolveu-se na Administração ao redor da década de 1940, em função dos seguintes aspectos:

1 - A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como da Teoria das Relações Humanas, ambas oponentes e contraditórias entre si, mas sem possibilitarem uma abordagem global, integrada e envolvente dos problemas organizacionais. Ambas as teorias revelam dois pontos de vista extremistas e incompletos sobre a organização, gerando a necessidade de um enfoque mais amplo e completo, tanto da estrutura como dos participantes da organização.

2 - Tornou-se necessário um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como o comportamento dos membros dela participantes, e aplicáveis não somente à fábrica, mas a todas as formas de organização humana e principalmente às Empresas.

3 - O crescente tamanho e complexidade das Empresas passaram a exigir modelos organizacionais mais bem definidos. Alguns historiadores

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