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Maximo Relato

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Por:   •  4/10/2014  •  530 Palavras (3 Páginas)  •  211 Visualizações

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Cordel feito pelo idoso

O doce perguntou para o doce

Qual é o doce mais doce, e

O doce respondeu pro doce

Que o doce mais doce é

O doce de batata doce

Luiza 59 anos

Relato feito por um universitario

Nasci e quando comecei a crescer, mamãe descobriu que havia algo diferente em mim. Os sons iam ficando cada vez mais distante, e as médicas diziam que um dia eu não poderia mais ouvir, eu fui crescendo como toda criança e um dia minha mãe me ensinou que eu era diferente de outra.

Acho que fiquei triste por que ela me pegou pela mão e me falou:” Quando Deus criou as pessoas desejou que cada uma nascesse com uma características diferente da outra, é isso que faz com que elas sejam únicas e assim ele as reconheceria facilmente”.

Ela me disse ainda “Algumas pessoas não podem ver o mundo e são chamadas de cegas ou deficientes visuais, outras não pode ouvir e por isso quando alguém a chamar de “surda” ou deficiente auditivo não estará.

Meu pai não acreditava que era diferente e meu irmão sempre achou que eu era especial, ele por isso me levou com ele pra todos os lugares aonde ia, e me apresentava a todos os seus amigos.

Cresci acreditando que podia fazer tudo o que meu coração desejasse, pois se não conseguisse era apenas por não ter habilidade para aquilo, sabia bem ser surda não era desculpa para desistir dos meus ideais.

A escola era meu lugar favorito, os livros, as revistas, mamãe me ensinou a ler e escrever quando tinha apenas 5 anos e todos ficaram admirados com minha influencia para ler e escrever. Fiquei muito triste quando virei adolescente, porque começaram a me achar diferente e não me convidaram mais para fazer parte da turma, não me deixaram participar dos grupos de trabalho. Minha mãe disse que quando somos crianças temos uma coisa chamada inocência que não nos deixa enxergar as diferenças, para as crianças todas as pessoas são iguais, elas não tem diferenças.

Ela me falou que quando começarmos a ficar grandes temos dificuldades em aceitar algumas pessoas, mas que eu era perfeita pois Deus me criou assim então eu deveria me amar. Superei aquela fase, mas por onde passei as pessoas que me conheceram diziam que eu servir de espiração para suas vidas pois estava sempre feliz e sorridente e que eu sempre desafiava as dificuldades.

Quando cheguei na faculdade minha mãe foi estudar junto comigo. Ela sempre falou que foi para ajudar, mas que eu ajudei mais do que ela a mim. Ela dizia para as pessoas que eu lhe mostrei que mesmo que pensarmos que somos velhas demais para fazer algumas coisas devemos tentar pois não há limites de idade para vivermos.

A profissão que escolhi foi a pedagogia. Eu queria poder ensinar crianças para mostrar a elas desde pequenas que elas deveriam acreditar que poderiam fazer qualquer coisa desde que desejasse muito isso, e que as diferenças não são defeitos ou problemas, mas um jeito novo de realizar as coisas. Já participei de muitas atividades, viajei, conheci pessoas,

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