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Memorial Modulo 2

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Por:   •  11/11/2013  •  5.271 Palavras (22 Páginas)  •  1.399 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

CURSO TÉCNICO DE FORMAÇÃO PARA OS FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO

PROFUNCIONÁRIO

MÓDULO 2

EDUCADORES E EDUCANDO

Tempos históricos.

Trabalho apresentado ao Curso Profuncionário como requisito parcial para a obtenção do Título de Técnico em Infra–estrutura Escolar e Meio Ambiente.

Agosto - 2009

CAPÍTULO: 1- PARA QUE ESTUDAR E COMPREENDER A EDUCAÇÃO POR MEIO DA HISTÓRIA?

Em todo o país, a escola pública vive momentos de ressignificação de suas funções sociais, políticas e pedagógicas. A escola é o lugar para onde enviamos nossas crianças e adolescentes. Nossas crianças e adolescentes cada vez mais necessitam de orientações, estímulos de responsabilidades e de cidadania. Nossos adultos, aqueles que, por várias razões, somente agora tem acesso a formação escolar são nossos companheiros nesta tarefa coletiva.

De várias maneiras, hoje em dia, nós todos temos responsabilidades sociais em ações, enfim somos todos convidados a educar socialmente nós mesmos e a sociedade. Estamos nas escolas todos os dias. Convivemos diariamente com meninos e meninas, por isso vamos antes explicar dois significados: ensino escolar e educação. Quando falamos em educação, estamos falando de várias formas de apropriação de conhecimento. A educação é uma prática social de homens e mulheres e é adotada com o objetivo de socializá-los e humanizá-los. O ensino escolar caracteriza-se por práticas pedagógicas realizadas dentro da escola formal por meio da relação entre professores, funcionários e alunos. Todos nós nos educamos, coletivamente, por meio de ações, atitudes, vivências. As escolas fazem parte de um conjunto de instituição que compõem a sociedade. Por ex: as igrejas, os hospitais, o ministério público, etc. Observe que compreender quando, como e onde acontece a educação, pode nos auxiliar a ler o mundo e agir sobre ele, nos ensinou Paulo Freire.

A cultura de um povo, de uma civilização, sobrevive pelas práticas de recriação e de transmissão quando os mais velhos comunicam aos mais novos as suas tradições, rituais, crenças, cerimônias, festa e maneiras de falar, enfim, são formas de cultura.

A transmissão, as trocas, a socialização e a produção de alternativa para melhorar a convivência e o diálogo com o outro possibilitam que a cultura e a educação caminhem juntas. Alguns acontecimentos são esquecidos rapidamente, outros permanecem na memória das pessoas. E a nossa capacidade de análise crítica e interpretativa que nos auxilia a compreender os processos de mudanças ou se estamos diante de processos de continuidade, e assim desvendamos os mecanismos que perpetuam as desigualdades sociais e econômicas.

O conhecimento adquirido contribui para que possamos exigir nossos direitos no trabalho, na escola, no supermercado, no ônibus, no posto de saúde, além de facilitar e aperfeiçoar a nossa participação nas decisões do conselho da escola, na associação de moradores do bairro e no orçamento participativo de nosso município. A história permite enxergar nossas raízes e compreender porque as civilizações, os povos, se organizaram de determinada maneira, o que foram e como se transformaram naquilo que são.

CAPÍTULO 2 - EDUCAÇÃO CONSTRUÍDA PELOS PADRES DA COMPANHIA DE JESUS.

A educação formal no BRASIL começa em 1549 com a chegada dos padres da companhia de Jesus. Por ordem da coroa portuguesa, os jesuítas celebravam os rituais religiosos nas aldeias. A corte portuguesa permitia que os indígenas hostis e rebeldes fossem aprisionados pelos portugueses, pondo-os ao seu serviço ou vendendo-os aos fazendeiros. Para executar um plano econômico de exploração, os portugueses impuseram os padrões da cultura européia e trataram de desprezar o modo de vida dos povos nativos. Tribos indígenas inteiras foram dizimadas, outras se rebelaram e resistiram, e outras se ocultaram. Era preciso mudar os hábitos e fazer com que os nativos assumissem comportamentos de civilizados. Os colonizadores ocultaram os seus direitos e negaram as suas identidades. As formas de resistências tanto dos índios como dos negros africanos foram duramente muito tempo reprimidas. Portanto, os processos de socialização e as práticas sociais tinham como princípios a transmissão dos valores.

A escola era necessária somente para alguns, os colégios, os seminários e os conventos criados pelos religiosos foram às primeiras escolas destinadas apenas a alguns. Os padres da Companhia de Jesus introduziram na colônia uma concepção de educação voltada para a manutenção das estruturas hierárquicas e de privilégios para alguns.

Pratique da Pág. 23.

Comente a situação atual dos indígenas em nosso país?

R-Hoje estão em menor número, a aldeias que ainda existe, ainda guardam as tradições do seu povo.

Como acolhemos as crianças e os adolescentes indígenas na nossa escola?

R - Eles são tratados com a mesma igualdade.

CAPÍTULO 3 – AULAS RÉGIAS: A EDUCAÇÃO DIRIGIDA PELO MARQUÊS DE POMBAL.

A educação escolar formal se desenvolveu quando houve a transplantação do modo português para a colônia. Para isso, temos de compreender as mudanças e as transformações econômicas, políticas. Nesse período, ocorreram várias manifestações de contestação do modo de enxergar o mundo, de expressar, de agir. Os filósofos e os cientistas pregaram que razão, acompanhada do raciocínio sistemático e rigoroso, era a forma de iluminar as ações dos homens.

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