Micotoxina E A Segurança Alimentar Em Soja Armazenada - RESUMO

UNIR - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

TECNOLOGIA DE GRÃOS E CEREAIS – 8° Período

Prof. Jean Carlos da Silva

Acadêmica: Michele A. Miquelini

RESUMO

OLIVEIRA, et al. As micotoxinas e a segurança alimentar na soja armazenada. Brasilian Journal of food technology. III SSA. Nov. 2010.

Sendo o Brasil um dos maiores produtores de soja do mundo, requer-se que as Unidades Armazenadoras sejam coerentes quanto a realização de todas as etapas de beneficiamento anterior a armazenagem, de modo que haja o mínimo de impurezas e materiais estranhos, que acarretam uma menor porosidade da massa de grão.

No presente artigo resumido, amostras de grãos de soja e respectivas impurezas foram avaliadas na recepção e na expedição de uma Unidade Armazenadora de grãos da região norte do Estado do Paraná na safra 2008/2009. As micotoxinas avaliadas no Laboratório de Análises Micotoxicológicas (LAMIC, em Santa Maria-RS) foram: aflatoxinas (B1, B2, G1, G2), deoxinivalenol, nivalenol, ocratoxina A e zearalenona.

Contatando-se que micotoxinas associadas aos grãos são uma das principais causas de não conformidade em relação a alimentos seguros e as impurezas e/ou matérias estranhas presentes estão associadas à sua maior incidência. Os resultados do autor, mostraram baixa ocorrência de micotoxinas em grãos de soja quando armazenados de forma correta. Sendo, a grande fonte de contaminação por aflatoxina e zearalenona, as impurezas e/ou matérias estranhas permitidas na legislação brasileira até o limite de 1%. Portanto, a legislação deve ser alterada para limite zero, de modo a garantir a melhor qualidade e segurança alimentar no grão de soja armazenado.