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Motivação E Luta

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Por:   •  28/4/2013  •  904 Palavras (4 Páginas)  •  630 Visualizações

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MOTIVAÇÃO (Cap. 9, p. 87 a 98)

O que é motivação?

Vamos conceituar motivação como o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance dos objetivos. A motivação está relacionada com metas futuras, é o que nos move em direção ao que desejamos.

Como explicar o que motiva os seres humanos? Se compreendermos o que leva uma pessoa a agir desta ou daquela maneira, poderemos influir em seu rendimento. O limite e a profundidade da questão foram delimitados pelas teorias dos autores que abordam a motivação de forma geral e organizacional.

Desde o século passado, as organizações vêm exigindo um novo perfil de trabalhador. Este novo trabalhador tem que ser disposto, satisfeito e estar em constante inovação para o bom desempenho de suas funções. Durante as décadas de 50 e 60, três teorias específicas foram formuladas. Ainda hoje são questionadas, mas são as explicações mais conhecidas sobre a motivação dos trabalhadores.

Outras teorias foram formuladas desde aquela época, mas elas representam os fundamentos sobre os quais as teorias modernas se desenvolveram, e continuam sendo referência para muitos profissionais. São elas:

1 - A Teoria da Hierarquia das Necessidades de Abraham Maslow

Desde que Abraham Maslow descreveu psicologicamente o ser humano através de sua Teoria da Hierarquia das Necessidades em 1954, nunca mais as teorias sobre motivação no ambiente de trabalho foram às mesmas.

Maslow afirma que cada ser humano é movido em direção à auto realização, e parte do princípio de que a motivação surge de um conjunto de necessidades que estão dispostas por ordem de importância, e pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da pirâmide estão às necessidades mais básicas - as necessidades fisiológicas, e no topo, as necessidades mais elevadas – as necessidades de auto realização.

Para Maslow, quando são satisfeitas as necessidades de primeiro nível, a pessoa passa para o próximo, e vai movendo-se em direção à necessidade do topo. Segundo ele, as necessidades fisiológicas estão no primeiro nível da pirâmide; são as necessidades básicas e de vital importância: a alimentação, sede, o sono e o repouso, o desejo sexual e outras necessidades do corpo.

Em seguida, vem a necessidade de segurança. Neste nível, as pessoas buscam estabilidade e proteção contra os danos físicos e emocionais. As necessidades sociais como a procura de associação, participação, aceitação, amor, etc., encontram-se no terceiro nível. Em seguida, está a necessidades de estima, que são aquelas que envolvem o próprio indivíduo, a forma como ele se vê e se avalia. Estão relacionadas com a autoconfiança, auto apreciação, status e consideração.

Por fim, as necessidades de auto realização são as que estão no topo da hierarquia. Nesse nível, o indivíduo procura a realização do próprio potencial e autodesenvolvimento.

A satisfação de cada nível é pré-requisito para que o nível seguinte influa no comportamento. A escalada da pirâmide não depende somente das condições oferecidas, mas também das condições de vida de cada pessoa.

As necessidades atuam sempre em conjunto, prevalecendo a mais elevada, desde que as inferiores estejam satisfeitas. Isso provoca no comportamento do indivíduo constantes mudanças, pois o que predomina é a necessidade mais intensa em determinado momento.

2 - TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG

Influenciado por Maslow, o também psicólogo Frederick Herzberg (in Robbins, 2005, p.134) desenvolveu a Teoria de Dois Fatores, conhecida também como teoria da Higiene‐Motivação. Em seus estudos, voltados diretamente

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