NEGLIGÊNCIAS EM TOMADAS DE DECISÕES
Por: MozeV • 29/6/2016 • Trabalho acadêmico • 1.508 Palavras (7 Páginas) • 191 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
RONICE CRISPIM
NEGLIGÊNCIAS EM TOMADAS DE DECISÕES
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO.................................................................................................4
CONCLUSÃO..............................................................................................................8
REFERÊNCIAS...........................................................................................................9
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo demonstrar a importância de gestão, conceitos e eficácia das teorias administrativas e econômicas nas organizações. A capacitação e eficiência de pessoal para desenvolvimento e crescimento da instituição para obter resultados planejados.
Os valores éticos, a politica adotada para as prováveis demissões de mil e cem funcionários e um importante facilitador de sucesso e das inovações nos negócios o sistema de informação.
DESENVOLVIMENTO
A crise financeira na Santa Casa de São Paulo vem se agravando há muitos anos como mostra o próprio informativo: Jornal da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Junho-99 nº 28, que apesar do SUS estar em dia com os pagamentos a tabela de repasse esta defasada há anos e isso gera um considerável prejuízo. Para tentar solucionar o problema e manter o padrão de excelência e qualidade nos atendimentos estão em negociação com o Governo Federal, Estadual dentre outros órgãos, e desde 1999, a Diretoria de Recursos Humano estava reavaliando o custo da folha de pagamento.
Com base nas webs aulas, vimos que Frederick Winslow Taylor introduziu métodos de trabalho, sendo a mais evidente foi à introdução de um departamento de planejamento, sendo este considerado como cérebro da empresa. Planejar tanto a estrutura física, financeira e de mão de obra, sendo este um calculo cuidadoso de volume de operação e do numero de funcionários necessários para manter essa atividade. Em qualquer organização, independentemente das dimensões, da organização social, do setor de atividade, há a necessidade de gerir pessoas, enquanto agentes de trabalho.
Mostra-nos o quão importante é ter uma organização com estrutura sólida e de credibilidade assim como a da Santa Casa de Misericórdia do estado São Paulo, uma instituição filantrópica e privada, sendo um dos mais importantes centros de referência hospitalar. Mesmo com essa imensa estrutura, vemos como é trabalhoso é manter uma empresa de pequeno, médio ou grande porte.
Devido à má administração e planejamento, uma auditoria feita na instituição mostra que o excesso funcionários por leito é três vezes maior que outras instituições. Mesmo com este excesso, os empregados estão trabalhando mais e as despesas com horas extras teve um aumento 349% segundo o relatório da auditoria externa.
Considerando que é necessária mão de obra para o bom funcionamento da instituição, a mesma considera a demissão dos colaboradores para equilibrar o déficit financeiro, Tratando de forma retrograda suas decisões, tendo em vista a clara negligência de seus administradores, o que contradiz os próprios valores descritos em seu site Respeito ao ser humano, Valorização dos colaboradores, Atendimento humanizado. Os dois primeiros valores citados ficam claros a todos e o atendimento humanizado, muitos entenderão como destinado ao paciente e ou cliente, mas em uma palestra de capacitação oferecida pela prefeitura de São José dos Pinhas – PR, José Carlos Alves Silva, secretário de Administração e Recursos Humanos diz que o aperfeiçoamento vai além de buscar a excelência no atendimento ao munícipe. “Capacitar é valorizar o servidor, é cuidar de quem cuida da população”.
Visto que a gestão de pessoas não deve ficar exclusivamente nas mãos dos especialistas, sendo fundamental o envolvimento dos demais gestores e chefias, pois estes poderão motivar os seus colaboradores nas estratégias organizacionais, desenvolvendo atitudes, expectativas e comportamentos fundamentais para a melhoria da organização. A empresa, sendo ela quem domina a forma de gestão e administração determina também quando deverão ser feitas as demissões de seus colaboradores cada um por seu motivo em particular, ou em massa no caso.
O que se vive na instituição são dias de angustia, os funcionários aguardam ansiosamente por uma definição, uma informação mais direta dos empregadores. No momento em que o individuo enfrenta um processo de desligamento ele sofre uma crise de identidade, pois o ser humano é, afinal, aquilo que ele faz. O desligamento causa um desconforto emocional muito grande acaba por perder suas motivações e seus objetivos. Portanto o significado do trabalho para as pessoas vai além da necessidade de sobrevivência, sendo elemento fundamental na construção da identidade. Entende-se por demissão a perda do emprego como um evento significativo na vida das pessoas, tirando do individuo seu emprego remunerado, contra sua vontade. É um processo que deve ser realizado cautelosamente nas organizações. As demissões sem critérios gerenciais sadios e que não são sustentadas por uma politica de Recursos Humanos de longo prazo, ainda que com a justificativa de “sobrevivência dos negócios”, representam uma das formas mais injustas e arbitrarias de demissão, que ainda é utilizada por um grande numero de empresas.
Henry Fayol, diz que: “O processo administrativo é: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.”. A economia, administração e gestão andam juntas, sendo difícil identificar se a instituição estava dentro desta sequencia, qual tipo de liderança a Santa Casa trabalhava.
No caso de uma demissão em massa acarretaria um grande impacto social e econômico, a Santa Casa de SP, teria seus gastos reduzidos, embora tenham que readequar do quadro funcional e estes mil e cem funcionários estariam disponíveis no mercado de trabalho, havendo então uma concorrência maior. E os empregadores por sua vez poderão manter a oferta de salário baixo.
Diante de um cenário nacional em que a saúde é a segunda área mais afetada pelos cortes do governo federal, a crise financeira na Santa Casa de Misericórdia
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