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Neo Ortodoxia

Por:   •  28/4/2016  •  Relatório de pesquisa  •  398 Palavras (2 Páginas)  •  436 Visualizações

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Neo- Ortodoxia

A teologia de 1920 a 1960

A Teologia Contemporânea teve realmente o seu início em 1918 com a publicação do Comentário de Romanos, por Karl Barth. Ele iniciou uma nova era na história da teologia, marcando a emergência de uma nova geração de teólogos e gerando o movimento da Neo-ortodoxia.

De modo geral a Teologia Contemporânea (ou a teologia no século xx) foi tanto uma reação ao liberalismo quanto uma herança dele.

A teologia deste período apresentou as seguintes características gerais:

1 – Desafiou seriamente o programa imposto pelo liberalismo e criticou severamente suas doutrinas. Por exemplo, a cristologia liberal havia feito do Jesus um Galileu agradável e romântico, feito à nossa imagem e não segundo à semelhança de Deus.

2 – Foram retomados os escritos dos reformadores, pois os teólogos neo-ortodoxos, e mesmo os existencialistas, tinham mais comunhão espiritual com Lutero, Calvino e Zwinglio do que com os teólogos liberais.

3 – Predominou o tópico teológico da revelação, pois a teologia liberal havia perdido o conceito de Palavra de Deus. A teologia deste período recuperou o conceito da revelação escrita como sendo uma Palavra de Deus baseada na afirmação de que sem revelação não poderia haver qualquer teologia significante.

4 – Tomou como base uma filosofia mista: Kiekergaard, Heidegger e Wittgenstein, e não em um só teólogo, como havia feito a teologia liberal.

5 – Uma das reações estranhas do período foi a teologia da morte de Deus, que se baseou num tipo de neo-humanismo baseado no modo de Jesus ter sido Homem em prol de outros homens.

6 – Foi um período de uma teologia intensamente bíblica, com muitos estudiosos do AT e do NT e muitas produções exegéticas sérias.

7 – Três aspectos da Teologia Liberal, entretanto, permaneceram nas teologias contemporâneas de modo geral;

7.1 – A Bíblia considerada normativa, mas não no sentido histórico da sua autoridade divina, mas no sentido doutrinário e do livre exame e interpretação;

7.2 – O conceito liberal de que a revelação era primariamente introspecção ou experiência humana – a experiência pessoal acima de dogmas e formulas lógicas;

7.3 – O conceito liberal de que a essência do cristianismo acha-se primariamente na experiência, ou no encontro existencial do ser humano com o divino, ao invés de se achar na Palavra de Deus e na obra de Deus em Cristo. A declaração e a prática da supremacia da existência (experiência sensorial) sobre a essência – tese desenvolvida e abraçada pelo existencialismo teológico.

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