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O ASSISTENTE SOCIAL NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

Por:   •  23/5/2015  •  Artigo  •  2.680 Palavras (11 Páginas)  •  293 Visualizações

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CARLA FLORES FERREIRA – RA – 7513580312

DISLAINE S. R. VENTURA – RA – 7513585295

REGIANE AP. P. LEITE – RA - 7958685538

O Assistente Social no Mundo Contemporâneo

Dourados – MS 08 de novembro de 2014.

INTRODUÇÃO

Os problemas sociais vêm crescendo de tal maneira no Brasil que se tem a necessidade cada vez mais de profissionais qualificados que analisam, elaboram, coordenam e executam planos, programas e projetos para viabilizar os direitos da população e seu acesso as políticas sociais, como a saúde, a educação, a previdência social, a habitação, a assistência social e a cultura. Esse profissional se chama assistente social.

Por se tratar de profissionais que estudam a realidade social e trabalham em sua maioria diretamente com a população, os assistentes sociais são importantes fontes de informação, inclusive para a imprensa. Esse profissional em seu cotidiano fica face a face com os problemas sociais, por isso são importantes na transformação e inclusão dos direitos sociais dos cidadãos.

Abordaremos também sobre a importância do profissional de Serviço Social na comunidade escolar, onde os conflitos têm aumentado a cada dia que passa.

O ASSISTENTE SOCIAL NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

O Serviço Social surgiu no Brasil na década de 30 e 40, através da Igreja Católica que tinha por objetivo expandir o seu cristianismo no país. Esse período também foi marcado pelo desenvolvimento econômico, social, político e cultural, houve o aumento da população urbana causando inúmeros problemas como o desemprego, a miséria, a violência dentre tantos outros, que agravou a desigualdade social, levando o Estado a intervir, e para isso precisou de um profissional qualificado, capaz de criar estratégias a fim de minimizar a situação e manter seu controle sobre as classes sociais. A função do assistente social naquela época era atuar no sentido de garantir ao trabalhador e sua família seus direitos trabalhistas, bem como o respeito às mesmas. A prática social estava baseada nos plantões, triagem, acompanhamentos, aconselhamentos, distribuição de auxílios, socialização através de grupos e engajamento em equipes multiprofissionais. Nessa época o Serviço Social era caracterizado pelo assistencialismo. Os primeiros profissionais de assistente social surgiram no Brasil a partir da influência européia por meio do modelo franco- belga que tinha como base de princípio o ato de servir o outro, como afirma Silva (1995, pag. 40):

O modelo franco-belga limitou-se, portanto, a uma formação essencialmente pessoal e moral sendo, nesse período, o Serviço social assumido como uma vocação, e a formação moral e doutrinária, enquanto cerne da formação profissional visou, sobretudo, formar o assistente social para enfrentar, com subjetividade, a realidade social

O assistente social tem como objeto de trabalho a questão social, o mesmo deve formular propostas para o enfrentamento dos problemas através de Políticas Públicas. É necessário nos dias de hoje que o mesmo seja um profissional que tenha competência para propor, negociar com instituições os seus projetos, defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e suas funções, que seja um conhecedor das Políticas Públicas e através destas abrir caminhos inserindo a população mais vulnerável aos serviços. Vale lembrar que o assistente social não é responsável para resolver todos os problemas, mas sim buscar meios para que tais problemas sejam solucionados, garantindo a defesa dos direitos sociais conquistados na Constituição de 1988, o mesmo deve ter olhar critico em relação às desigualdades que o mundo vive estar atualizado, sempre buscando conhecimentos sobre a profissão.

A função do assistente social deve ser direcionada a ações de proteção e amparo, criando oportunidades de desenvolvimento humano, social e econômico. Deve também atender as necessidades das famílias, desde os direitos básicos, como alimentação e moradia, oferecendo assim novas oportunidades. Temos uma sociedade submetida pelos interesses, onde os direitos sociais são para todos, mas que na realidade, não são disponibilizados, deixando a população mais carente a mercê da falta de saúde, falta de educação de qualidade, desemprego, falta de segurança, dentre outros, exigindo muito mais do profissional. As desigualdades sociais estão aumentando de maneira assustadora na sociedade. Aqui no Brasil, infelizmente quem é pobre tende a ficarem mais pobres, programas de renda foram criados pelo governo, exemplo do PBF (Programa Bolsa Família) com a finalidade de diminuir a pobreza, mas se olharmos na Lei de criação, verá que na realidade tudo funciona diferente, nos deparamos com pessoas usufruindo de um programa sem ao menos precisar, enquanto outras famílias estão usufruindo do programa sem ao menos precisar.

A corrupção só aumenta, políticos usam da má fé para conseguir o voto a qualquer custo. Hoje na sociedade em que vivemos ainda se confunde a assistência social com assistencialismo, infelizmente ainda deparamos com cidades, onde as chamadas 1º damas distribuem favores em troca de benefícios. O desafio é grande, pois a própria população está acostumada com esses favores, exigindo do profissional de serviço social um amplo conhecimento sobre as políticas Publica e estratégias para desligar as famílias definitivamente desse tipo de serviços. Para que haja mudanças na realidade social das pessoas vulneráveis, é necessário um acompanhamento através de projetos elaborados de acordo com as necessidades de cada comunidade. O processo é longo, e exige bastante do profissional. O profissional do Serviço social deve ter total conhecimento sobre o Código de Ética profissional e trabalhar conforme a Lei para viabilizar melhores condições para a sociedade.

Marilda Iamamoto (2001) diz:

´´(...) um dos maiores desafios que o Assistente social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um profissional propositivo e não só executivo. (2001:20)``

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