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O Alienista

Por:   •  11/7/2018  •  Resenha  •  879 Palavras (4 Páginas)  •  419 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Fichamento de Estudo de Caso

Elisa Plasse

Trabalho da disciplina: História da psiquiatria e da reforma psiquiátrica. Tutor: Prof. Cristiane de Carvalho Guimarães

São José dos Pinhais

2018

Estudo de Caso :

O Alienista

REFERÊNCIA: ASSIS, Machado de. (1979). O Alienista. In: Obra Completa. Vol. II, Conto e Teatro. Organizada por Afrânio Coutinho, 4ª edição, ilustrada. Rio de Janeiro, Editora Nova Aguilar, p. 253-288.

O conto O Alienista foi escrito por Machado de Assis, um dois maiores mestres da cultura brasileira, o autor é mestiço, filho de ex escravos, Machado de Assis é um escritor que usa uma linguagem simples, tem um conhecimento amplo sobre a cultura porém ele é uma pessoa que usa o sarcasmo e ironia. A obra trás a história de Simão Bacamarte, um alienista (psiquiatra), casado com dona Evarista, uma mulher que não chamava muito a atenção, tinha sua subjetividade estampada, uma maneira dinâmica de viver a vida. No reino português, Simão se instalou na cidade de Itaguaí no Rio de Janeiro, lá ele usa quase a cidade toda como cobaia para realizar seus estudos e descobrir o que é a loucura e o que é a razão. Quando Simão chegou na cidade ele abriu uma casa de orades (hospício) o que ficou conhecido como casa verde por ser uma mansão com a fachada pintada de verde.  

Os primeiros internos foram casos claros de loucura, mas com o passar do tempo ele foi mudando os critérios de loucura, para ele a partir desse momento, louco não é apenas aquela pessoa que “bate mal da cabeça”, e por exemplo: um homem que senta em frente a sua própria casa e fica admirando seu portão, e mostrando suas poses, pra Simão isso também era característico como loucura. Há pouco mais de 30 anos, a sociedade brasileira ainda vivia uma ditadura, especificamente na área da saúde mental havia uma sequência de violações de direitos, o abandono, a falta de liberdade e o tratamento cruel típico dos manicômios, contudo esse cenário sombrio criou um conflito ético para os profissionais da saúde mental.

A partir do momento em que tem essas percepções, Simão começa a prender muitas pessoas achando que elas são loucas, com tudo Porfírio chama a população que está revoltada, e todos vão até a casa verde para derrubar e acabar com a mansão. Como ele já imaginava que isso iria acontecer, sai na varanda da casa e com toda a frieza fala que a ciência é coisa séria e merece ser tratada com seriedade,  dizendo que não pode terminar com seus trabalhos , e sim precisa terminar com a loucura. A população fica enfurecida por ele estar prendendo pessoas que não necessitavam estar naquele lugar, visto que Simão não faria nada a respeito, resolvem ir marchando até a câmara dos vereadores e derrubam o governo instituído e por fim Porfírio se instala como representante e se torna o rei de Portugal, é aí que Porfírio domina a cidade e vai até a casa verde conversar com Simão Bacamarte, porém Porfírio se junta a Simão, mas sem interferir nos estudos do psiquiatra. João Pina, barbeiro, outro rival de Porfírio, vai instalar outra revolta, vai derrubar o Porfílio e se instalar como comandante, mas nada disso faz com que Simão não continue prendendo as pessoas na casa verde. Dona Evarista é colocada na casa verde por passar uma noite em claro pensando no vestido e joias que usaria na festa que aconteceria na cidade, este fato fez com que Simão achasse que era uma loucura, e a fechou na casa verde para realizar seus estudos. Por Simão ter essas percepções de loucura, ele acabou colocando na casa verde, setenta e cinco por cento das pessoas da pequena cidade.

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