O Assédio Moral

O assédio moral sofrido pelas docentes Lúcia e Helena, consiste em atos de humilhação repetitivos e prolongados durante a jornada de trabalho, que rebaixa, constrange, intimida, menospreza e ofende ambas as duas; cada uma na instituição de ensino na qual trabalham.

Esta atitude causa um sentimento de tristeza, revolta, mágoa, vergonha, sofrimento, raiva e perturbação. As gestoras das referidas instituições de ensino, através de atitudes sem ética e respeito tornam o ambiente de trabalho insuportável com o intuito de levá-las a perda da paz íntima e do emprego. Isso é muito grave e totalmente ilegal. Entretanto, casos parecidos como estes são cada vez mais comuns e isto pode estar associado à busca desenfreada pela produtividade, pelos resultados nas escolas, que resulta no estabelecimento de metas inalcançáveis e estimula a competitividade.

A polícia só deve ser acionada se ocorrer crime, do contrário, a reparação do dano moral é mesmo na área jurídica, é o que eu penso. As docentes Lúcia e Helena, agiram acertadamente.

O assédio moral é um tema bastante divulgado, mas pouco compreendido pelas pessoas. Tem muitos funcionários que não sabem que tem direito a requerer indenização na justiça pelos danos morais sofridos.

O assédio moral entre “educadores” e alunos quando acontecem é, na maioria das vezes de forma branda ou através de fofocas, mexericos.

A Escola deve fazer um trabalho de prevenção a fim de incentivar um ambiente harmonioso e solidário. Deve abrir canais para que as pessoas que estejam sofrendo assédio moral possam relatar por meio de caixa de reclamação, ouvidoria interna, ou seja, proporcionar reciprocidade para que o empregado possa narrar os acontecimentos no ambiente escolar.