O CONTRATO DE TRABALHO E A LEGALIZAÇÃO DAS EMPRESAS
Trabalho Escolar: O CONTRATO DE TRABALHO E A LEGALIZAÇÃO DAS EMPRESAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 27/9/2013 • 2.419 Palavras (10 Páginas) • 475 Visualizações
UNOPAR – UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
SISTEMA DE ENSINO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CIENCIAS CONTÁBEIS – 1º SEMESTRE 2013
RICARDO SCHWEIGHOFER DOS SANTOS
ead01117187
CONTEXTO EMPRESARIAL
GOVERNADOR VALADARES – MG
2013
RICARDO SCHWEIGHOFER DOS SANTOS
ead01117187
CONTEXTO EMPRESARIAL
Trabalho apresentado ao curso de Ciências Contábeis - Produção textual interdisciplinar individual, na UNOPAR – Universidade Norte do Paraná – Campus Governador Valadares – MG,
Orientador: - Ana Paula Pesarini Castilho - Tutora Eletrônica - Ciências Contábeis
GOVERNADOR VALADARES – MG
2013
CONTEXTO EMPRESARIAL
O mundo tem presenciado uma enorme mudança no cenário econômico nos últimos anos. Cada vez mais, pequenas e medias empresas surgem trazendo para o mercado novos produtos, serviços e tecnologias. Na medida em que a um crescimento dessas empresas, dificuldades também surgem, sendo assim o presente trabalho trás uma abordagem de mecanismos que auxiliam nas soluções de problemas e ajuda a compreender esse novo cenário empresarial atual proporcionando assim uma proposta de administração a fim que essas empresas possam se manter diante as dificuldades encontradas utilizando recursos viáveis a sua realidade. Nesta pesquisa vamos ver que todo o contexto empresarial, é influenciado por várias forças entre elas: gestão, planejamento, concorrência, competição, tendências de consumo, comportamento do consumidor, entre outras, o que torna o processo de tomada de decisão bastante complexo.
As organizações, sejam em suas formas mais primitivas até as mais complexas, permearam toda a história de nossa civilização e graças a elas que o homem conseguiu concretizar ideias que sozinho não seria capaz de realizar. Ao longo da evolução de sua história, o homem foi se tornando cada vez mais dependente dos laços que o uniam às organizações e entendê-las, como melhor por os recursos disponíveis para o alcance das necessidades individuais e do coletivo, tornou-se fundamental. Mas foi somente no início do século XX que estudos voltados para essa temática foram desenvolvidos, um deles pelo francês Henri Fayol que criou a teoria acerca das funções administrativas onde toda organização desenvolveria quatro áreas voltas para a sua funcionalidade operacional, planejamento, direção, controle e organização. Apesar das críticas a sua teoria, o pensamento de Fayol ainda é muito presente no ambiente das organizações contemporâneas.
• Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização.
• Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido.
• Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos.
• Coordenar/dirigir - A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.
• Controlar - Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas.
Diferente dessas funções, hoje se usa apenas: Planejar, Organizar, Dirigir ou Executar e Controlar. (no lugar de Comandar e Coordenar) Uniram-se essas duas funções porque o objetivo é o mesmo.
No inicio da consolidação de uma empresa existem conceitos que devem ser partilhados e entendidos por todos aqueles envolvidos na criação desta instituição e uma delas é o patrimônio. O patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa, física ou jurídica, que possam ser avaliados em dinheiro.
Do ponto de vista contábil, não são considerados os bens, direitos e obrigações que não têm valor econômico, quer dizer, que não podem ser avaliados em moeda. O contabilista pode controlar o dinheiro, os imóveis, as mercadorias, as contas a receber, as dívidas e demais bens, direitos e obrigações avaliáveis economicamente. Todavia, ele não se ocupará das relações familiares ou de amizade, do caráter, da dignidade e de outros valores que não se traduzam em dinheiro. O maior bem de um ser humano é a vida. Entretanto, como não apresenta valor monetário, esse bem não é controlado pela Contabilidade. O patrimônio é composto de elementos positivos e negativos. Os bens e direitos representam o aspecto positivo patrimonial. As obrigações, o aspecto negativo. Ainda que as dívidas superem os bens e direitos, o patrimônio existe. Os bens e direitos formam o ativo. As obrigações, o passivo exigível (ou simplesmente passivo).
No desempenho de suas atividades no contexto empresarial, as pessoas físicas e jurídicas podem contar com recursos provenientes de duas origens ou fontes:
1 - recursos próprios;
2 - recursos de terceiros.
A constituição de uma sociedade se dá por meio de recursos fornecidos pelos sócios para a formação do patrimônio da pessoa jurídica. Trata-se do capital social inicial, que representa recursos próprios. Igualmente, são recursos próprios os originários dos aumentos de capital mediante o ingresso de novos recursos. Os resultados positivos apurados nas atividades empresariais também representam recursos próprios, uma vez que não correspondem a obrigações. Portanto, são recursos próprios os decorrentes de receitas, lucros e ganhos obtidos pela sociedade em transações com terceiros, tais como os rendimentos auferidos com aplicações financeiras, aluguéis de imóveis próprios, lucro na venda de mercadorias e serviços. Parte dos lucros apurados pela pessoa jurídica é distribuída aos seus acionistas ou sócios, sendo o valor restante retido, na forma de reservas e lucros acumulados, para reinvestimento na empresa. A parcela não distribuída dos lucros permanece no patrimônio, como parte do capital próprio. No decorrer de suas operações, a empresa também poderá utilizar recursos de terceiros, oriundos de empréstimos e financiamentos, emissão de títulos de crédito representativos de dívidas, salários a pagar, tributos e contribuições a pagar. Os recursos próprios (capital próprio) são representados pelo patrimônio líquido e os recursos alheios (capital de terceiros) são representados pelo passivo exigível. A soma dos recursos de terceiros com os recursos próprios forma o capital total à disposição. A análise do patrimônio líquido e do passivo exigível nos permite identificar quais são as fontes ou origens de recursos que financiam as operações de uma empresa.
Um importante fato e que influencia muito no crescimento das empresas é a analise de mercado.
Analisar o mercado é visualizar a maneira de um negócio se concretizar no meio, considerando os consumidores, a concorrência e os fornecedores. E a forma mais comum de se fazer esta análise é por meio da pesquisa de mercado. Podemos considerar a análise de mercado é um dos componentes do plano de negócios que está relacionado ao marketing da organização. Ela apresenta o entendimento do mercado da empresa, seus clientes, seus concorrentes e quanto à empresa conhece, em dados e informações, o mercado onde atua. Ela permite ainda se conhecer de perto o ambiente onde o produto e serviço se encontram.
A pesquisa de mercado é fundamental para que o empreendedor tenha um bom desempenho nas diversas fases do seu negócio. Mais do que elaborar e aplicar um questionário, a pesquisa é um procedimento técnico que envolve as etapas de planejamento, implementação, tratamento dos dados, análise e interpretação. O grande desafio é conhecer e administrar todas as informações necessárias para a tomada de decisões que permitirão a sobrevivência e o crescimento da sua empresa.
É muito importante lembrar que pesquisa é sempre um investimento, mesmo que o seu retorno seja em longo prazo. Ao buscar permanentemente informações do mercado em que atua ou deseja atuar, o seu negócio certamente terá mais chances de se destacar e gerar maior lucratividade.
Nesta pesquisa vamos destacar também a demanda, a oferta e o equilibro de mercado. A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de um determinado bem ou séricos que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo. Essa procura depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor como o preço do bem ou serviço, a renda do consumidor e o gosto ou preferência do individuo. A curva de demanda é negativamente inclinada devido ao efeito conjunto de dois fatores: o efeito substituição e o efeito renda. Se o preço de um bem aumenta, a queda da quantidade demandada será provocada por esses dois efeitos somados:
a) Efeito substituição: se um bem possui um substituto, ou seja, outro bem similar que satisfaça a mesma necessidade, quando seu preço aumenta, o consumidor passa a adquirir o bem substituto, reduzindo assim sua demanda.
b) Efeito renda: quando aumenta o preço de um bem, o consumidor perde poder aquisitivo, e a demanda por esse produto diminui. Assim, embora seu salário monetário não tenha sofrido nenhuma alteração, seu salário “real”, em termos de poder de compra, foi corroído.
Definimos oferta como a quantidade de um determinado produto ou serviço que os produtores desejam vender por unidade de tempo. De maneira similar a demanda, a oferta depende vários fatores que serão analisados abaixo. A oferta depende do preço, admitindo quanto maior o preço, mais rentável será a sua venda. A oferta também depende do preço dos fatores de produção. Produtos que precisam de muitos fatores de produção são naturalmente mais caros, ao passo que aqueles que empregam poucos fatores de produção terão menor custo, por isso, maior oferta. Alterações no preço acarretam variações de lucratividade, relativa da produção e, consequentemente variações nos níveis de ofertas de diferentes mercadorias. Da mesma forma, alterações nos métodos e tecnologias de produção acarretam mudanças na lucratividade e na oferta de produtos e serviços. Além desses fatores, a oferta de um bem pode ser alterada em função do preço dos demais bens produzidos.
O equilíbrio de mercado ocorre quando a quantidade de produtos e serviços que os consumidores desejam comprar é exatamente igual à quantidade de produtos ou serviços que os produtores querem vender. Em outras palavras, não há excesso ou falta de demanda ou oferta. Existe coerência de desejos. Em mercados concorrenciais os mecanismos de preço tendem naturalmente ao equilíbrio.
O comportamento de ofertantes e demandantes no mercado não é uniforme. Em decorrência da própria dinâmica da economia do mercado capitalista, o poder dos diferentes agentes econômicos é também diferenciado. Veremos a seguir as características básicas dos principais tipos de mercado.
1. Concorrência perfeita – grande número de consumidores e ofertantes, tornando o mercado pulverizado de tal forma que nenhum comprador ou vendedor tenham condições de influenciar os preços ou o comportamento dos demais agentes, perfeito conhecimento do mercado, a começar pelo preço, por parte dos que o integram, perfeita mobilidade de recursos, ausência de entraves ao ingresso de novas empresas e homogeneidade de produtos.
2. Concorrência monopolística – grande número de empresas, fracas barreiras quanto à entrada e saída do mercado, pouca diferenciação dos produtos. Cada concorrente estabelece um produto único e ligeiramente diferenciado pela marca, embalagem, publicidade. A diferença é subjetiva.
3. Oligopólio – pequeno número de empresas controla a quase totalidade do mercado, forte bloqueio à entrada de concorrentes, concorrência pela diferenciação de produtos tendência à concentração de capitais através de fusões, tendência à formação de cartéis e à rigidez de preços.
4. Monopólio – existência de uma única empresa produtora de bens e serviços no curto prazo, não existem substitutos próximos, barreiras legais, tecnológicas e econômicas ao ingresso de concorrentes no mercado.
As diferentes estruturas de mercado estão condicionadas por três variáveis principais: número de firmas produtoras no mercado; diferenciação do produto; existência de barreiras à entrada de novas empresas. No mercado de bens e serviços, as formas e mercado, segundo essas três características, são as seguintes: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística e oligopólio. No mercado de fatores de produção, é definido as formas de mercado em concorrência perfeita, concorrência imperfeita, monopólio e oligopólio no fornecimento de insumos.
Devido à crescente responsabilidade social que devem assumir as entidades econômicas, surge à necessidade de elaborar e apresentar informação sobre as atividades relacionadas com essa responsabilidade. Este volume de informações agrupa aspectos do tipo social, ético, ambiental ou ecológico, e ainda tem recebido diversas denominações como “Contabilidade Social”.
A contabilidade social não só busca medir resultados no processo monetário, mas também toma o recurso humano desde a ótica humana vendo-o como um ser que sente e que tem necessidades a satisfazer. Ela aparece como uma necessidade da empresa de contar com informação pertinente para tomar decisões inteligentes com relação à gestão social, medindo o impacto da entidade na sociedade. Cada um dos tipos de informação que compõem esta contabilidade tem registrado outras ramificações da mesma, entre as quais se destacam a Contabilidade Ambiental, a Contabilidade dos Recursos Humanos e a Informação de Caráter Ético.
Hoje, as empresas refletem muitos índices que afetam de forma direta a sociedade e seus componentes, porque a sociedade vem sofrendo transformações profundas nas mais diversas áreas, as quais exigem informações confiáveis e principalmente transparência por parte das empresas para que elas possam atuar de forma mais efetiva e eficiente. Devido a isto, as entidades têm incluído a Contabilidade Social, ramo da contabilidade que incorpora distintos aspectos sociais, como a de recursos humanos, do meio ambiente e de caráter ético. São muitos os benefícios dados pela Contabilidade Social e a ideia é fazer com que as empresas se unam a ela, para que a Contabilidade Social consiga sua efetivação e êxito. Isto é possível se a organização adotar uma gestão eminentemente participativa, envolvente e comprometida com todas as camadas que formam o sistema social e organizacional. Os empresários, neste novo papel, tornam-se cada vez mais aptos a compreender e participar das mudanças estruturais na relação de forças entre as áreas ambiental, econômica e social.
Frente à constatação da importância de um bom modelo de gestão empresarial aliada a um sistema contábil transparente e ainda uma responsabilidade social de ambas as partes, como um fator primordial para o sucesso empresarial, destaca-se que nas empresas existe uma visão mais ampla com relação à sociedade e o mercado. Em presença dessa importância e com o intuito de sempre valorizar e expandir a profissão contábil. Espero que os objetivos do artigo possam ser atingidos. Apresentaram-se os conceitos e a importância das funções administrativas e como devem ser empregadas. Observou-se uma crescente tendência à valorização dos investimentos sociais e que a gestão empresarial seguido pelo contexto apresentado tende a ser uma gestão empresarial de sucesso.
Referencias Bibliográficas.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10º edição – Editora Atlas – 2009
Livro-Texto: SILVA, Monica Maria. Fundamentos da Administração. Editora Pearson Education do Brasil - 2013
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 3ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Livro-Texto: Vários Autores. Fundamentos Teóricos de Gestão. Editora Pearson Education do Brasil - 2010
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