O Caso Dos Exploradores De Caverna

FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE OURINHOS

CURSO DE DIREITO

OURINHOS

2012

FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE OURINHOS

CURSO DE DIREITO

O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS

Trabalho acadêmico apresentado à Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos como exigência parcial à aprovação na disciplina de Introdução ao Estudo do Direito.

Professora: Me. Vilma Aparecida de Lima

OURINHOS

2012

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................03

2. DESENVOLVIMENTO........................................................................................04

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................05

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA............................................................................06

1. INTRODUÇÃO

Uma história fictícia criada pelo professor Lon L. Fuller, muito usada por universidades para a introdução ao estudo do Direito, gerando opiniões diversas sobre o Assunto.

Conta à história de cinco membros da Sociedade Espeleológica (uma sociedade amadora de exploração de caverna), que após adentraram em uma caverna, houve um desmoronamento de terra, onde ficaram presos por vários dias.

Com a falta de alimento, um dos membros foi morto e servido para os demais.

Quando resgatados, foram processados e condenados a forca pelo assassinato do companheiro.

Recorreram da decisão, foram julgados por quatro juizes, expondo suas opiniões sobre o caso. Gerando também uma oportunidade de usar o modo crítico de cada estudante com suas diferentes exposições sobre a condenação.

2. DESENVOLVIMENTO

No inicio de maio do ano imaginário de 4299, cinco membros da Sociedade Espeleológica (organização amadorística de exploração de cavernas) entraram no interior de uma caverna de rocha. Quando estavam bem distantes da entrada, ocorreu um desmoronamento da terra, que bloqueou completamente, a única saída da caverna. Não voltando para suas casas, os familiares dos exploradores avisaram a Sociedade Espeleológica que encaminhou uma equipe de socorro ao local.

O trabalho de resgate foi extremamente difícil. Novos deslizamentos de terra ocorreram, e em um desses 10 operários morreram soterrados. Os fundos da Sociedade Espeleológica ficaram sem recursos, foi necessária uma ajuda do poder legislativo, e uma campanha de arrecadação financeira para a complementação dos fundos. A libertação dos exploradores só foi possível no trigésimo segundo dia, após sua entrada na caverna.

No vigésimo dia de resgate, foi descoberto que os exploradores possuíam um radio transmissor, o que tornou possível a comunicação entre os exploradores e o acampamento de resgate. Os exploradores perguntavam quanto tempo no mínimo, levaria o resgate. Os engenheiros responsáveis pelo salvamento responderam que o resgate levaria no mínimo dez dias. Com essa resposta os exploradores perguntaram a comissão médica se poderiam sobreviver mais dez dias sem alimentação, o presidente da comissão respondeu que era rara a possibilidade de sobrevivência, perderam a conexão do radio por oito horas, quando foi restabelecida Whetmore perguntou aos médicos se caso eles se alimentassem de carne humana, teriam chances de sobreviver.

A primeira hipótese recebeu uma resposta negativa e a segunda foi respondida que teriam grandes chances de sobrevivência alimentando-se de carne humana.

Os exploradores faziam várias perguntas as autoridades religiosas, judiciárias e médicas, querendo saber se era correto e moral o ato de comerem carne humana na situação em que se encontravam. As autoridades