O Caso Dos Exploradores De Caverna
Trabalho Escolar: O Caso Dos Exploradores De Caverna. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 1206 • 27/8/2013 • 1.199 Palavras (5 Páginas) • 498 Visualizações
O Caso dos Exploradores de Cavernas
Um grupo de espeleologos, formado por cinco pessoas, organizou uma expedição para exploração de uma caverna de calcário. Nos primeiros dias de maio de 4299 o grupo adentrou uma determinada caverna. O Sr. Roger Whetmore e seus quatro companheiros começaram a analise do local, quando ocorre um desmoronamento de pedras, ocasionando o bloqueio da única entrada. A Sociedade de Espeleologia e os familiares do grupo, organizaram um serviço de resgate que contou com a participação do poder publico e privado. Foram convocados todos especialistas para este tipo de trabalho. Como o local era de difícil acesso, demandou um esforço maior para se conseguir realizar o resgate dos aprisionados. Durante este trabalho, ocorreram outros desmoronamentos que vitimaram 10 trabalhadores.
Com o passar do tempo, as provisões se esvaíram e a fome era a maior preocupação do grupo. Com a descoberta de um instrumento de comunicação entre o grupo e o serviço de resgate, estabeleceu-se uma linha de contato para se ter a real situação do momento. O primeiro contato aconteceu no vigésimo dia do desmoronamento e o porta voz dessa comunicação foi o Sr. Roger Whertmore. Foram indagados os participantes do resgate de quanto tempo demandaria o salvamento, onde responderam que seria necessário mais 10 dias. O Sr. Roger Whertmore solicitou a presença de um medico para perguntar se grupo sobreviveria sem comida, durante este período. A resposta foi direta, NÃO. O Sr. Roger Whertmore voltou a se comunicar perguntado se eles suportariam consumindo a carne do corpo de um dos aprisionados e a resposta foi SIM. Ele solicitou a presença de um juiz, outro oficial do governo, um padre ou ministro para questão de decidirem tirar na sorte, aquele que serviria de alimento para os restantes.Nenhum representante da equipe de resgate se apresentou. Por sugestão do Sr. Roger Whertmore, foi usado como método de escolha, o par de dados que ele possuía naquele instante. Com o passar do tempo e percebendo que seus companheiros aderiram a sua idéia, Whertmore declinou de participar de tal acordo. O restante do grupo levou a cabo o pacto firmado que culminou com a morte de Roger Whertmore.
Passados trinta e dois dias, finalmente os sobreviventes foram resgatados e a morte do Roger Whertmore revelada ao mundo externo. Eles foram acusados de assassinato e levados a juízo.
O julgamento se deu no Tribunal de Primeira Instancia do Condado de Stowfield, onde após apresentação dos argumentos e fatos, foram ouvidas as apreciações dos juristas presentes. O Sr. C.J. Truepenny, na qualidade de presidente do tribunal, no inicio da sua apreciação do caso, citou a linguagem do estatuto vigente que diz: qualquer um que, de própria vontade, retira a vida de outrem, devera ser punido com a morte. Em virtude da complexidade do caso, solicitou clemência para os réus. O Sr. J. Foster, na qualidade de ministro, primeiramente ficou constrangido com a posição do presidente e declarou que sob a nossa lei estas pessoas cometeram um crime, então, nossa lei será condenada no tribunal do senso comum, não importando o que aconteça com os indivíduos envolvidos.Colocou que em seu entendimento, não acredita que nossa lei nos compele a conclusões monstruosas, que tais pessoas sejam assassinas.Toma a posição que a lei positiva e promulgada neste tribunal, incluindo todos os seus estatutos e precedentes, é inaplicável a este caso, e que deveria ser julgado com base na Lei Natural. Afirma que os réus estavam fora do estado da sociedade civil no ato de tirar a vida de Roger Whertmore.Por fim, analisando todos os aspectos do caso, considera os réus inocentes.
O Sr. J. Ting, na qualidade de ministro, afirmou ser capaz de dissociar os lados emocionais e racionais e decidir o caso, unicamente, com base na racionalidade. Não concordando que os réus fossem julgados pela Lei Natural, que é fundamentada na celebração de um contrato, que no caso em questão, daria poderes aos réus de consumirem o corpo do morto. Por estas considerações não lhe foi possível aceitar que estas pessoas estariam sob o Código Natural. Depois de analisar todas as implicações e duvidas que surgiram, declarou-se incapaz de proferir uma decisão do caso.
O Sr. J. Klein, na qualidade de ministro, ponderou que, no caso de condenação dos réus, a clemência poderá ser estendida pelo poder executivo. Em sua opinião ele perdoaria essas pessoas,
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