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O Contrato De Trabalho E A Legalização De Empresas

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Por:   •  2/10/2013  •  2.028 Palavras (9 Páginas)  •  330 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O mundo esta em processo de globalização, isto é fato, principalmente nos planos econômico, tecnológico e das comunicações, o que tem ocasionado diversas mudanças na gestão administrativa das empresas. No decorrer das mudanças, a organização deve estar afinada no tocante as suas estratégias, elas precisam ser claras, sustentadas por uma gestão com amplo envolvimento e participação. Uma organização que pretende ter de si mesma uma visão estratégica precisa levar em conta que há um fluxo de conhecimentos que afeta a produção como um todo.

Podemos afirmar que os seres humanos são a chave do sucesso ou insucesso das estratégias de uma organização. São eles que dão vida aos processos. Por isso, nas organizações de sucesso, o ser humano é visto como a única verdadeira vantagem competitiva sustentável.

Para que isso se torne peça central da gestão das organizações, é preciso focar as relações humanas no trabalho, a gestão de pessoas tem essa essência, ela defende que por intermédio desses comandos torna-se possível compreender a natureza das organizações e as reais possibilidades de melhoria, sempre baseado em um planejamento adequado.

A Administração de Recursos Humanos, é algo novo, tem suas origens no início do século XX, após o forte impacto da Revolução Industrial, porém sofreu mudanças e aperfeiçoamento durante o passar dos anos. Podemos citar o respeito mútuo, os “times” de trabalho e a delegação de tarefas, como alguns dos sucessos dessa ferramenta que atuam como facilitadores do trabalho em grupo. É importante lembrar que a gestão de pessoas visa à valorização dos profissionais e do ser humano, diferentemente do setor de Recursos Humanos que visava à técnica e o mecanicismo do profissional.

Quando falamos em administrar pessoas, falamos da convivência dos seres humanos que formam determinada empresa, é nelas que passam a maior parte de sua vida, prestando seus serviços. Pensando desta forma, podemos concluir que a produção de bens e serviços não pode ser desenvolvida por pessoas que trabalham sozinhas. Assim torna-se fundamental a realização de trabalho em grupos ou equipes.

Portanto, as empresas são formadas por grupos de pessoas e dependem delas para atingir suas metas. Já para as pessoas, a empresa é o caminho para a conquista de vários objetivos pessoais. Por este ponto de vista, afirmamos que o trabalho em grupo é necessário. É vital! Não podemos entender as relações profissionais como meros recursos produtivos, é preciso valorizar o trabalho em grupo.

Sabemos que, por lidar com pessoas, e por estas serem únicas, muitos obstáculos existirão. Portanto, cabe às pessoas utilizarem-se das mais adequadas práticas de relacionamento para extrair de seus colaboradores a energia que lhes dará lucratividade e perpetuação de seu capital. Deve-se procurar driblar particularidades que podem ser desmotivadoras para os colaboradores e transformar em estímulo para que se consiga trabalhar em harmonia e em busca da eficácia.

DESENVOLVIMENTO

Até pouco tempo a trás a área de recursos humanos atuava de forma mecanicista, na qual a visão do empregado prevalecia à obediência e a execução da tarefa e ao chefe o poder era centralizado. Atualmente o panorama é diferente, no lugar dos funcionários e chefes estão os colaboradores e os gestores. Para gerir pessoas não se pode mais ter uma visão mecanicista, metódica, é preciso discutir e entender as diferenças entre as técnicas obsoletas e as modernas juntamente com a gestão da inovação e do conhecimento.

Quando realizada da forma correta, a gestão de pessoas torna-se uma excelente vantagem competitiva, pois a empresa que tem funcionários satisfeitos funciona inteiramente melhor. .

Os avanços ocorridos nas últimas décadas têm levado as empresas a buscarem novas formas de gestão com a intenção de aprimorar o desempenho, alcançar resultados e atingir a missão institucional, somando esses fatores tem-se o pleno atendimento das necessidades dos clientes. Assim, podemos afirmar que o sucesso das organizações depende do investimento nas pessoas, identificando, aproveitando e desenvolvendo o capital intelectual. A real vantagem competitiva no mercado não está somente representada no financeiro ou nos altos investimentos em maquinário e tecnologias, mas sim nas pessoas que compõe a organização, que movimentam tudo isso no dia a dia.

Para o desenvolvimento desta nova visão do conceito de gestão de pessoas, de acordo com Chiavenato (1997 apud STADLER, 2009, p. 3), devemos perceber três características principais.

Pessoas como seres humanos – A organização (ou seus gestores) reconhece que as pessoas são profundamente diferentes entre si, dotadas de personalidade própria, com história pessoal particular e diferenciada, em busca de objetivos reais e mensuráveis, não sendo mais consideradas como meros recursos da organização.

Pessoas não apenas como recursos – A organização reconhece que os colaboradores são elementos que a impulsionam para a busca de resultados, e não como agentes estáticos. As pessoas gerenciam os outros recursos disponíveis, mas não são considerados como tal. Pessoas como parceiros – A organização reconhece e trata pessoas (corpo funcional) como parceiros, torna-os capazes de a conduzir ao sucesso. Como parceiros, as pessoas demonstram esforço, dedicação, responsabilidade, comprometimento.

O gestor de pessoas deve ter sempre uma perspectiva do que quer, ele precisa pensar o futuro, portanto faz-se necessário um planejamento estratégico que deixe os objetivos e metas bem claros. Para que isso ocorra é imprescindível a participação de todos que compõe a empresa, neste sentido o espírito de equipe é essencial. O gestor deve ser um facilitador para que as relações ocorram dentro dos princípios e missão da instituição. Certamente, este diferencial irá motivar as pessoas tornando-os parceiros e não apenas funcionários da empresa. Os funcionários não são apenas aparato técnico, são seres humanos dotados de inteligência, razão, emoção e sentimentos que precisam ser valorizados no seu contexto global, ao passo que eles são vistos como colaboradores, a empresa terá maior produtividade, pois eles estarão envolvidos com os resultados e metas da empresa.

Para garantir vantagem competitiva por meio das pessoas a empresa precisa investir em seu colaborador, tendo em vista que tudo que for feito no tocante as estratégias mercadológicas poderá ser copiado pelos seus concorrentes, exceto a capacidade de execução de seu pessoal a fim de implementar suas ações estratégicas. Para Lacombe (2005 , p. 263-272) algumas medidas

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