O DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Por: Mariana Pardo • 15/12/2020 • Projeto de pesquisa • 1.401 Palavras (6 Páginas) • 110 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
DOCENTE: Lucas Werlang Giradi
DISCENTES:
Aristóteles nasceu em Estagira, na Macedônia, em 384 a.C. Com 17 anos, partiu para Atenas e começou a frequentar a Academia de Platão. Por conta do local de seu nascimento o autor é chamado comumente de "o Estagirita".de origem aristocrática, causou admiração pela sua inteligência. No livro seu livro A Politica de Aristotles, ele demonstra em sua inteção investigar as formas e como o homem se encontra a felicidade, dentro do hambito da sociedade, formentava conhecimentos que iam de conhecimentos de Ética e Política até questões como o conhecimento da verdade e a formação das ideias.
Na intenção da obra “Ele levava à pesquisa esta abnegação que é própria do verdadeiro cientista que não chega à conclusão senão através de um longo exame analítico, está paciência que escapa às tentações dos resumos brilhantes e das conclusões a priori (...)”. Essas são palavras de Marcelo Prélot, escritor do prefácio que está presente na obra de Aristóteles, que evidência a dedicação do filósofo nos estudos e ilustra muito bem a intencionalidade do mesmo ao escrever “A Política”. Intencionalidade está que está interligada com o objetivo de investigar as formas de viver que levam o homem a felicidade, os modelos de governo existentes e a capacidade das instituições de proporcionar aos cidadãos uma vida feliz.
Ao falar sobre a existência humana e sua natureza, Aristóteles vai afirmar que o homem nasce para viver em sociedade, por tanto tem como dever envolver-se com a ciência política, pois ela é associada ao bem-estar individual e coletivo. A obra tem o objetivo de desenvolver uma teoria que apresenta os tipos de governo, formações e questionamentos que levam a conclusões de qual o melhor governo e a quem pertence a soberania do Estado.
A razão desse livro pode se resumir na estreita relação entre o Estado e o cidadão, pois com ela o autor estimula o leitor a criticar o poder designado a certos grupos, as definições do bem e do mal e a justiça. Assim, a obra é ao mesmo tempo descritiva, comparativa e crítica, tendo em vista que o seu senso de realidade, seus encontros com os aspectos cotidianos e seus elementos científicos, o que lhe transforma em uma doutrina com ideias transformadoras.
Inicialmente, o ator faz uma breve introdução, na qual divide as repúblicas em duas classes: a oligarquia, sob a qual se coloca a aristocracia, como sendo apenas um tipo de oligarquia, e a democracia, cujo nome permanece ligado a outra espécie de República. A oligarquia uns poucos quase sempre proprietários de terras, que controlavam a Cidade-Estado, em benefício próprio. Por outro lado, a Democracia que surgiu quando, devido o fato de que todos são iguais em certo sentido.
Aristóteles argumenta que o bem é o fim de toda ciência ou arte, onde o maior bem é o fim da política, que supera todos os outros. O bem político é a justiça, da qual é inseparável o interesse comum, onde muitos consideram a justiça, como se dizem em nossa ética, como uma espécie de igualdade. Sendo assim, explica como acontece a divisão de poder das repúblicas oligárquicas e democráticas, já que o Estado se compõe de dois tipos de pessoas os ricos e os pobres. Destaca como é estabelecido a igualdade de política, que não dependeria apenas da pessoa, mas também do patrimônio, além disso, de uma ordem e justiça quanto a um resultado a ser ganhado conforme a lei.
Aristóteles dúvida de que o Estado possa ser feliz sem uma boa disciplina e sem virtude. Portanto, observa que é necessário que as pessoas superiores não pretendem assumir a superioridade absoluta, pois conforme ele todos os Estados se diferem pela maneira que os poderes são distribuídos, sendo um dominado pelos ricos, um pelos homens de mérito eminente e por último pelo povo. A concorrência destas diversas pretensão será bem delicada, uma vez que, cada um resolvera o seu problema conforme seus princípios. Sustenta na sua obra, igualmente que o mérito tem justos privilégios. Logo, a probidade, principalmente, é uma virtude social que traz consigo todas as outras. Por outro lado, a maioria deve sobrepujar a minoria. Faz uma comparação, de que a maioria como um todo será mais poderosa, mais rica e melhor. Analisa que em tudo isso, não há nenhuma causa justa para dar a alguns o direito de mandar e para impor a outros a obrigação de obedecer. O povo retorquirá àqueles que querem, sob pretexto de superioridade quanto ao mérito ou à opulência, pôr-se à frente do Estado que a multidão, como é bem possível, reúne em seu seio, senão cada um em particular, pelo menos todos juntos, mais mérito e maior riqueza.
Segundo Aristóteles, os Estados democráticos ostentam acima de tudo a igualdade. Foi conforme isso que se pensou o ostracismo, que refere-se aqueles que violasse as regras políticas. O ostracismo tem como objetivo apenas deter e afastar os que tentavam contra a liberdade pública, na qual, distingue-se o os demais, na atual realidade a exclusão do cargo
público ou político, em Atenas ocorria de ser banido ou exilado. Aristóteles, buscar conhecer se o Estado mais bem constituído podem permitir-se utilizar desse mesmo remédio, pois nos governos viciosos, em que os monarcas só pensam em sua utilidade, é um recurso comum. Decerto, Aristóteles acredita que o Estado jamais precisaria usar de tal remédio, pois a dificuldade seria maior num Estado constituído.
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