O DESCARTE DE EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS DEVE SER SEMPRE TRATADO
Por: ke vinho • 25/10/2017 • Trabalho acadêmico • 906 Palavras (4 Páginas) • 342 Visualizações
[pic 1][pic 2]
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO
CAMPUS CATU
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO
O DESCARTE DE EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS DEVE SER SEMPRE TRATADO
Alunos: Ariana Santos, Beatriz Carvalho, Bruna Souza, Kevin Sousa, Maira Raiane Victoria Borges.
Prof. Ariadne Jambeiro
Disciplina: Tratamento de Efluentes
CATU – BA
2015
Existem leis no Brasil que regulamentam o descarte correto dos efluentes líquidos industriais para evitar que resíduos tóxicos e perigosos poluam e contaminem o meio ambiente, provocando muitas vezes desastres ambientais. A maioria das empresas conhece as legislações e buscam formas de atender a estas exigências. Quando uma empresa é multada, a solução às vezes não é tão difícil se colocada na mão de especialistas que estão acostumados a fazer adequações no sistema de tratamento para atender estas leis. Porém existe uma minoria de empresas que não fazem a lição de casa, ou seja, não tratam seus dejetos, porque acham que o gasto é muito grande, quando, na verdade, é o contrário, o investimento feito com ETE e custos operacionais compensam mais que levar multas. Mesmo assim, um dos grandes problemas enfrentados por elas é a tratabilidade de seus efluentes, que podem ser de vários tipos, dependendo do que a empresa produz o que requer tratamentos específicos, tornando-os mais complexos.
A legislação, por ser federal, estadual ou municipal, faz com que os parâmetros e diretrizes variem de um local para outro, prevalecendo sempre a mais restritiva. O parâmetro federal fica a cargo do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A aplicabilidade dos parâmetros depende de cada caso e de cada companhia de saneamento ou Secretaria de Meio Ambiente (Conama). Conama é o órgão ambiental brasileiro máximo, tendo, assim, maior influência que Estados e Municípios e sendo suas resoluções como soberanas. Máximo, tendo, assim, maior influência que Estados e Municípios e sendo suas resoluções como soberanas. Porém, se um Estado ou Município vier a adotar um parâmetro ambiental específico de forma mais restritiva, esse passa a valer acima ainda do que esteja especificado no Conama para aquela região, porque visa aumentar o controle e a proteção ambiental ou ainda combater uma irregularidade específica não prevista em âmbito federal.
No âmbito estadual, cada unidade da Federação tem suas respectivas companhias de saneamento, que podem ou não emitir parâmetros específicos de controle. Já no âmbito Municipal, cada Secretaria do Meio Ambiente pode ou não emitir normas específicas para o município, mas esses são casos menos frequentes e dependem de necessidades específicas. Em Estados onde os órgãos ambientais têm uma fiscalização ativa e operante, todos esses parâmetros são controlados com afinco. Já onde falta fiscalização, normalmente não é feito o controle ambiental e os despejos podem ou não estar sendo tratados. É comum deparar-se com casos nos quais o tratamento de efluentes industriais é deficiente (ou até inexistente) e o responsável pelos despejos não se interessa em corrigir essa situação até que venha a receber uma notificação de um órgão fiscalizador.
No setor onde se manipula produtos químicos altamente poluentes, o tratamento de efluentes se torna crucial, tanto em termos de consciência ecológica quanto em respeito às leis ambientais.
O principal problema ou dificuldade técnica que as empresas enfrentam no descarte de efluentes é a tratabilidade de determinados efluentes. “As indústrias químicas, por exemplo, possuem diversas linhas produtivas, e, portanto, geram efluentes específicos, que, muitas vezes, quando combinados, tornam o tratamento final muito mais complexo ou ainda efluentes que requerem etapas de pré-tratamento em locais e condições específicas.” Nas indústrias galvânicas, existem três linhas de efluentes: a ácida, alcalina sem cianeto e a alcalina com cianeto.
...