O ESTUDO DA DESIGUALDADE ESCOLAR
Por: caralho5 • 23/10/2017 • Trabalho acadêmico • 1.994 Palavras (8 Páginas) • 315 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CENTRO DE EDUCAÇÃO, LETRAS E ARTES
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 3º PERIODO
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
PROFESSOR DR.º: MARK CLARCK ASSEM
O ESTUDO DA DESIGUALDADE ESCOLAR
RIO BRANCO
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CENTRO DE EDUCAÇÃO, LETRAS E ARTES
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 3º PERIODO
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
PROFESSOR DR.º: MARK CLARCK ASSEM
CILNARIA MELLO
JAMAIRA SOUZA D’AVILLA
MARIA DAS GRAÇAS ARAÚJO
MARIA DO SOCORRO
LETÍCIA MENDES DA SILVA
O ESTUDO DA DESIGUALDADE ESCOLAR
Trabalho apresentado á disciplina de Sociologia da Educação II para a obtenção de conceito de nota da N2 do terceiro período de pedagogia da Universidade Federal do Acre/UFAC, ministrada pela Prof. Dr. Mark Clark Assem, como requisito de avaliação.
RIO BRANCO
2017
O ESTUDO DA DESIGUALDADE ESCOLAR
Foi iniciado em alguns países desenvolvidos nos anos de 1960 e continuam sendo realizados em estudos e comparativos, análises e mecanismos para identificar que afeta o rendimento escolar, e o que por ventura deram tais origens. A elaboração de políticas educacionais, na América Latina em 1990 mostrou uma melhora nos indicadores econômicos, mesmo assim a má distribuição de renda e a pobreza continuaram assolando grande parte da população. Esse estudo internacional latino-americano voltado sobre os fatores ligados ao sucesso de alunos nas escolas levou em conta o seu rendimento.
A América Latina é a região que tem a maior desigualdade de renda do mundo Tal fator possui grande peso no acesso e a permanência de alunos nas escolas. Durante a década de 1980 foram promovidos debates nacionais e internacionais, Acerca da qualidade da educação na sociedade como expectativas de interações que pudessem acontecem dentro das escolas ou no lar uma melhor maneira para a diminuição dos atrasos escolares e econômicos, foram desenvolvido políticas publica compensatórias como programas de diminuição de atraso escolar como, por exemplo, no México, Colômbia, Argentina, Chile mas por conta da pobreza a uma complexidade e existe-se não por menos mais duvidas em relação a eficácia das políticas implementadas, é fato. Portanto não nos resta imaginar formas de superá-las O autor nos mostra alguns exemplos de professores empenhados em ministrar da melhor maneira, mas ainda não se garante os resultados de ambas às partes despertando o aprofundamento sobre como realmente funciona tais fatores que “geram” desigualdade e o que realmente “gera” qualidade.
Quando se fala em igualdade, deveria entender que é o principio na qual reconhece a todos o mesmo direito à educação, igualdade também se refere a equivalência de duas quantidades, ou expresso de outra forma, á equivalência ao resultados. Então, igualdade/desigualdade é ao mesmo tempo um direito e um resultado.
A política que se volta para a igualdade e a que procura igualar o acesso a educação e busca a igualdade nos resultados, e desta forma essa política tende a ser de maneira errada, pois é vista como uma etapa quantitativa e de gestão.
Os termos igualdade, equidade e homogeneidade não podem ser vistas como sinônimo. Algumas das políticas atuais são calcadas para favorecer a igualdade, igualdade de direito e resultado. Outro conjunto de política reivindica a equidade que fundamenta políticas de desigualdade pelo tratamento diferencial da escola. Isso pode ser compreendido positivamente no sentido de da a cada um segundo suas necessidades, porem, existe algo negativo, pois fomenta o isolamento social e faz com que as pessoas tenham contato somente com um tipo de pessoas.
A homogeneidade está orientada por dois motivos, de um lado se pautava em da o mesmo a todos e dessa maneira procurou da o mesmo conteúdo a todos, no entanto, o principio de orientação curricular vigente não é o de formar uma população homogênea e sim de valorizar a diversidade, o que significa da a cada um segundo suas característica, embora se fale que os caminhos devem ser diferenciado, o que se avalia tende a ser a homogeneidade.
No entanto surge um novo problema, os estudantes que frequenta escolas com recursos mais escassos tem resultados mais baixos e os alunos que frequentam escolas que tem recursos mais abundantes tem resultados mais altos, nesse sentido, desigualdade não e mais entendida como desigualdade de renda e sim como diferença de rendimento ou sucesso acadêmico entre grupos de estudantes.
Quando se percebeu que a qualidade da educação era deficiente os governantes começaram a investir na melhoria da qualidade, esse reconhecimento foi de extrema importante, mas esta modernização trouxe certo retrocesso em relação à equidade. Em consequência, ao priorizar a qualidade e adotar medidas de gestão que foram aplicadas e descuidaram-se da preocupação com a igualdade. E assumiu- se a uma política de qualidade não tem relação nenhuma com a política de igualdade, e foi preciso ver que na massificação da educação a causa principal para que sua qualidade fosse vista como deficiente. E que qualidade e equidade eram igualar por baixo.
A desigualdade social é elemento cada vez mais presente no cotidiano da sociedade. O sistema educacional é fruto de um processo histórico, configura-se no bojo das relações sociais e de produção, que dividiram e ainda dividem a sociedade em grupos econômicos distintos e, ainda mais, estabelece uma relação entre classes sociais antagônicas.
O autor vem falar a cerca do estudo da desigualdade no sucesso educacional, em que, a educação moderna contém de maneira implícita uma promessa de funcionamento meritocrático de democratização fundada no mérito no qual é um sistema ou um modelo de hierarquização e premiação baseado nos méritos pessoais de cada individuo no qual se baseia no merecimento. Por isso, o fracasso escolar e as desigualdades educacionais ligadas á estrutura social sempre foram vistas como um escândalo que questiona essa promessa de igualdade social. Esta preocupação manifestou-se na publicação de uma série de estudos oficiais sobre o estado da educação.
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